Capítulo 10

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MARI

Paramos em frente à loja de roupas, depois de ter andado alguns quarteirão até sua devida casa que não era muito longe do serviço.

-- Ahaha... Hoje nos divertimos muito! - falou ele, ao parar.

-- Deu até pra ficar cansado!

-- Verdade. - comento ao rir.

-- Mas, nós tivemos um dia ótimo!! - Disse Riven.

-- Sim!!

-- Mari, se não se importa, quer sair de novo?

-- Tudo bem.

-- Valeu.

-- Então eu já vou pra casa. - falo pronta pra ir embora.

-- Tudo bem.

-- Obrigado por hoje, Riven. - agradeço ao despedir dele.

-- Tchau.

-- Tchau, vá com cuidado.

Prossigo andando, paro assim que deparo com ele encostando-se ao tronco da árvore observando. Continuo a andar sem olhar pra ele.

-- Então é aquele cara?

-- Sim. O que tem ele? - indago andando na frente.

-- Nada. - digo e encaro o garoto, que após me ver também ficou olhando.

-- Para de ficar encarando ele.
Assim você vai assustar. - brigo ao ver um sorriso sarcástico em seu rosto.

-- Escolheu justamente um jovem?

Paro, e ele faz o mesmo, fica me olhando confuso.

-- O que há com você Wooni?

-- Eu estou apenas perguntando.

-- Quem escolhe com quem vou ficar pra vida inteira sou eu, ok.

Ele ri.

-- Esqueceu, que seu tempo na terra esta contado.

Ele sempre acaba com minha felicidade. Pó! Eu nem posso sonhar.

-- Já entendi. - digo frustrada.

-- Que bom.

-- Ficou com ciúmes não foi?

-- O-o que? - gaguejo. - Não é nada disso!

-- Ah sim, sei. - Provoco e rio dele.

Quando voltei do encontro, peguei o celular e corri pro sofá a conversar com Jimi, a contar as novidades. Já o anjo, antes de ir embora ficou olhando, observando, enquanto digitava rindo.

-- Por que não contou que foi a um encontro?

-- Não há necessidade, de contar. - falo sem nenhuma importância, além do mais não somos namorados de verdade.

-- Esqueceu que temos um relacionamento.

-- Estamos apenas fingindo senhor San Wooni! - ele se cala por um momento.

-- Você parece muito feliz.

-- E eu não posso ser feliz? - digito assim que respondo sua pergunta.

-- Não. - respondi ríspido.

Não com aquele cara.

-- Vou resolver algumas coisas.

-- Tudo bem pode ir. - digo vidrado no celular. E ouço a porta se fechar, olho tendo a certeza de que ele saiu.

-- Jimi, eu fiz conforme você falou...

-- E ai o que aconteceu?

-- Ele praticamente ficou irritado, porque eu não contei que fui ao encontro, com um amigo.

-- Humm...

-- Ele está achando que tenho algo com essa pessoa.

-- Porém ainda não tenho certeza se ele gosta de mim.

-- Que saber?!

-- Ele tem ciúmes de você, deixa as coisas acontecer, uma hora ou outra ele vai dizer o que sente.

-- Valeu Jimi!!


WOONI

Não consegui pensar em outra coisa se não encontrar com aquele loiro metido. Andei pelas ruas procurando, sentindo a raiva incomodando-me. Dei sorte, ele estava sentado numa barraca de lanches, aqueles que vendem na rua. O garoto comia e ria vidrado com os olhos no celular.

Fique um tempo ali atrás daquelas plantas altas observando, pensando se era uma boa ideia procurar uma satisfação com ele, embora eu dissesse que era só um fingimento, não tínhamos nada a sério. Mas depois que soube que ela esta saindo com um cara, isso começou mexer comigo, não quero admitir, que a acho bonita, e não tenho coragem de dizer isso pra ela.

Respiro fundo.

Não vou perder a oportunidade de ter uma conversa com o garoto.

O garoto me encara assim que sento no outro banco.

-- Hoy, você é aquele cara que esteve da outra vez conversado com MARI!?

-- Sim.

-- Então o que veio fazer aqui?

-- Só dar um aviso.

-- Aviso?! - ele ri.

-- Fique longe da Mari.

-- Por quê? - ele pergunta num tom de deboche.

-- Você não é namorado dela.

-- Você... - não esperava por isso.

Não acredito que ela contou.

-- Viu. - afirmou o garoto assim que eu não tive resposta.

-- Você não tem direito de me obrigar a nada. - ele se levanta e me deu um cutucão no ombro.

-- Fique longe dela, o coração dela já pertence à outra pessoa. - retorno a avisar sentindo meu sangue ferver.

-- Com certeza não é o seu. - falou assim que passou por mim, com um olhar firme.

-- Seu... - cerro o punho. Quero meter um soco nesse garoto convencido.

-- Eu gosto dela, e vou conseguir seu coração. - afirmou o garoto.

-- Você pode fazer o que for, tenho certeza que no fim ela vai me escolher. - e saiu, me deixando ali plantado, com cara de idiota. Eu quis chama-lo de volta para responder.

Eu rio.

-- Se é assim que pensa que seja.

Que raiva de seres humanos! Ele tinha que cismar justo com a Mari? - meu pensamento e interrompido por aquele anjo.

-- Hoy, você parece bem agitado Wooni.

Olho para o céu escuro vendo trovejar por um minuto procura acalmar-me.

Maldito trovão.

-- Você gosta da garota, não é?

-- Não.

-- Por que há ciúmes em você?

-- Se está fingindo ter algo com a garota. - foi à vez dela.

-- Só não quero que ela se machuque. - me defendo.

A missão do anjoWaar verhalen tot leven komen. Ontdek het nu