- Que agora é meu... Ótimo, vou mandar servi uma bebida a os senhores e senhora.

- Para mim não precisa Silvy, só vou a sacada acender meu cigarro. Enquanto vocês falam de negócios. - Uma voz feminina diz e eu ouço os passos do salto alto.

Ia me esconder de baixo da mesa mas não deu tempo ela me viu.
Me olhou direto nos olhos e sorriu como se conhecêssemos a muito tempo. Ela desfarça e caminha até mim. Parece que percebeu que estou me escondendo.

- Olá queria. Isabella né! Como cresceu! - a mulher com um sotaque bonito diz baixo apenas para mim ouvir.

- A-ah oi, quem é a senhora? - não a conheço.

- Você não lembra de mim. Era apenas um bebezinho quando eu a vi. Sinto muito pelo seu pai, ele era um homem bom. - a mulher de olhos verdes e sorriso maternal me parece sincera. - Me chamo Amanda. Bom, porque se esconde? - ela diz depois de ter olhando para trás.

Sento na cadeira e a senhora Amanda faz o mesmo, fixo meus olhos na mesa, então esses clientes importante são amigos de papai?

- Digamos que minha mãe me proibiu de estar presente no cassino hoje, então eu tô aqui mas eu não sabia que ia acontecer a reunião justo aqui. Você era conhecida de meu pai? - pergunto tentando obter respostas. E ela concorda animada com a cabeça.

- Isabella eu te recomendo a sair logo daqui... logo você entenderá, mas antes vou responder suas perguntas acho que não faz mal.... Sim querida, minha família era muito próximo de seu pai, mas meu marido e o Jon eram amigos inseparáveis.

Fico surpresa com a sinceridade e sutileza da senhora Amanda.

- E qual o nome do seu marido?
- Donic, você não se lembra. Estivemos no funeral mas você não estava. - ela afirma e eu me encolho na cadeira.

A morte de papai foi tão impactante que afetou até a minha saúde, enquanto seu corpo estava sendo velado eu estava internado no hospital....

Ahgr, estou ficando irritada as vozes tiram minha concentração, só falam de negócios e exportações. Mas pelo menos mamãe parou de tentar oferecer Megan a esses homens.

Não sei a quantidade exata de pessoas, contei 8 voz masculinas diferente.

A senhora Amanda continua aqui, disse que minha companhia e agradável, estávamos falando em tom baixo, conversando sobre plantas e o imenso jardim que ela tem sua residência, quando as vozes se alteraram lá dentro.

- É Silvy, acabe com esse teatro. Sabemos que anda fazendo exportações de outro tipo. - mamãe rir de nervoso pelo jeito.

- Oras Ethan, vocês italianos também fazem... Não são nenhum santos. - A senhora Amanda que estava bem relaxada ao meu lado começa a ficar tensa com as palavras de mamãe.

Seguro a mão dela sobre a mesa tentando confortá-la para que ela não fique surpresa ou chateada quando ouvir as palavras cortantes que pode sair da boca de minha mãe.

A senhora Amanda aprecia o meu gesto, ela me olha surpresa e sorrir singelamente.

- Somos os capetas na terra Silvy mas te garanto que não estamos envolvidos com tráficos humanos. Apenas órgãos. - a voz rouca e grave do tal Ethan diz com sarcasmo.

Pelo o que parece o tal do senhor Ethan que está levando a reunião, eu estou surpresa, mamãe trafica pessoas. Isso é horrível, cruel como ela tem coragem de fazer isso, levo uma das minhas mãos em direção do meu coração.

- Não quero ouvir suas mentiras, sabemos de tudo. Recomendo que parem com os tráficos humanos, ou vou ter que tráficar seus órgãos. - o homem chamado Ethan fez sua ameaça.

Mamãe está estragado o negócio de papai, oh céus, papai deve está se revirando no túmulo.

A reunião acabou com essa frase. O barulho das cadeiras se arrastando no chão provavelmente provando que os homens se levantaram. A senhora Amanda me olha e pergunta.

- Quantos anos tem Isabella?
- 18 anos. - ela abre a boca estupefata.
- Realmente você não devia estar aqui, querida eu vou indo antes que ele te veja, não saia daqui até que todos da minha família tenhamos indo embora, não posso te salvar, mas posso adiar as coisas.

Ela coloca em minhas mãos um papel como seu número de telefone e diz que eu posso ligar a qualquer momento qualquer hora, e depois de me dar um abraço caloroso.

Uma que sensação boa me invade. Sinto que posso confiar na doce senhora dos olhos verdes.

Continuo sentado ouvindo as despedidas de Salvy para a família da senhora Amanda.

Depois de alguns minutos o silêncio reina no local e decido sair. A sala está quase do jeito que estáva antes, bem arrumada tirando pelos copos de whisky e outras bebidas.

Retiro meu salto que estava bem apertado e começa a andar em direção à saída, reclamo quando sinto algo espetar no meu pé esquerdo.

Me abaixo vendo que pisei em cima de broche, não é qualquer broche era um broche em formato de urubu com as asas aberta, é brilhante mas simples parecia ser feito a diamante, cada pedacinho desse broche de urubu.

Que espécie de rico usaria isso?

Troço feio.

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Capítulo Concluído ✅
Capítulo Não Revisado ❌

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 ETHAN -  Família LeBlanc.Where stories live. Discover now