Capitulo 27: Passagens secretas

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Kenna em um surto simplesmente havia pintando o cabelo de loiro, os fios da garota estavam quase brancos porém não haviam sido estragados e ela até gostou um pouco do resultado. A já não mais ruiva, andava pela biblioteca e procurava alguns livros para um estudo de historia da magia, que por sinal odiava a matéria, a sessão que ela estava da biblioteca era mais longe do que geralmente os alunos ficavam e Kenna poderia considerar assustadora assim como a mansão Zabini.

Ao puxar um livro, Kenna caiu em um buraco, o chão claramente era falso. Quando ela abriu os olhos, ela estava em uma sala escura com um pequeno feixe de luz para um corredor, ela esbarrou em algo que fez um barulho igual quando se pisa numa folha laranja no outono.

- Merda. - Kenna disse e logo foi seguindo a luz do corredor, depois de descer uma escadaria confusa para quem visse tudo quase escuro, Kenna encontrou uma sala com velas. Como as velas estariam acesas se parece que tem ninguém desce aqui a duzentos anos? A loira se perguntou. A garota logo começou a procurar uma forma de saída mas apenas encontrou diários velhos, pareciam ter mais de mil anos mas estavam perfeitamente bem preservados, talvez os donos haviam feito algum tipo de feitiço? Kenna não sabia, ela se sentou numa velha cadeira empoeirada para ler o primeiro dos diários.

"Se eu não tivesse rinite, eu provavelmente desenvolvi agora" A garota pensou enquanto lia o diário.

14, Dezembro, 997

Aqui é o único local onde não tem ninguém me sufocando, minha magia está cada vez mais forte, o que assusta o S porém o G fica bem interessado em me guiar, ele me ajudou muito e ter autocontrole do fogo porém parece que está saindo de novo agora, quando erro me machuco e meu corpo inteiro dói, então isto fica na minha cabeça para não errar. Hoje estava andando pelos aposentos da Sonserina e encontrei uns cinco fantasmas, o que está realmente me deixando assustada.

Eu vou desistir de dar aula por conta de um certo grupo de crianças, são quatro crianças que fico chocada com a capacidade deles de fizerem besteira e quase explodir algumas coisas, eles já jogaram uma bomba de bosta na cabeça de alguns alunos da Sonserina, não sei como apelida-los porém eu realmente gostaria de poder rir quando eles aprontam e não ter que dar bronca.

18 de Dezembro, 997

Neguei uns dez pedidos de noivado esta semana, eu até aceitaria em vez de ficar uma solteirona porém tenho medo de machucar uma amiga em especial, ela é muito boa e não queria a trair.

Kenna fechou os livros depois de ficar um longo tempo quando uma palavra escrita pela dona diário  ficou a na cabeça da menina "Não de amor a um nome ruim" Quem seria o nome ruim? E por a moça escreveria isto num diário? Saberia que alguém poderia ler isso no futuro? 

Um fantasma com roupas de 1800 e pouco passou por onde Kenna estava. 

- Poderia me ajudar a sair daqui? - Ela perguntou. O fantasma riu. 

- Apenas duas pessoas entraram e saíram. - Disse a mulher. - Mas tente seguir o gato preto. 

Kenna percebeu a existência de um gato preto no canto, ele usava um tipo coleira que estava escrito Salém. 

- Ótimo, atualmente com o cabelo loiro e um gato me guiando chamado Salém, quem vai aparecer agora? Lucifer? - Kenna disse enquanto seguia o gato pelos corredores escuros das profundezas da escola. 

Kenna estava com um ou dois diários na mão, a procura de uma resposta para sair de lá, a mulher que havia escrito tudo aquilo era provavelmente um gênio e havia criado aquela área em Hogwarts. Durante o tempo no corredor, a garota cantarolava Livin' On Prayer do Bon Jovi na esperança de não surtar. O gato a guiou até o final de um corredor onde tinha uma portinha. A ruiva abriu a portinha e viu se o gato entrava porém não entrava. 

- Ok, amigo. - Kenna disse enquanto entrava na portinha. A loira se arrependeu profundamente de não ter deixado os livros onde estava, o corredor era pequeno estreito e muito sujo, o que sujaria os diários. 

Quando Kenna terminou de andar pelo pequeno corredor, ela caiu em um local que ela nem imaginava da existência, o local era mal iluminado com altas colunas de pedras com detalhes de cobra. 

- A câmara secreta. - Kenna disse para si mesma enquanto andava pelo local, a garota estava encharcada, suja, provavelmente com os restos mortais de alguém em sua roupa e muita poeira, ela simplesmente começou a chorar, não tinha como sair, era um caminho sem volta sem jeito. 

Magicamente um dos diários se abriu, com a pronuncia de como saia da câmara secreta, Kenna seguiu as instruções, ela não sabia como falar a língua das cobras porém acreditou que poderia funcionar. Ela fechou os olhos, não poderia saber se funcionaria mas funcionou. Porque funcionou? 

O gato preto estava do lado de fora de novo, Kenna o seguiu até sair de onde estava. Quando a loira chegou na comunal da Grifinoria nunca se sentiu tão grata e feliz por estar lá. 

- Obrigada  meu deus. - Ela disse. 

- Porque está parecendo a versão feminina do Geralt de Rivia? - Fred perguntou. 

- Longo dia e o que mais doeu e que ninguém sentiu a minha falta. - Kenna disse. 

- Sobe e toma um banho, vai ser bom mas como se sujou assim? - Perguntou James, ele havia mudado muito no pouco que tempo que Kenna havia acontecido ele, estava usando mais jaqueta de couro e deixava os cabelos levemente cacheados soltos e bagunçados. 

- Cadê seu óculos? - Kenna perguntou. 

- Caiu na escada. - O moreno responde, Kenna apenas assentiu com a cabeça e subiu. 

A Herdeira Where stories live. Discover now