19:25
Na beira da praia, vendo a lua pratear a água. Lembrando dos nossos "planos" de fugir pra praia algum dia. Ele ia gostar da paisagem. É divina!
Eu ia contar como foi o inicio de nós dois esse ano. Mas minha bateria tinha acabado!
Ahn, vamos lá... Depois de ter chapado no Natal e mandado mensagem pra ele, ele disse que ia na minha casa na virada, eu nem contava ou esperava que rolasse algo, pra mim a amizade dele, na época já era tudo. Fiquei em casa esperando o "milagre", que não veio. Fiquei mal, pra ser sincera, fiquei brava... Tinha decidido nunca mais "correr atrás dele", seria um tanto faz pra mim.
No dia 2 de tarde, eu estava no face, e ele mandou uma mensagem dizendo que tinha ido lá em casa antes e eu não estava. No caso, no dia 30, e eu tinha saído. Perguntou se podia ir naquele dia mesmo, eu disse que sim. Já sabe como eu fiquei, né? Quando ele chegou, eu quase tendo um ataque. Ele estava lindo, como sempre, em uma camiseta cinza e short jeans. Pediu meu violão sem cordas e tocava (ou tentava) enquanto a gente conversava no chão da garagem. Isso levou a tarde inteira, e começou a escurecer. Mais ou menos às 19:20 ele disse que ia embora, me ofereci pra levá-lo até a entrada do outro bairro, ele disse aleatoriamente(eu acho) que voltaria no outro dia, porque tinha "gostado do papo". Cruzamos a rua zoando, e paramos na frente do escadão que divide os dois bairros. Conversa vai, conversa vem e ele perguntou se podia me dar um presente. Eu dei de ombros e continuamos conversando. Eu estava no meio de uma frase sobre viagens quando ele disse "Preciso fazer uma coisa.", em seguida me puxou e, bem... Já imaginam, né?
Depois de alguns minutos (?), segundos (?), ele olhou pra mim, segurou minha mão e encostou no peito dele... "Na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza, e ... Na riqueza você aceita ser minha namorada?".
Preciso compartilhar com vocês que to chorando loucamente. Tinha sido lindo! E retorno a dizer, que pessoas assim deveriam ser proibidas de fazer coisas lindas assim.
Eu, que não sou idiota, aceitei. Morria de vontade de gritar enquanto a gente ficava ali. Então começou a chover! Lindo né? Primeiros beijos e como um sonho, debaixo de chuva. Assim que parou de chover(eu, encharcada), um bichinho brilhante pousou no meu braço. Eu estava tão desnorteada que foi preciso que ele dissesse que era um vagalume. Pronto! Eu estava iludida. No mesmo dia que eu começo a namorar o garoto que eu amo, tenho meu primeiro beijo na chuva e vejo um vagalume pela primeira vez.
Não acho necessário detalhar as seguintes horas, mas assim que ele foi embora, depois de deixar um. "Eu te amo" e tentar ser meloso (coisa que eu não deixei), eu voltei pra casa, só que não conseguia acreditar no que estava acontecendo. Era demais pra mim. Foi preciso quase duas horas pra que eu me convencesse que não tinha sido vitima de droga ou abdução.
No outro dia ele voltou lá... E por dois meses e meio foi assim...
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Sem versos - Ignorem
Short StoryMais um romance, desses que o final não é feliz... 2025: e ainda bem que não foi ✨
