A Herdeira

Capítulo 31; fundadores

Gwen era uma bruxa talentosa e  a própria tinha noção e sabia disso, sua falta de controle poderia causar sérios problemas para ela e seus amigos

. Amigos, a garota não sabia como deveria considerar os quatro fundadores, Helga era definitivamente uma amiga, uma bruxa poderosa, controlava a terra, Gwen nunca tinha dado conta de quanto o poder de Helga era forte e como seria se as duas unissem suas magias. Rowena, não era a pessoa que Gwen mais confiava,  a achava fria, grossa sem necessidade, muitas vezes tentava tomar a decisão mais sabia de uma forma que irritava Gwenyth profundamente, Rowena conseguia gerar vento, parecia bobo essa forma de dizer porém acabava que ajudava nas melhores batalhas por mais que a ruiva nunca tinha visto Rowena batalhando, talvez ela fosse a fonte de estratégia dos fundadores, assim como Athena era dos deuses? Salazar, não era tão desprezível quanto Gwen achava que era, não concordava com diversas ideologias do homem porém bem nas profundezas do seu coração, ele ligava um pouco para ela. Godric, esse era o melhor, depois de Helga obviamente, ele era igual a ela porém um pouco mais controlado. 

Gwen respirou fundo, sentiu o fogo queimar dentro dela, isso não fazia dela aberração, fazia dela uma bruxa poderosa, uma bruxa esperta. Helga se aproximou dela e sorriu. 

- Como está? - Ela perguntou. 

- Bem. - Gwen falou enquanto colocava luvas de couro em suas mãos, havia esfriado, então isso significava que ela teria de começar a usar mais vestidos e trajes de invernos do que ela normalmente usava no tempo chuvoso. - Sabia que os trouxas comeram, algo chamado natal nesta época do ano? Para comemorar o nascimento do filho de deus. 

- Parece divertido. - Helga falou, Gwen conseguia perceber que Helga estava um pouco diferente. Os bruxos tinham o Yule, que também era divertido. 

- Está tudo bem? - Questionou a ruiva para amiga. 

- Sim...Apenas estou um pouco aérea, acho que estou mais ansiosa que Rowena para a chegada da criança. - A loira respondeu. 

- Ela perdeu o marido recentemente, não julgaria caso ela não estivesse muito feliz com a chegada da coisa. 

- Não é uma coisa, Gwen. É um lindo bebezinho. 

- Na época que ela está do período deveria estar treinando para morrer, é raro encontrar mulheres que sobrevivem no nascimento de seus filhos. - Gwen falou andando calmamente, os alunos já haviam ido para suas casa então Hogwarts só tinha quatro pessoas. O cabelo de Gwen estava um coque baixo com tranças que faziam um desenho parecido com uma rosa, seu vestido era azul bem escuro quase preto, ela era mais alta que Helga porém a loira tinha um ar mais seguro que Gwen. 

- Vire a sua boca para lá! Não queremos que ninguém morra. 

- Em certos casos...

- Gwenyth Vanserra! - Helga a interrompeu brava. - Sei que não é a maior amiga de Rowena porém não pode desejar a sua morte. 

- Não falei dela, falei do Salazar. - Gwen respondeu. '

- Achei que tinha melhorado em relação a ele. - Helga perguntou sem tirar os olhos do próprio no fim do corredor, que claramente conseguia ouvir toda a conversa. 

- Depende muito da situação, algumas vezes quero enfiar minha espada em seu pescoço. - Ela falou enquanto encarava a espada desenhada com um rubi vermelho no cabo. - E outras  vezes quero sentar  e encher a cara com ele e o Godric. 

- Entendi, tenho que ver algumas coisas na cozinha então preciso ir.

Gwen entrou um corredor em que Salazar a seguiu. Gwen tirou o medalhão que estava em seu busto e entregou para o homem  de cabelo prateado. 

- Porque não fica. - Ele questionou. Gwen riu. 

- Amo meu fogo e isso o transforma em água. - Foi a resposta da garota.

- Não, apenas evita que destrua algo, se isso "transforma" seu fogo em água, significa em que eu não sou o único a conjurar água aqui. 

- Isto nunca aconteceu em anos, está falando bobagem. 

- Me odiar também é bobagem mas ainda continua com isto. 

- Está andando muito Godric. - Gwen respondeu. Salazar puxou Gwen para um beijo em que a garota cedeu mas logo separou. - Pare com isto, não vale apena. 

E deixou o homem no corredor escuro.