O Remanescente de Lummynus

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      Um bom tempo já havia se passado. A resistência do Ölüm foi maior do que a insistência do Maximilian, que já estava completamente ofegante.

   --- Admito, você é bastante resistente e teimoso. Não tem a menor graça. --- o garoto começou a perder o interesse na tortura. --- Acho que está na hora de elevarmos o nível do interrogatório. Até agora eu tenho pegado leve demais com você. Mas já me cansei. Vamos nos divertir ainda mais a partir de agora.

   Max sorriu antes de se transformar em um lummynare. Erguendo as asas, voou e parou por cima de seu inimigo. Com rapidez, criou um grande círculo mágico de água sob os pés de Ölüm, junto com outro círculo de fogo acima dele. Recitou algumas palavras mágicas ativando os círculos que brilharam em suas respectivas cores, azul e vermelho alaranjado, ativando uma barreira transparente e prendendo o alien dentro dele. 

   --- Caso ainda insista em ficar com a boca fechada, esses círculos vão se ativar, liberando uma toxina mortal que vai te matar, lenta e dolorosamente. Além disso, as outras três runas dentro de você, também se ativarão, causando ainda mais dor e sofrimento. --- O medo no olhar do inimigo foi satisfatório para o Max, que em resposta sorriu de canto de boca. --- A morte será um alívio para você. No entanto, até obtê-la, vai se arrepender de sua existência. --- Ele pousou diante do ser preso, recolhendo as suas asas e se transformando de volta na forma humana, com os olhos ainda negros por completo. --- Vou perguntar mais uma vez, o que você…

   --- PARE!!! --- Gritou, interrompendo o garoto. --- Eu falo. --- Se rendeu, com pesar em sua voz. --- Fui informado que um híbrido nasceria naquele planeta.  Eu queria consumi-lo! Queria você só para mim.   

   --- Viu como não foi difícil de responder. --- Max disse com tom de deboche. --- Como soube dessa informação? Quem te contou?

   --- Um Lummynare me informou. Aliás, ele veio me implorando para que eu o matasse, você e a humana que te deu a luz. --- Um sorriso vitorioso surgiu em seu semblante.

   “Um maldito traidor entre os Lummynares?” --- Max se questionava, pensando em quem poderia ser, e qual razão teria para querer a morte dele e de sua mãe. 

   --- Porque um Lummynare iria querer eu e minha mãe mortos?--- Perguntou, franzindo o cenho.

   --- Eu não sei, aberração. --- Disse ele emitindo um largo sorriso. --- Será que existe algum traidor? Será que é apenas um? Alguém queria mesmo vocês mortos? Eu posso estar mentindo, já pensou nisso? --- Ele queria enrolar o garoto, enquanto buscava um jeito de se libertar.

    --- Você não é capaz de enganar as minhas runas. Caso estivesse mentindo, você já estaria morto. --- Disse checando as runas. --- Um covarde como você, não seria capaz de arriscar a própria vida.  Por isso que continuará sendo um capacho por resto de sua vida.

   ---  Sherararara. Você é muito soberbo para alguém tão insignificante. Eu vou adorar te devorar, bem lentamente. Quero sentir os barulhos dos seus ossos se quebrando dentro da minha boca. --- Ele começou a salivar. --- Sinto a sua energia espiritual transbordando. Eu serei o ser mais poderoso de todo o universo ao consumi-lo, maior que o próprio Metäzor. --- Sua voz transmitia a sua empolgação.

   --- Você fala demais para alguém que está preso. --- Soltou um sorriso presunçoso.

   --- Por enquanto, mortal. --- Falou, com os seus dentes afiados  a amostra.

Max Steven & O Ser Das Trevas ( Reescrevendo)Where stories live. Discover now