CAPÍTULO 17

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Mônica e Camila estavam superando Lucas, aos poucos isso estava acontecendo, mas é claro que uma pequena vingança contra o Lucas, não iria fazer mal, já que foram três anos de enganação. Para o plano inicial, Mônica comprava dois martelos, e um galão de gasolina. Ela entrava no carro de Camila, e elas iam até à casa de Lucas, que apesar de todas as mentiras, não mentiu ser rico. Lucas uma vez tinha comprado algo pela internet, e Camila tinha visto o endereço da casa, e decorado.

— Camila, você tem certeza que quer fazer isso? A gente pode ser presa por vandalismo. Eu não quero ser presa, porque não tenho dinheiro para a fiança. — Mônica dizia, colocando óculos escuros.

— Se formos presas, vamos sair de lá rápido. Tenho um amigo em Nova York que é advogado. Vamos lá, não tem ninguém na rua, fora que isso vai ser tudo que a gente precisa para fazer vingança contra o Lucas.— Camila sorria, e colocava os óculos.

Elas duas saíam do carro, e iam até o carro de Lucas. Mônica estava com muito medo de ser descoberta e presa, mas ela preferia seguir em frente com o plano. Elas pegavam os martelos, e começavam a bater o martelo no carro, até quebrar ele todo. Elas sentiam estarem se vingando do Lucas. Camila estava amando aquela vingança, enquanto Mônica só queria acabar com aquilo o mais rápido possível.

Lucas ainda estava triste com tudo que aconteceu, mas ele já tinha aceitado que não teria mais Camila e Mônica na sua vida, por isso, ele foi atrás dos perdões. Ele sabia que para seguir sua vida, de uma forma correta e justa, ele precisava se desculpar com quem ele tinha magoado. Ele primeiro queria pedir perdão para dona Cecília, que era uma boa mulher, e que tinha uma grande paixão pela neta. Cecília abria a porta de sua casa, mas estranhava ver Lucas ali.

— Lucas, que surpresa te ver aqui. A Mônica não está, e mesmo se ela estivesse, eu não deixaria você entrar. Tenha um bom dia! — Cecília abria a porta.

— Por favor, dona Cecília, não fecha a porta. Eu não vim conversar com a Mônica, eu vim conversa com a senhora. Prometo que vai ser rápido, eu prometo! — Lucas segurava a porta.

— Bom, eu espero que oque você tem para conversar, seja uma conversa muito boa, porque se dependesse de mim, você nunca mais entrava nessa casa. Mas fique a vontade. — Cecília se afastava, para ele entrar.

— Eu sei que a senhora tem todos os motivos do mundo para me odiar, assim como todo mundo. Mas olha só, eu vim pedir perdão a senhora, por todas às vezes que eu fui grosso, desrespeitoso, principalmente pelo oque eu fiz com sua neta. Eu sei que a senhora pode até não aceitar, mas eu precisava fazer isso. — Lucas dizia, e sentava no sofá.

— Muito bem, agora fique aí sentando, eu agora vou falar. Bom, sim, eu poderia te dar um tapa e falar para você sair da minha casa, e nunca mais me procurar ou procurar minha neta, porque oque você fez com ela, foi muito cruel, mas eu não vou fazer isso, Lucas. Eu não sei como deve estar sua cabeça nesse momento, e quem seria eu para não te perdoa? Eu te perdoo sim, Lucas! Mas coloque uma coisa na sua cabeça, você não pode amar duas pessoas na sua vida, porque chegaria um tempo que você teria que escolher uma delas. Não existe amor em dobro, Lucas, não faça mais isso com ninguém! Você não queria, mas magoou duas meninas que tinham sonhos, e agora elas não têm mais nada. — Cecília dizia, e segurava a mão dele.

— Eu sei que amar em dobro é algo que não dá certo. Eu só queria fazê-las felizes, mas acabei fazendo tudo errado. Eu sinto muito, mas eu me apagou pelo jeito único de cada uma delas.

— Sim, você fez tudo errado, mas que bom que você se arrependeu e está aqui pedindo para recomeçar. E eu espero que você realmente esteja mudando. Eu não sei como está a sua cabeça agora. Você é só um jovem confuso, nesse sentimento tão estranho que é o amor.

Amor em dobroWhere stories live. Discover now