pov Psiquê Mariah
Estávamos a caminho da casa dos meus pais e prontos para fazer a surpresa sobre a minha gravidez, estou ansiosa para saber a reação deles, mas sem medo porque sei que eles não vão me julgar e vão me apoiar de qualquer forma. Reparei que Eros estava um pouco ansioso, pois ficava balançando a perna com frequência.
— O que foi, meu amor? - o encarei e acariciei sua coxa.
— Um pouco nervoso, confesso. - estava sério e concentrado na estrada
— Por quê? Você já conhece meus pais. - Eros respirou fundo e parou no acostamento direcionando seu olhar para o meu.
— Eu sei que sim, porém sinto que seu pai não gosta muito de mim desde do dia que ele me conheceu. - revirou os olhos envergonhado. — E eu entendo, devido as circunstâncias. - deu de ombros.
— Nada que uma boa conversa não resolva. - falei calma. — Você pode conversar com ele, meu pai é gente boa, meus pais são. - acariciei seu cabelo.
— Homens também são inseguros, minha princesa. - sorrio fraco levando sua mão até minha bochecha. — Eu amo você. - deixou selinho em meus lábios.
— Eu sei que sim e eu também te amo. - sorri totalmente apaixonada. — Estou tentando te acalmar e te mostrar que a situação é simples. E outra, eu já sou uma mulher independente e eles respeitam minha escolha.
— Você conseguiu me acalmar, estou mais confiante agora. - ele apertou meu nariz fazendo graça. — Eu vou sentar e conversar com ele e pronto.
— É isso, conversa resolve tudo. - falei e deixei um beijinho em sua bochecha.
— Beija seu homem direito, Psiquê! - Eros falou bravo me fazendo morder o lábio. Passei para o seu colo e lasquei um beijão no meu gato.
[...]
— Entrem! Entrem! - mamãe falou animada. — Seu pai já acendeu a churrasqueira e está animado. - entramos na minha antiga casa e já fui correndo para o quintal ver o papai.
— Papai! - o abracei por trás dando um susto no mesmo.
— Meu bebê! - ele se virou me abraçando apertado. — Nem acreditei quando sua mãe me falou que estava vindo almoçar conosco hoje. Estou super feliz.
— Também estou, papai. Só felicidade. - sorri pra ele e na mesma hora Eros e minha mãe vieram ao nosso encontro.
— Senhor. - Eros estendeu a mão para cumprimentar meu pai que aceitou apertando a mão de Eros também e pelo jeito bem forte.
— Como está, rapaz? Cuidando bem da minha garotinha? - arqueou a sobrancelha desconfiado.
— A todo momento, senhor. - abracei meu noivo de lado para lhe dar segurança.
— Vamos almoçar que tenho novidades para contar. - falei animada.
— Estou ansioso para saber! - papai puxou mamãe para seu abraço. — Hoje vamos comer um bom churrasco brasileiro.
— Estava morrendo de vontade, praticamente obriguei seu pai a fazer hoje. - mamãe falou enquanto fomos andando até a mesa aonde tinha diversos tipos de saladas, farofa, maionese.
— Churrasco brasileiro é tudo de bom! - me sentei animada já beliscando algumas coisas. — Sente-se, por favor. - pedi para os meus pais e Eros. Eles se sentaram ao redor da mesa e na hora que eu ia começar a falar, Eros me interrompeu e decidiu tomar frente.
— Licença... - respirou fundo e olhou para os meus pais que assentiram. — Primeiramente gostaria de pedir a mão de Psiquê oficialmente para vocês.- meu pai arqueou as sobrancelhas o encarando tentando intimidar ele. — Eu já pedi ela em casamento e ela aceitou. - me olhou sorrindo e mandei um beijo para o mesmo. — Ela me traz paz, confiança, sabedoria, felicidade e diversos sentimentos, dos melhores sentimentos que existem! - ele pegou minha mão e deu um beijo em cima do meu anel de noivado. — Eu a amo com todo o meu coração e mesmo ela já sabendo disso, eu faço questão de sempre lembrá-la. - respirei fundo tentando segurar as lágrimas que já estavam querendo cair. — Sabemos que o casamento é um passo grande, mas não quando há tanto amor que transborda. - minha mãe olhava admirada para ele e eu não ficava para trás, meu pai já tinha amolecido a feição séria e eu sabia que ele acreditava em Eros e eu ficava extremamente feliz em saber disso. — Há uma frase que diz "aonde não se pode amar, não se demore" e Psiquê é exatamente aonde quero demorar, quero morar, quero viver. - eu já não conseguia segurar a emoção após uma declaração dessas e nem jogar a culpa nos hormônios da gravidez. Me levantei e abracei meu noivo, beijei sua bochecha e sem vergonha alguma confessei também todo meu amor por ele.
— Eu amo muito você. - o apertei em meu abraço. — Eu não tenho palavras após receber uma declaração dessas, mas saiba que do fundo do meu coração, eu te amo incondicionalmente e tenho certeza que nossos bebês também! - acariciei minha barriga e após ouvir isso mamãe soltou um grito e abraçou meu pai chorando emocionada.
— Eu vou ser vovó! - veio correndo para nós abraçar. — Parabéns, meus filhos! Eu aguardo ansiosamente a chegada do meu netinho.
— São dois, mamãe! - a corrigi e ela soltou mais um gritinho animada. Papai chegou perto da gente tentando esconder a emoção e me puxou em um abraço apertado.
— Ser o seu pai é uma das minhas maiores felicidades da vida... - acariciou meu rosto me presenteando com um lindo sorriso. — Mas ser avô desses bebezinhos que estão por vir... Não consigo colocar em palavras a felicidade que estou sentindo, parabéns filha. - beijou minha bochecha.
— Vamos comemorar!!! Tô varada de fome. - falei em português fazendo meus pais rirem e Eros me olhar confuso, ainda tenho que ensinar esse bebezão a falar português.
oiii gente :)
tudo bem?
atualizei l&o e nem acredito ainda!!
o que estão achando e o que esperam da história?e essa declaração do Eros? 🥺🤧
só em livro mesmo, nunca conheci homem romântico jkkkk é isso gente, não esqueçam de comentar e votar, por favor!e um beijo para quem quiser <3
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Love & Obsession
Romance+Eros Miguel| " finalmente achei meu amor, minha companheira, minha garota destinada. Sempre acreditei no destino e achei a minha tão esperada Psiquê". ______________________ 16+|| Se você não gosta do assunto que se trata no livro, não leia! plágio...