II - Dando uma voltinha

42 6 0
                                    

Eu acordo na manhã seguinte na minha cama deitada do lado do Ezreal e com a Yuumi deitada perto dos meus pés. Nisso eu me levanto com cuidado pra não acordar nenhum dos dois e vou pro banheiro fazer minhas higienes matinais e antes de sair eu lavo as mãos e prendo meu cabelo num coque.
Eu vou pra cozinha e começo a fazer um café na minha cafeteria que o Ezreal me deu de presente de aniversário e um sanduíche de queijo. Depois de meu café da manhã estar pronto, eu vou pro sofá da sala, me sento e ligo a televisão pra ver se o jornal matinal tem algo interessante, e surpresa, não tem. Nunca tem.

Depois de tomar café da manhã, lavar as louças e o Ezreal sair em mais uma exploração em tumbas de Shurima, eu estou no quarto procurando alguma roupa legal pra usar hoje enquanto a Yuumi está brincando de jogar uma bolinha na parede.
O único problema é que a bolinha faz barulho quando quica na parede, o que já está me incomodando levemente.

- Yuumi, - eu digo me virando pra ela - você pode brincar com essa bolinha em um lugar onde eu não escute esse barulho?

- Tá bom. Mas você tem que achar algum contrato logo, mestra. Ficar parada em casa tá te deixando amargada. - Ela diz antes de começar a voar na revista Vogue

- Escuta aqui sua abusada... - eu vou na direção dela.

- Eita, tchau. - ela sai voando disparada pra sala e me despistando.

Olha, vou te contar, a Yuumi anda bem afrontosa nesses tempos. Mas ela tem razão, ficar parada tá matando minha doçura. Hora de ir recuperar ela. Então eu me visto e saio de casa, sem a Yuumi porque ela tá é de castigo agora.

Eu vou andando por Piltover e é meio estranho, algumas pessoas me reconhecem e outras parece que nem me vêem, o que é até bom, porque assim eu consigo andar de boa por aí. Eu chego até uma cafeteria onde a minha amiga Soraka trabalha e entro, sendo rapidamente reconhecida pela Sivir, que é uma das garçonetes e pela Soraka, que é balconista e está limpando o balcão. Eu conheço as duas da escola.

- E aí gatona, - a Sivir diz vindo em minha direção  - como que tu tá Sera?

- Ah, bem, obrigada. - respondo agradecida pela recepção - Cadê o Sr. Vladimir?

- Tá lá dentro. - Sivir responde - Por quê?

- É que eu queria saber se ela gostaria de me contratar pra cantar aqui um dia.

- Claro querida. - responde o Sr. Vladimir saindo de dentro da cozinha - Mas eu achei que você estaria muito famosa pro meu humilde estabelecimento.

- Que isso, Sr. Vladimir. Qualquer palco é uma oportunidade.

Nisso o sino do balcão toca e é um pedido pra ser entregue, ou seja trabalho da Sivir.

- Eita, melhor eu ir ao trabalho. - Sivir rapidamente pega o pedido e o leva pra uma mesa fora da cafeteria.

- Eu também. Conversamos sobre seu show aqui mais tarde querida. - Vladimir diz pra mim antes de entrar na cozinha.

Eu então me sento num banco giratório na frente do balcão e começo a ver o cardápio quando Soraka puxa assunto.

- Você tá desempregada né?

- É o que garota?

- Desempregada. Tipo, tá sem fazer nada.

- Tá óbvio assim?

- Considerando que a um ano atrás você tava fazendo clipe com o K/DA e agora tá aqui querendo fazer show num restaurante, bastante.

- Valeu pela sinceridade, sua chifruda.

- E pelo visto também tá grossa.

- Foi mal. Eu tô sim desempregada. Me traz um capuccino por favor?

- Claro. - ela diz antes de anotar o pedido e ir preparar na cafeteira. - Olha, você tá precisando de uma ajuda e eu sou amiga de alguém que ama ajudar, ainda mais se tratando de música.

- Sério? Quem é?

- A Sona.

- Não a DJ Sona? Ex Pentakill e atual estrela das baladas de Demacia?

- Ela mesma.

Soraka acaba de me deixar de queixo caído. ELA CONHECE A DJ SONA!!! Tipo, as meninas do K/DA são incríveis, mas a DJ Sona tá nos trend topics o tempo inteiro. Enquanto eu tô chocada, a Soraka me traz meu capuccino e coloca no balcão.

- Aqui está. - ela fala.

- Esquece o capuccino Soraka, você conhece a DJ Sona?!?

- Éééé... Sim?

- Isso é incrível. Mas como ela vai me ajudar?

- Eu conto tudo mas primeiro termina seu capuccino.

- Ah tá.

Nisso eu vou bebendo meu capuccino até ouvir uma voz que eu já conheço da escola e que era um presságio de patricinha chata.

- Ora ora, olha quem está aqui.

- Ah, - eu me viro com o banco e vejo ela, de marias chiquinhas loiras e uniforme da cafeteria - Gwen. Você vai mesmo me importunar aqui?

- Com certeza.

Continua...

Girl From Piltover: Rumo ao Estrelato (Seraphine E Sona)Where stories live. Discover now