Capítulo 11

532 58 9
                                    

   Peter pousou dentro de um prédio, o vidro quebrou, olhei para cima, cacos começaram a cair, Peter colocou seu corpo em cima do meu e me protegeu dos cacos.
   Olhamos para cima, Venom segurava Anne que começava a se balançar, Peter jogou a teia para cima e puxou seu corpo ficando ao lado do corpo da Anne que começava a descer.
    - Me da ela! - gritou Peter para o Venom. - Eu a seguro. - ele prendeu uma teia no corpo dela, Venom o olhou, mais seu pescoço estava sendo segurado.
   Venom a soltou, Anne deu um grito, Peter começou a descer a deita lentamente, quando Anne chegou ao chão, soltei a teia e a bracei, olhei para cima, Peter e Venom havia sumido.
    - Sai daqui! - falei.
    - Não, não posso deixar seu pai. - ela falou com confiança.
   Novamente o teto quebrou, olhando para cima, os três caiam, mas Carnificina consegui parar seu corpo já Venom e Peter levou um tempo.
    - EDDIE! - gritou Anne.
    - PAI! - gritei ao mesmo tempo que Anne.
   Venom os olhou, Peter lançou uma teia no Carnificina que ficou furioso.
    - Saim daqui! - gritou Venom.
   Venom se levantou e lançou seu braço no pescoço do Carnificina. Não nós movemos, ficamos ali olhando para a luta, Peter lançou farias teias prendendo o Carnificina que ficava mais irritado.
   Carnificina ficou mais irritado, explodindo, as coisa começarem a cair, Anne correu para um lado e eu do outro, comecei a subir as escadas que dava em algum lugar, tudo tremeu, Carnificina começou a gritar, seu grito era como a de um leão mas era mais agudo.
   Continuei a subir, correndo, mas me cansando quando cheguei no final da escada, sentei, mas um tremor fez com que eu me assustasse.
   Olhei para traz, continha um tipo de varanda mas dentro do lugar, fui até lá, fiquei no parapeito, olhei para baixo, Carnificina batia em Venom que parecia que ia desmaiar e do outro prendia Peter contra a parede que se debatia.
   Olhei para os lado, procurando algo para jogar no Carnificina, achei um tijolo atrás de mim, fui até ele, peguei e voltei para a beirada, mirei na cabeça e soltei, rezando para que caísse na cabeça dele.
   O tijolo partiu ao meio na cabeça do Carnificina que parou de socar o Venom que me olhou, Carnificina acompanhou o olhar dele, virou o rosto para mim e me olhou, engoli em seco.
   Carnificina jogou Peter por cima do Venom que ficou de olhos fechados, voltando para dentro do corpo do meu pai que estava normal.
   Agora era Cletus que subia as escadas lentamente, olhei para o lado oposto, tentei correr mais não consegui, um vulto vermelho passou por mim quebrando o teto que desabou a frente.
   Virei para o outro lado, mas parei quando senti as mãos de Cletus sobre meu pescoço me deixando sem ar.
   Comecei a socar o braço dele ou seu próprio corpo. Ele apertou mais ainda meu pescoço, senti meu corpo perder o equilíbrio, uma teia apareceu no rosto dele, Carnificina me soltou, cai de joelhos colocando a mão sobre meu pescoço, olhei para cima, Carnificina olhava para frente, Peter estava pendurado na parede mais a frente, me levantei mais não andei fiquei estacada no lugar, Peter lançou uma teia no teto e se jogou vindo na direção do Carnificina.
   Vi cada movimento, Peter pulou no peito do Carnificina o empurrando para trás, depois começou a fazer como uma aranha, enrolou teias em volta do corpo do Carnificina, Carnificina por sua vez começou a andar para trás, ambos caíram sobre a janela que quebrou.
    - PETER! - minha voz finalmente havia saído, tampei a boca com a mão no mesmo instante.
   Corri até a janela, parei na beira, olhei para baixo, não vi ninguém, comecei a andar para trás, olhando em volta.
    - SVETLANA! - gritou meu pai.
   Corri para o outro lado, para a onde eu estava, olhei para baixo, Eddie ajudava a Anne a sair dali, ela passou por pedaços de parede destruídas no chão, por tijolos e ferros, olhei para a escada, metade destruídas, fui até lá, apoiei minha pernas esquerda, mais alguns pedaços começaram a cair, a escada estava solta, se eu começasse a descer a escada poderia terminar de desmoronar.
    - A escada está se soltando. - gritei assim que voltei para a beirada do parapeito.
    - A gente vai dar um jeito. - gritou meu pai olhando para cima.
   Senti uma dor muito forte no meu peito, um grito saiu da minha garganta, coloquei a mão em volta do corte, olhei para baixo uma espada pontudo tinha perfurado meu peito.
    - Diga adeus! - Cletus disse no meu ouvido.
    - Pai! - foi a única coisa que saiu da minha garganta.
    - NÃO! - meu pai gritou lá de baixo.
   Meu corpo se levantou depois foi jogado para a frente, comecei a cair, vi Peter passando por Cletus e vindo na minha direção, será que essa seria a maldição dele, ver as mulheres caindo para a morte, soltei o ar, senti a teia grudar na minha roupa e me segurar, parei no ar, senti a teia descer lentamente, depois braços em volta do meu corpo, meu pai apareceu no meu campo de visão, com lágrimas nos olhos, ele me puxou para perto e me abraçou, minha mão direita estava sobre a ferida, ele me tirou do abraço e olhou para aferida, saia muito sangue.
    - Venom! - meu pai dizia. - Você... você pode dar um jeito?
   Acho que Venom respondeu, mais nada aconteceu, minha fraqueza e a dor só aumentava.
    - Não faz isso! - ele agora dizia para mim. - Você precisa aguentar.
    - Já aguentei muita coisa - falei com lágrimas escorrendo dos meus olhos. - Mais essa é a mais difícil.
   Algo se mexendo chamou a minha atenção, Peter tirou a máscara e me olhava com tristeza, sorri, mais nem isso o fez ele se animar.
    - Me desculpa! - ele falou olhando para a máscara na sua mão.
   Meu pai o olhou mais não deu importância, voltou sua atenção para mim, uma lágrima dos seus olhos caiu na minha bochecha.
    - Será que foi assim que a minha mãe se sentiu? - perguntei.
   Ele olhou para cima em seguida para mim novamente.
    - Não sei meu amor, mais eu sei que você vai ficar bem. - suas lágrimas finalmente caíram.
    - Eu te amo Papai! - falei.
    - Não fala assim - ele pediu. - Não me fala como se fosse um adeus.
    - Me desculpa, mais isso é um adeus! - disse.
    - Não, por favor! - ele colocou uma mão na minha bochecha massageando.
    - Sinto muito! - fechei os olhos, minha mão se soltou da ferida.
   Senti o abraço do meu pai, depois me soltou.
    - Cuida dela! - ele falou para alguém.
   Senti braços de outra pessoa, Peter!
    - Você vai ficar bem! - ele falou.
   E foi a última coisa que ouvi e senti, tudo ficou preto e leve.

Venom: A Filha (CONCLUÍDO)Where stories live. Discover now