Ele está com os fixados em mim, prestando atenção em tudo que digo.

- Você já ouviu falar que não se sente falta do que nunca se teve? - faço uma pergunta, e ele assente, mesmo sabendo que é retórica. - Se eu nunca conhecesse o amor, não sentiria falta dele quando acabasse. Mas aí você apareceu e... - eu devio meus olhos pra baixo. Ele pega minha mão e aperta, me incentivando a continuar.

- Quando a gente começou a se aproximar eu não percebi o quão rápido o que nós tínhamos evoluiu. Fiz de tudo para convencer a mim mesma de que eu não estava apaixonada por você. Porque eu não queria isso. - eu olho pras nossas mãos ainda unidas e prossigo.

- Eu não sei se meus pais chegaram a se amar um dia, mas desde que eu me lembro o casamento deles sempre foi um desastre. Eles discutiam o tempo todo e eu sei que isso fazia muito mal para eles dois. Assim como para as pessoas ao redor. Por causa da amargura e desgosto que eles sentiam um pelo outro, até a nossa relação de pais e filhos foi afetada e afastou a nossa família. Eu coloquei na minha cabeça que todos os relacionamentos em algum momento chegam a esse ponto. E eu não queria isso pra mim. Não queria uma relação igual a dos meus pais.

- Elise, você não é a sua mãe. E eu não sou o seu pai. - diz Tom em uma entonação doce e gentil. - E nós não vamos cometer os mesmos erros que eles.

- Eu sei. - eu digo, pela primeira vez realmente com convicção de nós dois faremos dar certo.

- Elise. - Ele se aproxima de mim, colocando sua mão na minha bochecha, e sinto nos seus olhos a ternura. - Eu estou apaixonado por você e por todas as suas pequenas coisas.

I'm love with you and all your little things. Meu coração palpitou. Essa frase é da música - Little Things - que é uma das minhas preferidas do One Direction. Será que ele ouviu músicas do 1D enquanto pensava em mim? 

Meus lábios se curvam em um sorriso. - Eu estou apaixonada por você. -  Seu rosto se ilumina. - e por todas as suas pequenas coisas.

Thomas Pollock

Olho para Elise dormindo ao meu lado e começo a relembrar o que aconteceu antes de ontem

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Olho para Elise dormindo ao meu lado e começo a relembrar o que aconteceu antes de ontem. Quando ela desceu e me deu um beijo, fiquei muito surpreso. Esperava tudo menos isso. Até conferi meu bolso, para ver se não tinha esquecido alguma coisa no apartamento dela e ela estava vindo me trazer;

Mas não. Ela queria se reconciliar comigo. Eu estava com saudade de ter seus lábios colados no meu, tocá-la, sem brigas e discussões.

Agora ela é minha namorada. Nem acredito. Estou tão feliz que quero gritar pro mundo inteiro. A observo um instante, encantado, antes de me levantar da cama. Vou até minha calça e alcanço minha carteira do bolso. Pego algo dentro dela que sempre guardei comigo. Uma lembrança e espécie de promessa.

Escuto o som dos lençóis se mexendo e me viro para ver Elise me olhando.

- O que você está olhando? - Eu olho para o papel que está na minha mão antes de entregar pra ela.

" Pare de procurar eternamente; a felicidade está bem a sua frente".

- O que é isso? - pergunta, confusa, levantando os olhos do bilhete.

- Há quatro anos atrás eu ganhei um biscoito da sorte em um restaurante chinês e essa foi a frase que eu recebi dele. 

- E por que você guardou ele todo esse tempo? 

- Foi o primeiro dia que eu te vi. - respondo.

- No Starbucks? - ela franze as sobrancelhas - Mas isso não foi há quatro anos. 

- Não foi no Starbucks. Quando a gente se conheceu lá eu já tinha te visto antes. - Ela parece surpresa. - Há quatros anos atrás eu te vi passar na rua no momento que li o bilhete. Acho que uma parte de mim acreditava que você era a felicidade que estava na minha frente, então guardei o papel comigo.

- Por que você não me falou isso antes? - questiona ainda surpresa.

- A sua primeira impressão de mim não foi das melhores. - Ela sorri, concordando. - E isso não ia me ajudar a te convencer de que eu não era um stalker. - completo, tirando um riso delas. 

- Então quer dizer que você acredita em destino? - fala ela e eu me aproximo dela apoiando as mãos na cama ao redor do seu corpo.

- Pode ser que sim.

Dou um beijo na cabeça de Elise e vou até o banheiro tomar um banho. Entro no box e sinto a água cair sobre meu corpo. Antes que eu perceba que alguém entrou, mãos rodeiam o meu abdômen. Sinto beijos no meu pescoço e me viro para ela que também está nua e com marcas da noite anterior.

- Bom dia de novo. - ela fala dando um sorrisinho.

- O dia não poderia começar melhor. - a puxo para um beijo faminto. Ela puxa meu cabelo e nos separo.

- Lise, quando você puxa meu cabelo assim eu... - ela me cala com outro beijo e puxa novamente.

Chupo seus peitos e ela geme alto. A encosto na parede e desço minha mão até seu clitóris, estimulando em seguida. Coloco dois dedos na sua intimidade, fazendo ela jogar sua cabeça para trás de prazer. 

Inicio movimentos vai e vem e acelero. Quando percebo que está prestes a ter um orgasmo, retiro meus dedos e abre seus olhos raivosos.

- Thomas! Eu estava quase lá. - ela reclama e sorrio de lado beijando seu pescoço. 

- Você só vai gozar quando eu estiver dentro. - a viro de e coloco meu membro em sua intimidade.

- Tom! - ela geme e aumento a intensidade. Assim continuo, aumentando cada vez mais até chegarmos ao orgasmo. Ela se vira para mim e nos beijamos novamente.

- Precisamos parar de transar sem camisinha. - alerto.

- Eu sei. - ela sorri de lado e continuamos a tomar banho. 

>>>

Depois que saímos do chuveiro, ela trocou de roupa e peguei uma bermuda moletom que já tinha deixado aqui. Fomos até cozinha e comecei a fazer nosso café da manhã, pois gastamos muitas energias logo após acordarmos.

Coloco as panquecas que fiz em um prato e levo até a mesa que está sentada. Não sei fazer muitas coisas na cozinha, mas me arrisco. Uma delas é panqueca.

- Hm, o cheiro está bom. - diz pegando uma para ela e espero ela experimentar. - O gosto também! - sorrio e começo a comer a minha também.

- É porque tudo que eu faço é bom! - lhe dou um sorriso.

- Ah, então, a partir de agora você é o meu escravo culinário. - diz me dando uma piscadela.

- Só se a recompensa valer a pena. - ela me lança um olhar significativo.

Ouvimos passos e olho para o lado quando Jasmine passa pela porta da cozinha. Elise parece confusa e para de comer a panqueca.

- Jas, o que está fazendo aqui? Era para você estar na escola. 

- Eu não passei bem hoje cedo. - ela abre a geladeira e pega um suco de laranja. - Bom dia para você também. 

- Bom dia. - murmuro e Lise também.

- Mas você está melhor? Tomou algum remédio? - Jasmine assente. Ela não parece bem, está meio pálida.

 - Tem certeza? - Elise tenta confirmar.

- Sim, é só eu comer um pouco que melhoro. - sorri fraco e sai da cozinha com uma fruta e seu copo de suco. 

Olho para Lise e ela está meio preocupada, porém continua a comer. 

- Fica tranquila, deve ser uma gripe ou algo assim. - falo para tranquilizá- la. 

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Meu destino favorito - Livro 1 da série Os FavoritosWhere stories live. Discover now