Entregue a Você (Livro 1)

23

Minha irmã foi embora logo após o jantar. Eu e a Kamily fomos para o nosso quarto assistir alguns filmes.

— Sabia que eu fui chamada para fazer uma atuação em Hollywood? — Encarei o belo rosto da minha noiva.

— Acho que estamos tentando tirar você de mim.

— Então é melhor eles desistirem — subi em cima dela e me apoiei sobre os meus cotovelos, para conseguir ver o seu rosto.

— Você sabe que eu quero que você faça tudo que der vontade. — dei um beijo úmido em seu pescoço — Eu sempre vou te apoiar.

— Você é maravilhoso.

— Você que é maravilhosa.

Enfiei a minha mão dentro do short de Kamily e a penetrei com dois dedos, comecei a movimentar para dentro e para fora enquanto o meu polegar estimulava o seu clitóris inchado.

— Quando eu te vi pela primeira vez, fiquei muito curioso para saber quem era você e quando transamos pela primeira, eu sabia que o sexo não era igual aos outros. — ela começou a se contorcer — Quanto te vi na faculdade, derrubando um vazo de planta quando escutou o meu nome, a curiosidade aumentou de forma incontável.

Kamily segurou a minha mão quando estava quase chegando ao seu limite, meus dedos se movimentam com facilidade dentro da sua boceta úmida e quente.

— Eu te amo, Kamily e quero você ao meu lado até o fim da nossa vida.

Kamily arqueou as costas, jogou a cabeça para trás e gozou nos meus dedos, gritando o meu nome. Retirei a minha mão de dentro do short e lambi os meus dedos sentindo o seu gosto maravilhoso.

— Quero sentir o seu gosto todos os dias até que nós dois não tenhamos mais libido para continuar transando.

Olhei para o espelho em cima da cama, dei um sorriso largo só de pensar em como Kamily me vê quando estamos compartilhando o nosso momento de amor. Pelo espelho, percebi que o semblante de Kamily ficou triste, me virei para ela e dei um beijo na sua bochecha.

— Eu falei alguma coisa que você não gostou?

— Não! Eu quero ficar com você também até estarmos velhinhos.

— Então o que está te incomodando? — ela encolheu os ombros e desviou o olhar — Olhe para mim, você pode falar qualquer coisa para mim — ela se virou para mim e seus olhos estão marejados.

— Dois dias antes de eu ir para Nova York, minha mãe apareceu na empresa do Piter.

— Espera! A sua mãe? Mãe de verdade?

— Pelo menos, ela disse ser.

— E por que isso é triste? — me apoiei sobre o cotovelo, para conseguir vê-la melhor.

— Ela não queria saber de mim — lágrimas começaram a escorrer pelas suas bochechas rosadas, limpei com o meu polegar.

— Então do que ela estava atrás, meu amor? — mesmo sabendo a resposta, eu queria que ela me dissesse.

— Ela falou que como eu estou namorando um milionário, se eu podia emprestar cinquenta mil reais para ela. Em momento algum ela perguntou como foi a minha vida, só ficou inventando desculpa para me fazer ter pena dela.

— Não fica assim, amor, quando vivemos no mundo dos ricos, muitas pessoas só se aproximam para conseguir algum proveito.

— Eu simplesmente mandei ela ir tomar naquele lugar — soltei uma risada por ela não conseguir falar ‘cu’ em voz alta.

— E agora se arrepende?

— Nem um pouco.

Trovões começaram a ecoar pelas paredes do prédio e uma tempestade começou a cair, olhei para Kamily que agora está com o semblante sereno, enquanto olha para a água que escorre pela janela. Peguei o meu celular em cima da mesa de cabeceira e liguei para Gabryelle, desde os oito anos de idade ela e a Tifane tem um medo enorme de tempestade.

— Você vai subir para a cobertura ou vai vir para cá? — perguntei assim que ela atendeu.

— Não vou a lugar nenhum, aqui está bom demais — escutei uma voz masculina no fundo.

— Então acho que posso ficar despreocupado já que você está com um bombeiro.

— Tchau, vou para cama. Ficar na cama, faz menos barulho.

— Tchau, aproveita o seu escudo humano. — encarei a ligação e olhei Kamily — A Gaby tem medo de trovão.

— Hum! Quando eu era criança acreditava toda vez que chovia, significava que Deus estava chorando lá de cima devido à todas as merdas que os seres humanos fazem com à terra, isso é tão infantil.

— Isso não é infantil, isso mostra o tanto que você é forte, conseguiu passar por todos os desafios e agora você é uma nova mulher, a que eu escolhi para ser mãe dos meus filhos e mulher da minha vida. — ela abriu a boca para falar alguma coisa e eu a silenciei com um beijo — Não ouse falar que você não me merece, porque eu escolhi você em meio a tantas garotas dessa cidade. — dei um selinho nela — Eu quero você e mais ninguém.

— Como você consegue ser tão fofo e romântico?

— Eu aprendi a ser assim com você, a única pessoa que me interessei para ser a minha namorada. — dei um beijo no seu pescoço — E agora, eu quero você como a minha esposa, meu braço direito e meu ombro amigo e eu quero ser isso tudo para você.

— Agora eu estou esmagada pelo seu amor, literalmente.

Kamily colocou a mão no meu peito e me empurrou de cima dela, segurei a sua cintura e a coloquei sentada em cima da minha barriga. Ela passou a mão pela minha barba por fazer e se abaixou me dando um selinho demorado.

— Eu te amo, Luka, nunca pensei que alguém pudesse ser tão bom comigo, como você foi — virei o meu corpo a fazendo cair na cama, ela se aconchegou nos meus braços e encostou a cabeça no meu peito.

— E eu nunca pensei que eu ia encontrar o amor da minha vida, igual o meu pai encontrou.

— Eu te amo — seus olhos foram se fechando lentamente.

— Também te amo, minha linda.