Contém: Overstimulation, dacryphilia, Dependência/ Dominancia.
308 palavras.
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꒷ ꒥ ꒦ Tudo subia por sua mente muito fácil, Punz sabia o quando ele era fácil, o quando se derretia com qualquer coisinha e se contorcia com alguns palavras bonitinhas em seu ouvido.
Sapnap não sabia se controlar, como se sua vida estivesse constantemente a mercê do loirinho, ele decidia quando Sap estaria feliz, triste, até com tesão. Bastava um carinho nos fios castanhos e o moreno seria seu.
Choraria seu nome, pedindo para parar, por que sempre era demais, sempre o sobrecarregava demais, sempre o excitava e desmaiava demais.
"Luke..."
As mãos sempre gostavam de brincar com sua cintura, apertar até ter certeza que era apenas sua, até ter a tatuagem vermelha dos dedos na pele clara, sua posse.
"Nick."
As lágrimas sempre caiam logo no comecinho, primeiro era humilhação, e prazer, dor, então era por ser demais, por não ter descanso algum, por poder morrer nos braços fortes, gemendo e gemendo até não sobrar consciência alguma.
Ele o fazia implorar, choramingando nervoso como um choro de filhotinho, para o tocar, para o beijar, para o amar.
Depois, implorava por menos, para parar, para chorar em paz e respirar direito, para a sensação na ponta do estômago acabar, porque era tão tão bom e doía pra cacete.
Como uma crise, como ansiedade que subia por cara poro de sua pele e esmagava sua garganta, comia a pontinha de sua virilha, porém gostoso, incrivelmente delicioso, clamando por mais e mais e mais.
Até não sobrar nada, até Sapnap ser só uma carcaça burrinha demais, até não saber mais falar e só soltar sons estranhos e degradantes, até Punz fazer carinho na barriguinha suada como um elogio infinito, um agradecimento por ele ter sido todo seu.
Até não sobrar nada além de escuro, até acordarem no dia seguinte e chorarem por serem tão pequenos a aqueles sentimentos tão gigantescos os consumindo.
E apenas a lua seria cúmplice, apenas o noite saberia a tortura infinita, espiando e espiando até o fim.
