36. O Protetor

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-Minha bolsa estava aqui! Agora mesmo

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-Minha bolsa estava aqui! Agora mesmo. -ela exclama furiosa apontando para o banco do bar.

Katherine tinha saído por cinco minutos, visivelmente desesperada ao descobrir que a mãe dela tinha feito uma cirurgia para tirar um nódulo. Ela tinha um voo para Londres em algumas horas que ela não queria ir e uma família que a amava e precisava dela no momento. Ela não os via fazia 5 meses.

-Desculpa, senhorita. Mas eu não vi. -falou um dos garçons.

-Como? Eu fui roubada. Como vou pagar? O que eu vou fazer?

-Eu não sei, senhorita.

Katherine revira os olhos. Ela precisava ir para New Jersey, ver sua mãe no hospital. Sua mãe estava bem, mas ela queria dar suporte aos seus pais e também voltar para o conforto de casa. Londres era frio de clima e pessoas, além disso, Aaron, seu atual namorado, tinha pedido um tempo. Assim restava nada, a não ser a reportagem que iria cobrir no domingo do Festival de Fogos. Mas tudo daria certo se fosse para casa hoje e voltasse amanhã cedo para pegar um voo.

A cirurgia da mãe mostrava que cada vez ela não podia se afastar, como estava em Londres. Estados Unidos era o lugar para ela e ela não podia recusar a proposta da Vogue.

-Esses irlandeses... -ela escuta um cara murmurar.

-Eu nasci na América. Nesse lixo. -responde ela brava.

-Fique calma. Você quer ligar para alguém? -oferece o garçom.

Katherine disca para o único número que sabia de cor sem ser seus pais: Sebastian. Nikki sempre trocava de numero e Luke não podia fazer nada já que estava na Austrália. Mas Seb atendeu na hora.

-Alô?

-Seb. Sou eu, Kate.

-Olá senhorita. Como está?

-Nada bem. Fui roubada. Levaram toda minha bolsa, meu notebook. Tudo.

-Como você está? Onde você está? -ele pergunta preocupado.

-Estou bem. E estou Em Nova York. Vim conhecer um lugar e enfim, estou num bar. Deixei minha bolsa e quando voltei haviam levado.

-Humm. Complicado.

-Estou devendo 30 dólares ao bar onde estou e não tenho nem onde dormir, onde ficar.

Seb solta uma risada de nervoso. Ele não conseguia acreditar que Katherine estava passando por isso e nem ela, mas por
causa do shot, a garota solta uma risada de nervoso. Era uma situação inacreditável. Ela sempre foi tão responsável, mas o desespero tinha tomado conta dela.

-Deixe-me pensar... -ele reflete. -Ah, eu conheço duas pessoas em Nova York agora. Uma que você ama, Nicole...

-Não. Nunca. Jamais.

-Eu sabia. E a outra você ama também.

-Quem?

-Chris. Ele estava voltando de Boston e fez uma parada aí.

𝐍𝐄𝐈𝐆𝐇𝐁𝐎𝐑 | chris evansWhere stories live. Discover now