Após brigar com sua mãe, Esmeralda resolve fazer suas malas e ir para a casa de seu pai no outro lado do país. O que ela não sabia, era que indo para a pequena cidade chamada de Beacon Hills, ela entraria em um grupo de sobrenaturais - e um humano...
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Esmeralda Dixon estava em frente de uma casa típica estadunidense com um belo gramado, sendo cercado por uma cerca de madeira branca. Ela estranhou a casa estar arrumada, já que fazia muito tempo desde que veio a casa de seu pai pela última vez. Respirando fundo, ela ergue uma mão em punho, dando três batidas na porta, sendo aberta segundos depois por um senhor com uma tremedeira.
— Pois não?
— Oi, bom dia.— deu um sorriso sem graça.— Sabe o que aconteceu com o antigo morador dessa casa?
— Ele se mudou já faz anos.— Esmeralda deu um suspiro de frustação e olhou para o chão.— Se for ajudá-la, ele trabalha no mesmo lugar.
— Isso ajuda, obrigada.
O senhor deu um aceno de cabeça e a garota se vira, começando a caminhar na direção da Beacon Hills High School. Ela foi até a diretoria e lá falaram onde o homem que procurava estava.
Esmeralda estava prestes a entrar em uma sala quando uma voz masculina chama sua atenção.
— Olhem só, a polícia quer a ajuda de vocês com uma garota desaparecida. Ela está doente, ela está por aí andando totalmente nua.
Ela entra no vestiário e encontra vários meninos do time de lacrosse. Os mesmos dão uns assobios e ela revira os olhos, se apoiando em um dos armários, voltando a atenção para o homem que falava.
— Hoje deve fazer menos de quatro graus. Eu não sei quanto a vocês, mas da última vez que eu andei pelado por aí num frio desses, um testículo meu virou cubo de gelo.— ela deu uma risada fraca.— E eu não desejo isso para uma garotinha inocente. A polícia vai organizar grupos de buscas, é hoje a noite.— o homem prendeu um papel na parede.— Se inscrevam, achem a moça, e ganharão dez na minha matéria.
Os meninos comemoram e o homem entrega uma caneta para um deles. O mais velho arregala os olhos ao ver a garota, que deu um pequeno sorriso em resposta, cruzando os braços.
— Esme?— pergunta surpreso e todos os meninos olham para a garota.
— Olá, papai.
— Papai?— eles repetiram, chocados.
— O treinador tem uma filha?
— E ainda por cima é gostosa?
— Henson, detenção.— apontou para o garoto e em seguida para Esmeralda.— Você, para minha sala. O resto para o campo.— colocou um apito na boca, apitando.— AGORA.
Os adolescentes olhavam enquanto a garota entrava na sala e Bobby Finstock apita novamente seu apito, os fazendo correr para o campo com suas coisas.
Esmeralda se sentou em uma cadeira na frente da mesa de seu pai, o esperando. O mesmo entra e fecha a porta, indo até a janela e fechando a persiana. Ele se vira para a mais nova e a vê com um pequeno sorriso sarcástico.
