MARI
Eu me sinto muito animada!
Espreguiço-me depois de ter corrigido algumas folhas. A história se trata de ''Verdade ou mentiras''. Quem escreveu estava bem espirado.
Estou sozinha no escritório, Lauren e o pessoal saíram pra comer lanche.
Eu preferi terminar o trabalho.
Pego copo de café deixado
por Riven, e me pego lembrando-se do que aconteceu pela manhã.
-- Será que ele teve alguma namorada antes?
Embora Woo, não demonstra sentimento algum, se não a frieza dele.
-- Ah, no que estou pensando?! - brigo comigo em meu consciente.
Ainda sentia minhas costas doerem um pouco.-- Bem que precisava de uma massagem. - falo assim que levo um susto com sua voz.
-- Que ideia estúpida foi de dormir no sofá.
-- Wooni! - exclamo vendo ele sentado me encarando.
-- Está se dando bem.
-- Claro.
-- Você passou a noite toda chorando.
-- Estava me observando? - pergunto.
-- Não.
-- Bem, mas o que aconteceu ontem te fez lembrar-se de alguém certo.
-- Como sabe?
-- Eu nem sequer consegui fechar meus olhos, por sua causa. Sua voz na minha mente me perturbava.
-- Deve sentir muito a falta de sua mãe? - pergunto ao ver a garota suspirar pensativa ao falar.
-- Estou envergonhada.
-- Não tem que se envergonha. Eu só podia ouvir o que estava falando.
-- Como assim?
-- Não consigo ouvir seus pensamentos.
-- Isso é um alivio.
-- O que aconteceu com ela? - pergunto.
-- Ela faleceu, quando tinha 20 anos. Quando ela foi diagnosticada do câncer os órgãos já estavam comprometidos, era tarde de mais. Depois que ela faleceu, a vida pra nós foi difícil, superar a perda. Mas conforme o tempo foi passando conseguimos superar, Rubin é minha única família agora.
-- Deve ter sido difícil pra vocês, sem os seus pais. - o comentou.
-- Como disse, conseguimos superar.
-- E seu pai?
-- Já o meu pai...
-- Ele deve ter outra família por aí. Nunca procurou saber se estávamos bem, nem sequer apareceu no velório da minha mãe.
O que me fez ter raiva dele.
-- É sua família, como ela era? Você ainda não me contou? -- pergunto ao ver lendo algumas folhas que estava sobre a minha mesa.
-- Não tenho. - ele me responde como se não fosse algo importante.
O QUE?
-- Alguma namorada?
-- Não. - respondo, sentindo mal por isso.
Por que... Nem eu sei.
Olho para a garota, seu rosto de preocupada, e faz querer rir.
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A missão do anjo
RandomMari trabalhava num estúdio de gravação, até que ela foi mandada embora sem emprego, vida infeliz. Ela acaba sofrendo um acidente. Que o poem entre a vida é a morte em meus caos de sua vida,ela acaba se esbarrando em um anjo, a qual faz um trato...