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Contém: Sensibilidade, Masturbação, Overstimulation, Devoção/ Paixão.

692 palavras.

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꒷ ꒥ ꒦ Com certo cuidado desnecessário, os dedos deslizaram por sua pele suada, a umidez se espalhando conforme a superfície formigava e esquentava em prazer, respondendo como se fosse feita a ser tocada por Dream.
As esmeraldas se focaram conforme assistia George se contorcer agitado abaixo de si, murmurando gemidos baixinhos e suspiros pesados.

Ele fazia carinho por sua bochecha como um bobo, apaixonado, encantado, como se pudesse o quebrar e George fosse vidro.

"Clay..."

O loiro largou selinhos desleixados pelo pescoço alheio, sem marca alguma, principalmente de si. Internamente temia deixar a bela constelação, como se chupões e mordidas fossem levar o moreno a óbito, ele era pequeno, sensível demais para isso.

"Hm?"

Os dedos, longe da bochecha, terminaram seu caminho, encontrando uma palma menor que sua própria, tocando o próprio membro cansado, já havia usado esforço demais e agora se revirava em toques atrapalhados, apertando muito pouco e então demais, mal conseguia se mover para baixo ou cima.
George não podia se dar prazer, era preguiçoso demais, seus olhos lacremejando em sono, queria dormir e continuar a se sentir tão bem, era amaldiçoado por não conseguir os dois ao mesmo tempo, se forçando a continuar, continuar tentando se ajudar, continuar a agradar Dream acima de si, que o assistia com tanta satisfação e olhos brilhantes em paixão demasiada.

"A-ajuda, me ajuda..."

Uma mão grande cobriu a sua e o moreno se sentiu arrepiar, arqueando as costas, os olhos se fechando pelo choro, lágrimas deslizando pelo rosto enquanto o estímulo novo começava a consumir sua mente, o nublando a pensar que apenas o loirinho podia fazer aquilo, cuidar de si tão bem.

Punhetando devagar, com medo de sobrecarregar seu garotinho com uma velocidade que ele claramente não aguentaria, Clay se mantinha fixado na expressão contorcida em cansaço e prazer, como se estivesse no paraíso, aproveitando ser tão adorado por um ser tão gentil como seu melhor amigo.

Ele amava aquilo, Dream amava George.

Cada som que escapava de seus lábios trêmulos, clamando seu nome, seu toque, sua existência, soluços por ser demais, por não saber se sustentar daquele modo.
As mãozinhas apertaram seus bíceps, as pernas branquinhas e grossas falharam, sofrendo espasmos e apertando a cintura acima de si, Dream sentiu o quadril alheio subindo em direção em sua direção, como um pedido mudo por mais, implorando em seus gestos o quão estava perto.

Seus dedos brincaram com a extensão, descendo e subindo uma última vez antes do polegar brincar na pontinha, como se apertasse algum botão, George soltou um gritinho dolorido, jogando a cabeça para trás e se empurrando como se tentasse fugir de tudo aquilo, sujando ambos abdômens com o líquido branco. Dream não sentia que ele queria parar, por mais que implorasse para isso, suas mãos continuaram um trabalho bem mais lento, o masturbando pelo seu orgasmo.

"Não... ah, Dream, Clay, não..."

Ele podia ouvir a garganta se rasgando para soltar as palavras, o choro aumentando por cima das sensaçãos. Ele estava sobrecarregado, acabado, tremia e sentia o corpo mais febril que qualquer gripe que teve algum dia, aquilo era diferente, era muito mais que ele pudesse aguentar e mesmo assim ele queria que continuasse.

Implorava, chamando o nome do loirinho como se fosse a única palavra que conhecesse, como se ele fosse tudo que existisse, seu mundo, pedia para parar, que acabasse logo. Não queria, queria que ele eternamente o torturasse com os toques extremamente lentos, na velocidade perfeita para seu corpo sensível que caia exausto apenas com aquilo, dedos roçando seu membro e brincando com sua sanidade.

O polegar em seu rosto secou as lágrimas, por mais que elas insistissem em continuar caindo em um choro quebrado, lábios delicados selaram por suas bochechas, nariz, testa, lábios, o agradecendo, agradecendo Geoge por ser tão perfeito, por gemer seu nome tão bem, por ser tão lindo com o rosto acabado pelo choro, pelo sono e satisfação.

George. Dream.

Eles fariam aquilo por toda noite, por todo amanhecer e todo dia, morreriam em seus braços até não sobrar nada, até serem poema escrito de paixão, amor puro sob a lua e estrelas, conhecidos pelo universo, eles são casamento eterno, jardim do paraíso.

   Kinky.Where stories live. Discover now