— Eu não sei, pra que tanta pressa, Fany?

" — Eu tô com saudade. "

— Ai, minha vida. Papai e eu vamos terminar de resolver as nossas coisas e vamos embora ficar agarradinhos com você.

" — O vovô Matias tá capotado aqui roncando no sofá, mamãe. E a Luna saiu com a Lulu. "

— Ah, o vovô tá roncando? — começou a rir e Eduardo a acompanhou.

" — Ele parece um porco. — riu — Vem logo, mamãe. "

— Tá bom, amor. Já vamos, ok?

" — Ok, amo vocês. "

— A gente também te ama. — sorriu e desligou.

— O que a Fany queria? — Eduardo destravou as portas do carro.

— Disse que tá com saudade, que Matias tá dormindo e você sabe que ela não gosta de ficar acordada sozinha.

— Parece com alguém que eu conheço que me acorda de madrugada quando tá sem sono pra ficar falando de umas teorias bem aleatórias. — abriu a porta pra ela.

— Olha que mentira! — riu entrando no carro.

— A Fany tem a sua personalidade, aceita. — se inclinou beijando a testa dela e fechou a porta.

Eduardo deu a volta e também entrou no carro, foram ao cartório para tentar marcar o casamento, mas estava fechado. Terminaram por ir direto pra casa, assim que entraram na garagem, Fany saiu de casa correndo para pedir colo.

— PAPAI! MAMÃE! — desceu os degraus que davam pra garagem.

— Meu amor. — Bárbara a ergueu no alto e abraçou-a no colo.

— Ainda bem que vocês chegaram, o vovô ainda tá dormindo na poltrona, roncando. — agarrou no pescoço da mãe.

— Hummmm! — Bárbara suspirou com carinho sorrindo, abraçando a filha — O vovô Matias tá na fase de deitou dormiu, minha vida.

— Sua mãe tem razão, princesa. — Eduardo chegou perto e beijou a cabeça da menina demoradamente.

— Eu tava com saudade.

— A gente também tava, amor.

Bárbara começou a subir as escadas com a filha no colo e Eduardo as acompanhava com as coisas da mulher em mãos. Entraram e logo deram de cara com Matias dormindo.

— Matias? — Eduardo se aproximou e o cutucou — Matias?

— Hum? O que? — acordou — AI, MEU DEUS!!! CADÊ A FANY? EU PERDI A FANY, MEU DEUS!

— Vovô, eu tô aqui com a mamãe. — sorriu e Matias olhou-a.

— Ai, eu tô velho, acabado. — se encostou respirando fundo.

— Tá tudo bem, vovô. Eu fiquei quietinha, não saí de casa. Você tá muito cansado, liguei pra mamãe vir embora.

— Menina, deveria ter me acordado. — riu e os três também.

— Você precisa de um banho, tá fedida. — Bárbara brincou cheirando a filha.

— Posso tomar banho com você, mamãe?

— Hummm, pode, meu amor. — sorriu — Vamos. Vida, guarda minhas coisas por favor?

— Guardo. — sorriu.

Bárbara foi com a filha para seu quarto e colocou a banheira para encher enquanto despia sua pequena com cuidado. Fany entrou mesmo com ela enchendo, a mãe tirou a roupa e colocou o roupão, pegou alguns sais e jogou na água, em seguida pegou os produtos de banho da menina e colocou perto para então entrar na banheira.

Reaprendendo a CaminharOnde as histórias ganham vida. Descobre agora