Eduardo se esticou no sofá e pegou uma almofada abraçando, voltando a ficar pensativo, acabou por dormir ali. Bárbara foi se virar na cama na intenção de abraçar o homem e percebeu que ele não estava ali, ela então sentou sonolenta e o viu no sofá, pegou o edredom e foi até a varanda, deitou ao lado dele na beirada do sofá e os cobriu.
- O que tá fazendo aqui? - ela perguntou baixinho se encolhendo no corpo dele.
- Vim ver as estrelas... - abraçou-a para não cair do sofá.
- Você tá é sonhando com as estrelas. - riu carinhosa pondo a mão no peito de Eduardo que segurou a mesma.
- A mais bonita delas tá do meu lado. - bocejou.
- Você é o amor da minha vida toda.
- E você da minha.
Os dois voltaram a dormir ali e mais tarde, Bárbara começou a ficar inquieta, ela olhou no relógio de parede e era quase cinco da manhã.
- O que foi, minha vida?
- Essa calça tá me apertando, esse elástico tá ruim.
- É porque ela é nova, tira ela e vem deitar.
Bárbara levantou e tirou a calça e em seguida olhou a marca do elástico na cintura e alisou com a mão. Eduardo sentou e ficou observando-a.
- Deixa eu ver. - puxou-a pela mão.
- Tá cheio de marquinha. - mostrou - Faz carinho.
- Faço. - começou a esfregar o local com paciência e depois beijou.
- Só você pra acordar de madrugada pra esfregar minha cintura e me dar carinho. - acariciou o cabelo dele.
- Eu já acostumei. - ajeitou a calcinha da mulher e se encostou pra trás no sofá - Vem. - chamou-a.
- Amor... - sentou na perna dele e pegou o edredom cobrindo eles de novo, porém sentados.
- Hum?
- Você ainda tá com sono?
- Mais ou menos.
- Eu tô.
- Deita. - segurou-a e virou ela para o canto do sofá, em seguida deitou junto.
- Não queria ir trabalhar, vou ficar em casa, fica comigo? - pediu segurando nele.
- Não podemos os dois faltar.
- A gente trabalha daqui, por favorzinho com mil beijinhos e cheirinhos. - fez biquinho.
- Tá, eu não resisto. - cobriu ela de volta e ficaram em silêncio por alguns segundos.
- Faz tempo que não acordamos de madrugada pra fazer amor, não é?
- Bárbara, Bárbara. - a repreendeu.
- Estou apenas comentando que faz tempo que eu não dou pra você de madrugada, na verdade, faz tempo que eu não dou pra você em horário nenhum, a gente tá tão corrido que nem transa direito.
- Normal, minha linda. Essa é a vida de pais e empresários.
- Hum, logo eu que gosto tanto de ser ativa. - se virou de costas pra ele, encostando a bunda sobre o membro do homem que prendeu a respiração por alguns segundos.
- Por que você me provoca tanto? - apertou ela contra o sofá.
- Gosto de testar seus limites. - sorriu - Dá a mãozinha pra sua mulherzinha, dá. - pegou a mão dele e levou em sua intimidade - Brinca um pouquinho, por favor.
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Reaprendendo a Caminhar
FanfictionBárbara é tirada da prisão por uma pessoa que a surpreende muito. A mesma passa ajudar para que mulher possa se reinserir na sociedade e aprender coisas que não pôde antes.
Capítulo 38
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