Monday.

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Chuuya bebia o mais novo vinho que comprou de volta de sua viagem para o exterior. Cansado e jogado em sua poltrona, a grande janela de seu escritório estava aberta.

O céu estava estrelado, como todas as noites que ele tirava segundos para apreciar.

Ele despejou o vinho em sua taça até o meio. Balançou a taça com o líquido em mãos e bebeu. Suas pernas estavam cruzadas, um livro estava apoiado nelas. Uma coleção de poemas que ganhou durante a viagem.

Estava cansado. Cansado o suficiente para que no próximo gole e caía adormecido no chão e acabar estragando o belo vinho.

Ele esteve fora de Yokohama para uma reunião, e ele ficaria mais uma semana para poder descansar. Ele poderia voltar imediatamente caso quisesse, mas deu uma chance e ficou.

Ele suspirou e bebeu tudo que estava na taça sem hesitar. Encostou a taça na mesa e resgatou o livro que caía aos poucos do apoio de suas pernas.

Seu chapéu estava torto, na verdade, nem estava em sua cabeça. Um sentimento de preocupação subiu pelo seu corpo e o obrigou a si a ir procurá-lo.

Ele fechou e marcou a página do livro que parou, carregou consigo o litro de vinho. Bebendo um gole a cada 10 passos durante a caça ao seu chapéu.

De baixo do sofá. Acima da estante. De baixo da mesa. Do lado da TV. Na cozinha. No banheiro. No cabide do quarto. Na sacada.

No final ele não encontrou. Mas quando se deu conta, relembrou do momento que guardou o chapéu junto com o outro livro que ganhou.

Finalmente livre dessa preocupação, foi até o quarto onde estava sua mala e a abriu. Ali estava, seu precioso chapéu.

Ele verificou seus detalhes, e o pôs no cabideiro junto com seus outros chapéus em posição para serem usados.

E novamente, ele se esqueceu de algo. O álcool já subia sua mente. E o que esqueceu foi o litro que bebia durante a sua procura ao chapéu.

Retornou a sala onde lembra ter pegado seu litro do vinho após sair de seu escritório e começou a procurar tudo de novo.

Quando se agacharia para tatear o chão em busca do litro, batidas fortes que arrepiaram seu corpo soavam do lado de fora de sua porta.

Ele realmente não estava em sua casa, somente descansava em um apartamento durante um certo tempo até voltar a Yokohama. Porém, ele já começou a se arrepender de ter ficado.

— Verônica! Abra a porta! — Gritou um homem por trás com um tom de choramingo e voz rouca.

— Verônica? — Repetiu Chuuya e riu. Somente ignorá-lo seria o suficiente para que possa se cansar e ir embora.

Ele presumiu.

Todavia, o homem que gritava por uma mulher chamada Verônica não foi embora.

Ele caiu no sono na frente de sua porta.

Nakahara caiu no riso quando finalmente achou seu litro de vinho perdido. Na verdade estava por cima do balcão da cozinha onde passou por ele várias vezes.

Feliz por ter encontrado seu vinho, ele o tampou novamente com uma certa dificuldade e o deixou em seu próprio escritório.

Havia bebido demais, agora ele deve descansar seu corpo para ficar apenas mais uma semana neste apartamento.

Era cheiroso e limpo, Chuuya não ia desobedecer as regras de limpeza desse lugar, então evitava sujar e ser tão folgado.

A cama e os lençóis também eram extremamente limpos sem nenhum resíduo.

Ele descansava confortavelmente na cama prestes a cair no sono. Sua mente cansada também concordava com a cama macia e corpo pesado, ele simplesmente dormiria e-

— Verônica!!!!! Abra a porta... —

— Que porra? —

"verônica, open the door!"Where stories live. Discover now