capítulo sessenta e seis: amizade

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y͟͟͟͞͞͞a͟͟͟͞͞͞s͟͟͟͞͞͞m͟͟͟͞͞͞i͟͟͟͞͞͞n͟͟͟͞͞͞

Não conversamos muito. A tensão tava gigantesca. E mesmo que estivéssemos um do lado do outro parecíamos estar a quilômetros de distância. Doía muito ver a gente assim.

Quando eu pensei em começar outro assunto o meu celular começou a tocar. Era a minha mãe.

chamada de voz with Cristina.

— Oi, mãe?

— Caralho, Yasmin! Olha a hora e você não tá em casa ainda. Não avisa nada... Que isso, cara?

— Mãe, desculpa não te avisar. Eu esqueci, tá bom? — Suspirei olhando pro Diogo que me olhava com o olhar que eu sou apaixonada desde sempre.

— Tá chegando?

— Já cheguei. Tô aqui embaixo.

— Sobe então, por favor.

— Tá bom. Tô indo!

Desliguei e voltei minha atenção totalmente pra ele.

— Vou ter que ir. — Falei com a voz um pouco baixa.

Diogo suspirou me olhando também.

— A gente se fala! — Ele usou o mesmo tom que eu.

Aí eu me embananei. Não tinha ideia de como me despedir dele. E graças a Deus ele pareceu perceber isso, então me puxou pra um abraço. Diogo era o único homem que conseguia me tirar a postura de atitude.

Suspirei o perfume dele enquanto apertava entre os meus braços. Eu não tinha ideia de quanto tempo duraria esse tempo, mas já dói de agora.

Nos afastamos do abraço e eu beijei a bochecha dele. Virei pra sair do carro.

— Yasmin? — Diogo me chamou. — Eu te amo, tá bom?

Mordi o canto da bochecha pra reprimir a sensação forte que meu corpo teve.

— Eu te amo também!

Desci do carro engolindo o choro. Preferi nem olhar pra trás.

Foi eu chegar no meu andar pra um pouco da tristeza tomar conta. Sei que é só um tempo, mas e se esse tempo não acabar nunca? O meu medo é não conseguir recuperar a confiança dele de novo.

  Cheguei em casa e precisei contar pras minhas mães o porquê de ter demorado um pouco mais. Foi engraçado que quando eu falei que o Diogo tinha me trazido para casa, pensaram que tínhamos voltado.

  Nem jantei so tomei um banho antes de ir deitar. Acho que daria certo o meu plano de ir até mais tarde na lanchonete pra conseguir dormir melhor.

[...]

Acordei seis e meia com a vontade de ficar na cama. Por mim eu não iria hoje pra escola. Mas me veio minha mãe me dando um sermão do quanto eu preciso reagir, se não tudo isso de alguma forma vai ficar tóxico.

Levantei e tomei um banho morno antes de me arrumar.

A Larissa me obrigou a comer um banquete de café da manhã por ontem não ter jantado. Tive que comer sem reclamar, ela tinha razão.

sobre nósWhere stories live. Discover now