Cap. 22: Vislumbre do inferno

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No capítulo anterior de Uma Tomboy em Nanba;

Finalmente as câmeras estávamos ao seu favor...

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10:46 = 10:46 am
Sala de câmeras de Nanba.

Pov; Mitsuru.

Faz uma semana desde que (S/N) fora trabalhar em seu prédio. Conseguimos agora tomar café da manhã juntos, mas depois disso só consigo vê-la quando meu turno de trabalho acaba e ela está dormindo.

Consegui finalmente acesso às câmeras do prédio 14, graças a alguns softwares que tenho. Mas vê-la através das câmeras não é a mesma coisa que encontrá-la pessoalmente.

Tentei várias vezes ir até seu prédio, mas sempre havia alguém que precisava das minhas habilidades de locutor ou vigia.

- Mas hoje, eu irei até o prédio 14, e irei visitar a (S/N)! - Digo entusiasmado para as telas que mostram as câmeras do novo prédio.

Depois de alguns minutos fazendo meu trabalho rotineiro, encontro uma brecha para poder finalmente ir visitar minha colega de dormitório.

Saio da sala de câmeras e corro até o portão 4 que, me levaria até o prédio 14, mas infelizmente fui barrado por uma das porteiras do lugar.

Porteira - Me desculpe senhor Hitokoe, mas não é permitido nenhum homem neste prédio que não tenha a autorização da diretora para entrar. - Falou ela enquanto bloqueava minha passagem.

- Mas eu tenho autorização da diretora para vagar por toda Nanba, inclusive essa nova área. - Informo para ela, tentando-a convencer que posso ir até o prédio 14.

Porteira - Me desculpe, mas não posso deixá-lo entrar sem ver seu cartão de acesso do prédio 14. - Disse ela ainda bloqueando minha passagem.

- Certo, certo, sem esse cartão não posso ir... Já entendi, obrigado pela informação, vou ver com a diretora se posso ter esse cartão de acesso. - Falo para a porteira enquanto me afasto dela.

Porteira - Assim espero. - Disse ela enquanto voltava a fazer seus afazeres.

Mas eu não deixo a situação assim. No momento em que percebo que a porteira está ocupada demais, passo correndo e pulo na catraca e vou em direção a estão que me levará até o prédio 14. A última coisa que escuto antes de entrar no metrô/trem que já estava de saída são os gritos e xingamentos da porteira.

Depois disso me sentei em um dos bancos do vagão onde estava, e percebo que o lugar estava vazio, isso foi algo bom, já que seria péssimo se alguém do prédio 14 me visse entrar desse jeito, e acabasse reportando isso para a (S/N), com certeza acabaria por aborrece-la.

O lugar estava tão calmo que acabei dormindo, mas ao invés de um belo sonho, tive um vislumbre do inferno, mais conhecido por minha pessoa, como meu passado.

¥ Flashback em sonho On. ¥

Aos meus 16 anos de idade eu namorava a garota mais linda da minha escola, ela era invejada por todas as meninas, e desejada por todos os garotos.

Por problemas traumáticos causados na minha infância, acabo por ser bastante ciumento. E por isso nenhum garoto se aproxima dela, mesmo a desejando muito.

Mas um dia, ela descobriu o que eu escondia atrás de meus óculos de sol... E esse foi o começo de uma vida estudantil infernal.

Todos me chamavam de aberração por causa de meus olhos, e outros tinha medo de mim, até minha namorada havia terminado comigo.

Mas foi bom aquilo tudo, já que meses depois descobri que desde do meu namoro, minha namorada me traia com todos os garotos da escola, sem exceção, até os que eram chamados de esquisitos, nerds, Cdfs.

Fui conhecido por todos da escola até mesmo os professores como: olhos maldito.

Depois de alguns meses infernais, veio a festa de formatura, aquela em que a bagunça era liberada, ofereci minha casa para o evento. Todos estranharam, mas concordaram mesmo assim já que eu tinha uma das maiores casas.

Por sorte meus pais estavam na casa de meus tios por causa do nascimento de minha prima... Essa foi a oportunidade perfeita de acabar com tudo aquilo.

Todos os convidados estavam presentes no evento... E felizmente, até mesmo minha ex-namorada foi.

Alguém que não me lembro o nome, pediu para usar a cozinha, e para poder fazer algum receita deliciosa. Eu apenas disse que sim e, em poucos minutos estava na frente de minha casa.

E... Em poucos segundos, podia-se ver aquele lugar entrar em chamas... Uma grande explosão veio da cozinha e se estendeu por toda a casa. Havia furado o cano do gás, isso fez que ele ficasse por toda a casa, mas como a maioria estava bêbada e fedendo a cachaça, ninguém tinha percebido aquilo.

- ... Se eu não posso tê-la, [ErRoR]... Ninguém mais pode! - Digo isso quase como um grito enquanto ouvia o clamar das pessoas sendo queimadas daquela lugar, que há poucas horas, era minha casa.

Tirei meus óculos de sol, e apenas comecei a me afastar do local para poder ligar para a polícia sobre o ocorrido. Disse que era uma festa de despedida já que tínhamos acabado de nos formamos, mas infelizmente alguém deixou o gás ligado e acendeu um cigarro, e como o local estava cheio de bebidas alcoólicas, possivelmente fez a explosão ficar maior. Aparentemente eles acreditaram em mim, e meus pais vierem correndo ver como estava.

Algumas horas depois, que os bombeiros já haviam chegado junto com a polícia. Um policial veio me interrogar.

Policial - Me explica uma coisa garoto. Por que você foi o único que sobreviveu? Aliás o único que saiu ileso da situação. - Disse ele me encarando.

- Eu não falei, mas... Como a casa estava muito cheia, acabei indo ali no mato perto da minha casa para pode me aliviar, e foi justo na hora que a explosão veio. - Minto para o policial, crendo que ele não desconfie de nada.

Polícia - Certo, me parece verídico sua versão da história. - Falou ele se afastando para depois conversar com outro policial que conversava com alguns bombeiros.

Dias depois, meus pais me disseram que seria bom eu ir para um psicólogo, já que não é a primeira v3z que vejo minha casa em chamas. Foi bom realmente, pude desabafar sobre o que realmente havia acontecido comigo nos últimos anos, e graças a isto, pude controlar melhor meus sentimentos e nunca mais fazer qualquer outra besteira.

Mas....

??? - SOCORRRO!

??¿ - Me ajudem!

Aquelas vozes, não param de ecoar em minha mente.

¥ Flashback no sonho OFF. ¥

Acordei assustado ouvindo uma voz feminina dizendo que já havia chegado ao meu destino.

Ao sair do trem/metro me deparo com uma cena cômica, que me faz esquecer do pesadelo que tive minutos atrás.

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Espero que tenham gostado deste capítulo e até a próxima gente má.

(As aulas presenciais voltaram então vou tentar o melhor que consegui para postar no dia certo os capítulos, mas provavelmente vou ficar uma semana postando no cronograma normal é na outra não posto nada)

Uma Tomboy em Nanba ( Mitsuru Hitokoe x reader)Donde viven las historias. Descúbrelo ahora