Não sabia a onde eu estava, mais tudo estava preto com fitas roxas fortes.
Olhei para baixo, não vi nada, nem meus pés, o estranho era que parecia que meu corpo estava em movimento, mais eu não via o Peter, nem meus pai, muito menos o Carnificina.
Uma força muito forte fez com que eu parasse, era como se meus braços estivesse fazendo movimentos, mais não era eu.
- PAREM! - gritou alguém, uma voz menina, um pouco grossa, ela girava de um lado para o outro.
Olhei para minha barriga, estava com sangue, mais a ferida havia se curado.
"Venom!" Pensei, mais Venom tinha veias cinzas a amostra, ela ou ele tinha veias roxas.
- Electra! - tanto Venom quando Carnificina falaram ao mesmo tempo.
"Não é o Venom, é um outro simbionte."
- Voltem para o corpo dos seus hospedeiros - ela ordenou, eu não mais senti que ela ficou satisfeita. - Ela não sabia que eu estava no corpo dela então não fique bravo.
Senti meus pés no chão, a luz forte em meu rosto, meu cabelo que estava com uma trança raiz agora estava solto, olhei para as minha mãos manchadas de sangue, olhei para a roupa com sangue, olhei para meu pai que estava com a boca aberta me olhando, olhei para Cletus que vazia desdém, lancei um sorriso de deboche.
Fui até meu pai e o abracei, ele me abraçou fortemente.
Venom colocou a cabeça para fora e me olhou, sorri para ele assim que sai do abraço, Electra saiu também, senti ela ficar nervosa.
- Oi Venom! - falou ela.
- Oi! - ele falou.
- Já acabaram? - perguntou Carnificina com a cabeça para fora. - Olá, mamãe. - ele disse para Electra que o olhou.
- Vai se ferra Carnificina! - ela falou.
Meu pai já estava com seu corpo na frente do meu, mas eu acho que não precisa mais.
Carnificina fez um choro de tristeza, Venom voltou para o corpo do meu pai e depois se transformou, Electra fez o mesmo e novamente eu estava na escuridão, o engraçado era que eu ouvia tudo.
- Vocês dois se merecem - agora eu via tudo, era como se tivesse uma TV na minha frente. - Foi por isso que eu vim ao mundo.
Fiquei enjoada. Carnificina andava de um lado para o outro, sua respiração era demonstrada com raiva.
- Não, você veio ao mundo por causa de uma junção inapropriado entre a gente - Electra começou a explicar. - Você veio ao mundo porque nós ligaram e te criaram, pegaram nossos DNA e fizeram você.
Carnificina fingiu ter ficado sentido.
- Não finja ter ficado triste. - ela falou.
- Pensei que vocês me amavam.
Venom deu risada.
- Você? Ser amado? - perguntou ele. - Primeiro, eu nem sabia que você existia.
Carnificina ficava cada vez mais irritando.
- VENOM! CALA A BOCA! - eu e Electra gritamos ao mesmo tempo, Carnificina deu risada.
- É o que eu fiz? - ele perguntou.
Acho que meu pai estava falando com ele.
- Se não for ajudar não atrapalha! - falou Electra.
- QUEREM AJUDA! - gritou Peter atrás de mim, no topo da uma parede.
Olhei para cima e Peter estava pendurado em uma teia de cabeça para baixo.
- Claro! - falou Electra.
- QUEM É ELE? - tive a impressão que não era só o Venom a perguntar, mas meu pai também.
- Um amigo da Svetlana. - falou Electra.
- Aida bem que você não falou namorado. - disse para ela.
- Eu posso falar se você quiser. - ela falou.
- Não! - neguei com a cabeça.
Senti ela sorrir, minha bochecha ficou vermelha.
Um ferro passou por mim atingindo a parede, Electra estava com o corpo de lado olhando para o ferro.
- Era para a gente conversar - ela começou a falar virando o corpo para o Carnificina. - Não lut...
Um ferro atingiu seu corpo nós fazendo voar para longe, uma mistura de gritos não me deixava decifrar o que era, pois não era gritos, era uma mistura de nomes, o meu e a da simbionte.
Abri os olhos e olhei para o teto, Electra jogou suas pernas para frente e depois seu corpo ficando de pé.
- Estamos juntas - ela comentou chamando a minha atenção. - Se você não lutar junto comigo eu vou me machucar, não pense, deixe que eu controlo você, entendeu? - ela perguntou.
- Sim! - respeitei fundo e deixei ela me controlar.
Ela começou a correr, abri os olhos, Carnificina estava por baixo, enquanto Venom e Peter por cima, Venom socava, Peter segurava os braços do Carnificina para cima.
Electra jogou o braço de lado e fez uma espada, ela correu na direção deles e pulou, caiu em cima do Carnificina e enfiou a espada nele, ele gritou muito alto, fazendo Peter e Venom se afastarem, mais para Electra era como se nada daquilo existisse.
Senti um sorriso nos seus lábios, ela tirou a mão na espada e enfiou na boca dele, puxando a língua para fora depois arrancou a língua.
- Temos que separar o simbionte do corpo! - ela gritou.
Olhou para Peter que fez um movimento que chamou sua atenção.
- E como fazemos isso? - perguntou Peter.
Ela olhou sobre o ombro e viu Carnificina a examinando.
- Venom, enfia... - fomos arremessados.
Caímos sobre o Venom que segurava Electra pela cintura, olhei para o lado, assim como Electra, Peter estava caído de lado.
- Temos que separa-los. - Electra repetiu novamente.
- Como? - perguntou Venom.
Ela examinou cada lugar, cada centímetro, tudo que ela podia usar contra ele, nos levantamos.
- Vem consigo! - gritou.
Corremos em direção a ele, Carnificina se levantou correndo em nossa direção, Venom pegou a mão dela e a gritou no ar, garras apareceram nas mãos dela enfiando na garganta dele o fazendo gritar mas bem um só som sair da sua garganta.
- PETER! - gritou Electra. - Quando tirarmos o Carnificina você puxa o Cletus.
- Está bem! - ele respondeu se posicionando e esticando si braços.
Venom surgiu por trás, ambos começaram a puxar Carnificina para fora, o primeiros vestígio do Cletus apareceu, ele girava de dor, duas teias grudaram no seus ombros o puxando para fora do Carnificina, Peter o puxou e girou no ar acertando um dos pés na cabeça dele.
Electra e Venom separaram o Carnificina em dois e depois os devoraram, senti um enjoou muito forte mais depois passou.
Electra olhou para Cletus que estava caído e olhava para gente, Peter havia sumido. Ele começou a rir, andamos até ele Venom fez uma espada com a mão e parou na sua frente.
- Sempre haverá um vilão contra vocês - Cletus começou a dizer. - E sempre haverá alguém para tirá-la de você. - ele olhou para mim.
Electra já estava dentro do meu corpo, Venom me olhou, depois para ele e enfiou a espada nele, ele deu risada, depois parou e morreu.
- É acho que você não precisa de proteção. - falou alguém atrás de mim.
Me virei mais me surpreendi quando vi o Peter de ponta cabeça em sua teia.
Abaixei sua máscara da altura do nariz, respirei fundo e o beijei, seus lábios estavam com um pouco de gosto de sangue mais deixei de lado, ele devolveu o beijo.
- Amigo da Svetlana? - agora era a voz do meu pai.
Parei de beija-lo e olhei sobre o ombro, Venom estava com a cabeça para fora, sorri, já meu pai estava com as mãos na cintura com um olhar para eu me explicar.
- Só um segundo Sr. Brock. - disse Peter voltando ao normal, ele me puxou pela cintura e me beijou.
Sua mão apertava mais ainda minha cintura, já começava a sentir o olhar do meu pai atrás de mim.
- EDDIE! SVETLANA! - gritou Anne de fora.
Senti ela passando por mim e abraçando meu pai, parei de beijar e olhei para o meu pai, ele abraçava Anne.
Ouvimos som da polícia se aproximando, Venom se pôs para fora e pegou Anne nos braços.
- Nos vemos em casa! - não era Venom, era o meu pai.
- Está bem! - respondi.
- Vamos? - Peter perguntou estendendo a mão.
- Claro! - Electra se pôs para fora, Peter sorriu e lançou sua teia.
Saímos de lá pulando, Peter mudou de direção me chamando, fui atrás dele, ele parou sobre a ponte de ligação entre as cidades.
Voltei ao normal, ele me segurou mais perto, o sol estava amanhecendo então parecia que tudo estava mais lindo.
- Tudo bem? - perguntou ele.
- Sim. - respondi sorrindo.
Ele sorriu mais ainda, me beijando novamente.
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Venom: A Filha (CONCLUÍDO)
Fanfiction+12/Violência Quando Eddie se mudou para São Francisco, construiu uma nova vida, não sabia ele que sua ex-namorada estava grávida. Dezesseis anos depois, Eddie luta contras os vilões com a ajuda de Venom, só não sabia que Eddie e Venom teriam um...