(S/N) - Ok! - Falou ao mesmo tempo em que fazia um símbolo com a mão esquerda, onde os dedos indicador e dedão se tocavam e o resto dos dedos esticado.

Ri do movimento antes que a visão dos dois supervisores sumisse da minha vista.

Andei pelos corredores do prédio a procura de meu alvo, Inori Hakkai, junto de seu provável amor.

Ao invés de eu achar o javali, encontrei um dos Daisens. Para ser mais preciso, era o mais velho deles.

(Você não sabe sobre os Daisens? Então vamos lá que eu te explico.
No prédio 5, existe três guardas com o mesmo nome: Daisen. Eles são completamente diferentes um do outro. E seu sobrenome é muito parecido pois no final sempre tem "Riki".
Por isso que irei chamá-los apenas pelo sobrenome.
Agora que você entendeu, vamos seguir em frente com a história)

- Olá Youriki! Você por acaso não viu um Javali por aqui, não é? - Pergunto ao cumprimentá-lo.

Youriki - Olá, senhor Mitsuru! Sim, eu vi ele, estava acompanhado com uma mulher bem alta. - Disse para mim.

- Não se preocupe com a mulher. Mas me diga, a onde eles estão. - Peço sem rodeios.

Youriki - Ele foi para a sala dos guardas. Por que pergunta? - Me perguntou depois de me dar a informação que queria.

- Só para ter certeza que meu plano vai bem. Até mais Youriki! - Respondo enquanto me afasto dele.

Youriki - Até mais! - Falou ao acenar com a mão direita e voltar ao que estava fazendo.

Não demorou nem dez minutos para eu chegar até a sala dos guardas daquele prédio.

Assim que cheguei, pude ouvir risadas de um homem e de uma mulher. Com certeza era o Inori e a Camila que estavam rindo.

Só para ter certeza, abri levemente a porta para que pudesse ver o que estava acontecendo ali dentro.

E realmente, os dois vice-supervisores estavam ali, rindo enquanto comiam algumas bolachas.

Fechei rapidamente a porta para que não notassem minha presença, e fui até onde (S/N) estava para acompanhá-la até seu prédio e descobrir, talvez, o motivo dela estar tão estranha hoje.

Me encontrei com (S/N) na frente do prédio 5, onde ela já estava esperando por mim, já faz um tempinho.

(S/N) - O Samon foi ver os prisioneiros. Então já podemos ir. - Disse para mim.

- Ok! Vamos para seu prédio então! - Falo animado.

Fomos para a estação de trem/metrô e na hora em que o meio de transporte havia chegado, entramos nele.

Como sempre, (S/N) encostada sua cabeça em meu ombro assim que senta vamos em algum lugar no vagão.

- Então... Por que você está assim? - Perguntei querendo saber o motivo dela estar estranha.

(S/N) - "Assim" como? - Perguntou sem tirar sua cabeça de meu ombro direito.

- Triste, estranha, desanimada. Até parece que você está no mundo da Lua. - Digo enquanto começo a olhar para ela.

(S/N) - Recebi uma carta... E nela tinha algo que eu não queria ter visto. - Respondeu para mim com seus olhos fechados.

"Oh, então era isso. Ontem foi o dia em que os guardas receberam carta de seus parentes. Talvez (S/N) tenha recebido uma notícia ruim de alguém da família" - Pensei enquanto via uma pequena lágrima cair do olho esquerdo da guarda ao meu lado.

Passei minha mão na bochecha dela, para limpar a lágrima. Isso fez nossos rostos ficarem bem próximos.

Gostaria de beijá-la naquele momento, mas com certeza passaria uma ideia errada por fazer isso, principalmente em um momento delicado que ela está vivendo possivelmente.

- Você não está afim de trabalhar, isso eu tenho certeza. Então que tal nós irmos para o dormitório, e assistir algum filme engraçado? Não se preocupe com suas subordinadas, tenho total certeza que elas conseguem cuidar do prédio sozinhas, pelo menos por hoje. - Digo minha ideia para ela ao mesmo tempo em que afastava meu rosto da Guarda linda ao meu lado.

(S/N) - Boa ideia. Não estou com cabeça para nada. Nem sei como lutei contra Samon. - Falou com um riso fraco quase inaudível.

- Me permita te acompanhar, senhorita? - Pergunto com uma voz engraçada.

(S/N) - Haha sim, por favor. - Falou também tentando fazer uma voz engraçada.

Depois disso, fomos para o dormitório, ficamos as roupas de pijama mais confortáveis que tínhamos, e o resto do dia ficamos maratonando só filmes do gênero de comédia.

No final do dias nossas bochechas estavam doendo de tanto rir, e estávamos cheios de tanta pipoca e refrigerante.

Foi divertido ficar com ela, seu sorriso me dava vontade se sorrir também. Espero poder ter mais momentos como este, onde podemos esquecer os problemas do mundo.

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Bem... Minha vida esta bem corrida, isso é um inferno, então estou dando esse extra.

Espero que tenham gostado do capítulo.

O que será que estava escrito na carta que (S/N) recebeu? Quem sabe muahaha.

Até a próxima gente má!

Uma Tomboy em Nanba ( Mitsuru Hitokoe x reader)Where stories live. Discover now