Capítulo 8

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MARI

Eu me sinto muito animada!


Espreguiço-me depois de ter corrigido algumas folhas. A história se trata de ''Verdade ou mentiras''. Quem escreveu estava bem espirado.

Estou sozinha no escritório, Lauren e o pessoal saíram pra comer lanche.

Eu preferi terminar o trabalho.

Pego copo de café deixado

por Riven, e me pego lembrando-se do que aconteceu pela manhã.

-- Será que ele teve alguma namorada antes?

Embora Woo, não demonstra sentimento algum, se não a frieza dele.

-- Ah, no que estou pensando?! - brigo comigo em meu consciente.
Ainda sentia minhas costas doerem um pouco.

-- Bem que precisava de uma massagem. - falo assim que levo um susto com sua voz.

-- Que ideia estúpida foi de dormir no sofá.

-- Wooni! - exclamo vendo ele sentado me encarando.

-- Está se dando bem.

-- Claro.

-- Você passou a noite toda chorando.

-- Estava me observando? - pergunto.

-- Não.

-- Bem, mas o que aconteceu ontem te fez lembrar-se de alguém certo.

-- Como sabe?

-- Eu nem sequer consegui fechar meus olhos, por sua causa. Sua voz na minha mente me perturbava.

-- Deve sentir muito a falta de sua mãe? - pergunto ao ver a garota suspirar pensativa ao falar.

-- Estou envergonhada.

-- Não tem que se envergonha. Eu só podia ouvir o que estava falando.

-- Como assim?

-- Não consigo ouvir seus pensamentos.

-- Isso é um alivio.

-- O que aconteceu com ela? - pergunto.

-- Ela faleceu, quando tinha 20 anos. Quando ela foi diagnosticada do câncer os órgãos já estavam comprometidos, era tarde de mais. Depois que ela faleceu, a vida pra nós foi difícil, superar a perda. Mas conforme o tempo foi passando conseguimos superar, Rubin é minha única família agora.

-- Deve ter sido difícil pra vocês, sem os seus pais. - o comentou.

-- Como disse, conseguimos superar.

-- E seu pai?

-- Já o meu pai...

-- Ele deve ter outra família por aí. Nunca procurou saber se estávamos bem, nem sequer apareceu no velório da minha mãe.

O que me fez ter raiva dele.

-- É sua família, como ela era? Você ainda não me contou? -- pergunto ao ver lendo algumas folhas que estava sobre a minha mesa.

-- Não tenho. - ele me responde como se não fosse algo importante.

O QUE?

-- Alguma namorada?

-- Não. - respondo, sentindo mal por isso.

Por que... Nem eu sei.

Olho para a garota, seu rosto de preocupada, e faz querer rir.

A missão do anjoWhere stories live. Discover now