Livro 1 da série Os Favoritos
Para ele, paixão à primeira vista.
Para ela, raiva à primeira vista.
Romântico e determinado, ele quer conseguir conquistar o coração da amada. Porém, ele possui um segredo. Ele o colocaria em risco por ela?
Perseguida...
Ele está com os fixados em mim, prestando atenção em tudo que digo.
- Você já ouviu falar que não se sente falta do que nunca se teve? - faço uma pergunta, e ele assente, mesmo sabendo que é retórica. - Se eu nunca conhecesse o amor, não sentiria falta dele quando acabasse. Mas aí você apareceu e... - eu devio meus olhos pra baixo. Ele pega minha mão e aperta, me incentivando a continuar.
- Quando a gente começou a se aproximar eu não percebi o quão rápido o que nós tínhamos evoluiu. Fiz de tudo para convencer a mim mesma de que eu não estava apaixonada por você. Porque eu não queria isso. - eu olho pras nossas mãos ainda unidas e prossigo.
- Eu não sei se meus pais chegaram a se amar um dia, mas desde que eu me lembro o casamento deles sempre foi um desastre. Eles discutiam o tempo todo e eu sei que isso fazia muito mal para eles dois. Assim como para as pessoas ao redor. Por causa da amargura e desgosto que eles sentiam um pelo outro, até a nossa relação de pais e filhos foi afetada e afastou a nossa família. Eu coloquei na minha cabeça que todos os relacionamentos em algum momento chegam a esse ponto. E eu não queria isso pra mim. Não queria uma relação igual a dos meus pais.
- Elise, você não é a sua mãe. E eu não sou o seu pai. - diz Tom em uma entonação doce e gentil. - E nós não vamos cometer os mesmos erros que eles.
- Eu sei. - eu digo, pela primeira vez realmente com convicção de nós dois faremos dar certo.
- Elise. - Ele se aproxima de mim, colocando sua mão na minha bochecha, e sinto nos seus olhos a ternura. - Eu estou apaixonado por você e por todas as suas pequenas coisas.
I'm love with you and allyourlittlethings. Meu coração palpitou. Essa frase é da música - Little Things - que é uma das minhas preferidas do One Direction. Será que ele ouviu músicas do 1D enquanto pensava em mim?
Meus lábios se curvam em um sorriso. - Eu estou apaixonada por você. - Seu rosto se ilumina. - e por todas as suas pequenas coisas.
Thomas Pollock
Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
Olho para Elise dormindo ao meu lado e começo a relembrar o que aconteceu antes de ontem. Quando ela desceu e me deu um beijo, fiquei muito surpreso. Esperava tudo menos isso. Até conferi meu bolso, para ver se não tinha esquecido alguma coisa no apartamento dela e ela estava vindo me trazer;
Mas não. Ela queria se reconciliar comigo. Eu estava com saudade de ter seus lábios colados no meu, tocá-la, sem brigas e discussões.
Agora ela é minha namorada. Nem acredito. Estou tão feliz que quero gritar pro mundo inteiro. A observo um instante, encantado, antes de me levantar da cama. Vou até minha calça e alcanço minha carteira do bolso. Pego algo dentro dela que sempre guardei comigo. Uma lembrança e espécie de promessa.
Escuto o som dos lençóis se mexendo e me viro para ver Elise me olhando.
- O que você está olhando? - Eu olho para o papel que está na minha mão antes de entregar pra ela.
" Pare de procurar eternamente; a felicidade está bem a sua frente".
- O que é isso? - pergunta, confusa, levantando os olhos do bilhete.
- Há quatro anos atrás eu ganhei um biscoito da sorte em um restaurante chinês e essa foi a frase que eu recebi dele.
- E por que você guardou ele todo esse tempo?
- Foi o primeiro dia que eu te vi. - respondo.
- No Starbucks? - ela franze as sobrancelhas - Mas isso não foi há quatro anos.
- Não foi no Starbucks. Quando a gente se conheceu lá eu já tinha te visto antes. - Ela parece surpresa. - Há quatros anos atrás eu te vi passar na rua no momento que li o bilhete. Acho que uma parte de mim acreditava que você era a felicidade que estava na minha frente, então guardei o papel comigo.
- Por que você não me falou isso antes? - questiona ainda surpresa.
- A sua primeira impressão de mim não foi das melhores. - Ela sorri, concordando. - E isso não ia me ajudar a te convencer de que eu não era um stalker. - completo, tirando um riso delas.
- Então quer dizer que você acredita em destino? - fala ela e eu me aproximo dela apoiando as mãos na cama ao redor do seu corpo.
- Pode ser que sim.
Dou um beijo na cabeça de Elise e vou até o banheiro tomar um banho. Entro no box e sinto a água cair sobre meu corpo. Antes que eu perceba que alguém entrou, mãos rodeiam o meu abdômen. Sinto beijos no meu pescoço e me viro para ela que também está nua e com marcas da noite anterior.
- Bom dia de novo. - ela fala dando um sorrisinho.
- O dia não poderia começar melhor. - a puxo para um beijo faminto. Ela puxa meu cabelo e nos separo.
- Lise, quando você puxa meu cabelo assim eu... - ela me cala com outro beijo e puxa novamente.
Chupo seus peitos e ela geme alto. A encosto na parede e desço minha mão até seu clitóris, estimulando em seguida. Coloco dois dedos na sua intimidade, fazendo ela jogar sua cabeça para trás de prazer.
Inicio movimentos vai e vem e acelero. Quando percebo que está prestes a ter um orgasmo, retiro meus dedos e abre seus olhos raivosos.
- Thomas! Eu estava quase lá. - ela reclama e sorrio de lado beijando seu pescoço.
- Você só vai gozar quando eu estiver dentro. - a viro de e coloco meu membro em sua intimidade.
- Tom! - ela geme e aumento a intensidade. Assim continuo, aumentando cada vez mais até chegarmos ao orgasmo. Ela se vira para mim e nos beijamos novamente.
- Precisamos parar de transar sem camisinha. - alerto.
- Eu sei. - ela sorri de lado e continuamos a tomar banho.
>>>
Depois que saímos do chuveiro, ela trocou de roupa e peguei uma bermuda moletom que já tinha deixado aqui. Fomos até cozinha e comecei a fazer nosso café da manhã, pois gastamos muitas energias logo após acordarmos.
Coloco as panquecas que fiz em um prato e levo até a mesa que está sentada. Não sei fazer muitas coisas na cozinha, mas me arrisco. Uma delas é panqueca.
- Hm, o cheiro está bom. - diz pegando uma para ela e espero ela experimentar. - O gosto também! - sorrio e começo a comer a minha também.
- É porque tudo que eu faço é bom! - lhe dou um sorriso.
- Ah, então, a partir de agora você é o meu escravo culinário. - diz me dando uma piscadela.
- Só se a recompensa valer a pena. - ela me lança um olhar significativo.
Ouvimos passos e olho para o lado quando Jasmine passa pela porta da cozinha. Elise parece confusa e para de comer a panqueca.
- Jas, o que está fazendo aqui? Era para você estar na escola.
- Eu não passei bem hoje cedo. - ela abre a geladeira e pega um suco de laranja. - Bom dia para você também.
- Bom dia. - murmuro e Lise também.
- Mas você está melhor? Tomou algum remédio? - Jasmine assente. Ela não parece bem, está meio pálida.
- Tem certeza? - Elise tenta confirmar.
- Sim, é só eu comer um pouco que melhoro. - sorri fraco e sai da cozinha com uma fruta e seu copo de suco.
Olho para Lise e ela está meio preocupada, porém continua a comer.
- Fica tranquila, deve ser uma gripe ou algo assim. - falo para tranquilizá- la.