(...)

O almoço já estava pronto. Eu e Rosa estamos preparando a mesa para que quando Noah chegasse, pudéssemos nos deliciar com a maravilhosa comida sobre a mesa, que está com um jeito ótimo.

─── Vou pegar o suco. ─── Eu disse me virando calmamente para ir até a cozinha, até que então escutei gritos do lado de fora da casa. Arregalei levemente os olhos um pouco assustada.

─── Que barulho é esse? ─── Rosa questionou ao colocar alguns copos sobre a mesa.

Me aproximei da janela da sala, e vi de longe os seguranças discutirem com um garoto desconhecido por mim. O rapaz me parece estar determinado a entrar nesta casa.

─── Eu vou ver do que se trata. ─── disse caminhando até a porta de entrada.

─── Acho melhor não, senhora Urrea. ─── Rosa tentou me impedir. ─── Fique aqui onde está, eu posso ir até lá e tentar resolver.

─── Ele está fazendo bagunça na porta da minha casa, Rosa. Vou mandá-lo embora, antes que Noah chegue e veja essa cena.

Toquei na maçaneta e abri a porta, o garoto que estava discutindo com os seguranças me olhou, e então ouvi ele gritar o meu nome enquanto eu me aproximava.

─── Faça alguma coisa, S/n! ─── franzi meu cenho demonstrando confusão. ─── Esses idiotas não me deixam falar com você.

─── Quem é você? Como sabe o meu nome? E o quê está fazendo aqui?

Paralisei ao olhar com atenção para o rosto do garoto. Me lembro de momentos que tive com ele, tenho lembranças com esse mesmo garoto. É ele. Não sei por quais motivos o nome dele não me vem à cabeça agora, mas sei bem que ele esteve presente em alguma parte da minha vida.

─── Você não sabe quem eu sou? ─── ele riu tão confuso quanto eu. ─── Está ficando doida, bae? Sou eu, Jaden.

─── Senhora Urrea, pedimos perdão por isso, ele é um pouco doente da cabeça. ─── um dos seguranças dos e segura fortemente o braço do tal Jaden, em seguida o lançando um olhar mortal. ─── Vamos colocar esse garoto pra fora daqui.

─── Não! S/n! Precisa me ouvir! ─── o garoto exclama em total desespero. ─── Eu te procurei, juro que procurei. E quando você foi encontrada eu tentei falar com você, mas o Noah não permitiu.

─── Eu não conheço você, desculpe. ─── afirmei calmamente me afastando.

─── Como assim? Espere, deixe-me provar que me conhece. ─── o olhei atentamente. ─── Veja só. ─── ele pega um celular do bolso. ─── Somos nós. ─── põe seu aparelho celular pouco a frente do meu rosto, e mostra uma foto. Eu não sei como, mas eu e ele estávamos juntos nela. ─── Está vendo? Você me conhece.

─── Soltem ele. ─── afirmei e os seguranças me olharam desacreditados. ─── Eu disse que podem soltar ele. ─── disse outra vez em um tom mais rígido.

─── Obriado. ─── assim que os seguranças soltaram o garoto, ele se aproximou.

─── Fique longe de mim. ─── dei um passo atrás me afastando dele.

─── O quê? ─── questionou confuso.

─── Quero te ouvir. Porém, você não precisa se aproximar tanto de mim. Fique onde estava. Manteremos uma determinada distância e assim você poderá falar. ─── ele assentiu calmo e deu passos para trás. ─── Continue...

𝗧𝗛𝗘 𝗖𝗢𝗡𝗧𝗥𝗔𝗖𝗧│𝙽𝚘𝚊𝚑 𝚄𝚛𝚛𝚎𝚊Where stories live. Discover now