Epilogo

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Voltamos para nossa cidade, tudo está como antes, a cura ainda não chegou aqui, de estar no oceano atlântico ainda, ficamos em casa esperando, a cura tem que chegar até aqui para Melissa voltar, temos que ver se vai dar certo ainda.

Se passou quatro dias, a nevoa aparece no horizonte, sou abraçada por Pietro na varanda, esperamos ansiosos enquanto ela se aproxima, respiro fundo a nevoa roxa sentindo meu corpo melhor.

- Acha que funciona? - Pergunta e eu dou de ombros sem saber.

- Gente? Porque estou trancada no quarto? - Ouvimos e eu corro para dentro, sigo para o meu quarto e assim que abro a porta eu a abraço, ela da alguns passos para trás e fica sem reação, choro em seu ombro. - Porque está chorando? Estou bem.

- Sente alguma coisa? - Pergunto segurando seu rosto, olho por ele e depois para os seus olhos, o cinza desaparece. - Responde.

- Opa, eu estou bem, apenas com algumas dores no peito, mas nada demais. Conseguiram a cura?

- Você não é mais um zumbi, então sim. - Falo e olho para seu pescoço, o sangue está seco. - Precisa de um curativo, Diogo a ajuda.

- Ei, obrigada. - Fala e eu dou um sorriso.

- Gente, vem ver. - Fala e eu desço as escadas, saio da porta da sala e olhamos para a rua, algumas pessoas estão se levantando e outras andando sem saber o que aconteceu. - Nossos pais.

- Devem estar no porto, a cura já passou pelo oceano. - Falo e Austin aparece dentro do carro.

- Vamos atrás dos nossos pais. - Fala e entramos.

Ando de um lado para o outro, o navio está ancorado, algumas pessoas saem e ficam perdidas, os carros estão destruídos, alguns policiais se aproximam e perguntam o que está acontecendo, eu olho para de onde eles estão saindo, vejo minha mãe e meu pai, corro até eles ignorando a dor em minha costela e os abraço.

- Finalmente. - Falo soltando meu pai e abraçando minha mãe, Austin o abraça e eu choro.

- O que está acontecendo? - Pergunta e eu a olho. - Filha, está suja, com hematomas, porque? - Pergunta e eu dou um sorriso.

- Vai saber. - Falo e ela beija minha testa, vou até uma viatura e ligo o interfone. - Todos precisam seguir para dentro, vão e esperem, logo irão saber o que aconteceu, apenas preciso que fiquem calmos.

- Como vai resolver isso? - Pietro pergunta depois de abraçar seus pais.

- Vamos para Washington, procurar o presidente que no momento pode estar em qualquer lugar do mundo.

- Precisamos fazer muitas coisas, ligar a energia, as antenas, para passar uma programação global.

- Normalmente isso tem na casa branca. - Fala Wren e eu a olho. - Eu estou bem, não se preocupe.

- Vão para dentro, iremos sair e depois voltamos, não se preocupem, Diogo e os outros vão ajudar vocês, nos ferimentos para ser mais exato. - Eles concordam e vão para dentro. - Vamos.

***

Andamos pela casa branca, alguns seguranças nos olham, eu ignoro já que estamos armados, vou para a sala de conferencia e Pietro arruma as câmeras, fico de pé na frente da mesma e amarro meu cabelo, ele faz um sinal de positivo e eu começo a falar.

- Sou Camille Vance, tenho 21 anos e irei contar hoje o que aconteceu e o porque estão como estão agora, no dia 1 de Agosto de 2021, a maior agencia de medicamentos do mundo armou um vírus para acabar com a população, isso era um plano para infectar todos e no fim repovoar o planeta. - Digo e enquanto falo Pietro passa vídeos e fotos. - Todos viraram zumbis, por isso estão com roupas rasgadas, mordidas e arranhões, eu e mais nove amigos fomos os únicos que ficamos bem por causa de uma cura que nosso amigo fez, desde então aprendemos a lutar e matar, confesso que matamos muitos de vocês, mas ou era isso ou eram nós, perdemos uma de nossas amigas, mas no fim conseguimos acabar com quem começou tudo isso e logo a cura estará no planeta inteiro. Peço para que todos mantenham a calma, iremos conseguir limpar o mundo e enfim vivermos novamente em paz.

A transmissão acaba e me apoio na mesa, sinto as mãos de Pietro em minhas costas, eu o abraço chorando, tento respirar fundo e agradecer.

- Tudo bem, vai ficar passando a transmissão, todos do mundo inteiro vão saber, vamos conseguir recuperar o mundo e cuidaremos de tudo.

- E imaginar que a Jes poderia estar aqui com nós...

- Shhh, não tínhamos recursos ou remédios para a ajudar, ela está em um lugar melhor. - Beija minha testa e saímos da sala, Pietro é prensado na parede e eu miro minha Ak para o segurança.

- Solta! - Mando e ele nega. - Mandei soltar!

- O que está acontecendo? - Olho para o lado e vejo o presidente. - Não acabou de ouvir? Ela salvou todo mundo!

- Não vou mandar de novo! - Falo e ele olha para o presidente, solta e eu vou para a frente de Pietro ainda apontando.

- Tudo bem, se acalme, é de onde? - Pergunta e eu olho para ele. - Tudo bem, chegou até aqui.

- Austin, era estagiaria na empresa. - Falo e Pietro abaixa minha arma.

- Pode me ajudar? - Franzo a testa. - Vocês são os únicos que sabem o que aconteceu, então precisamos de ajuda, para acalmar todos.

- Preciso ajudar todos da minha cidade...

- Eu entendo, não se preocupe, iremos ajudar, você estará no comando, ajude todos por favor, o que precisar é só me ligar.

- Estamos sem celulares no momento. - Informo guardando a arma em minhas costas novamente.

- Teremos câmeras, irei te observar. - Fala e eu respiro fundo. - Fica tranquila, vamos acabar com tudo, e tudo voltará ao normal.

- Realmente espero, quase morri inúmeras vezes, então vamos resolver tudo isso. - Digo e seguimos para fora, vamos limpar o mndo.

Devastated WorldWhere stories live. Discover now