CAPÍTULO 13

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Camila, olhava para Mônica, com um ódio muito grande em seu coração. Ela estava com muita raiva do Lucas, mas principalmente de Mônica. Camila queria vingança pelo oque aconteceu, ela não conseguia olhar para Mônica sem pensar em vingança. Ela acreditava que Mônica era a grande culpada por tudo. Isso não era uma coisa verdadeira, já que Lucas começou namorar primeiro com Mônica, mas quando a raiva vinha, as pessoas nem pensam direito.

— Oque você quer aqui, garota? Nós não temos nada para conversar. Se você puder ir embora, seria ótimo. Eu não tenho vontade nenhuma de falar com você. — Mônica olhava para ela, com ódio.

— Eu queria olhar bem para você, e ver por quem eu estava sendo trocada. Meu Deus, e pensar que eu queria ser sua amiga. Eu agradeço muito que a gente não criou laços de amizade. Teria sido um desastre total.

— Sabe que olhando para você, Camila, eu fico pensando oque passou na cabeça do Lucas, para me trair com uma estudante sem graça, sem personalidade. Uma criança. Você não passa de uma criança mimada.

— Eu te respondo o motivo dele ter se apaixonado em mim. Tudo que você falou é um elogio para mim, porque ele queria algo novo, algo bom de verdade, e não uma coisa velha. Ele cansou de você, e quis outra coisa melhor. Mas como ele não tinha coragem de falar isso para você, ele te deixou ficar na vida dele.

— Mas essa coisa velha aqui, fazia ele feliz, muito feliz mesmo, você não tem noção. Eu sou tudo que você nunca vai ser, Camila. Eu tenho tudo que você nunca vai ter. Eu posso ser velha, como você diz, mas o Lucas tem a minha idade, e um velhinho só combina com outra velhinha. — Mônica se aproximava dela.

— Nossa, então eu acho que estou ficando louca, porque se você fazia ele tão feliz, por que ele precisou de outra para se satisfazer? Mônica, você ficou como resto, e não percebe isso? Eu sinto muito, mas essa é a única verdade.

— Sua estudante horrível. Sua criança sem classe. Sabe oque você é, Camila? Uma amante, é isso que você era, porque quem chegou primeiro fui eu! — Mônica dava um tapa nela.

— Você acha que eu não sei brigar? Eu estava esperando esse momento desde a semana passada, sua vadia! Agora você vai sentir também o peso da minha mão. — Camila derrubava Mônica no chão, e começava bater nela.

— Me solta, sua amante de quinta de Nova York. Você sempre vai ser apenas isso, Camila, apenas uma amante, uma prostituta. — Mônica empurrava ela, fazendo ela bater na mesa, e em seguida, ela batia em Camila.

— Amante que fez ele mais feliz do que você. Posso ser uma amante, mas eu sou uma amante muito mais atraente que você. — Camila pegava um copo que estava na mesa, e quebrava na cabeça de Mônica.

— Você não passa de uma prostituta, isso sim que você é, uma prostituta! Apenas isso. Agora você vai pagar caro por ter entrado na minha vida, sua prostituta. — Mônica empurrava ela, e dava outro tapa nela.

— Oque está acontecendo aqui, pelo amor de Deus? Que gritos são esses... Ah meu Deus. Mônica, para com isso, para de bater nela! — Jéssica saía da sala e via oque tava acontecendo.

Ao sair da sala, Jessica via Mônica e Camila brigando. Via os cacos de vidro no chão. As mesas bagunçadas. O rosto das meninas vermelhos, e seus cabelos bagunçados. Jessica logo corria, e segurava Mônica, antes que as duas se matassem naquele lugar. Duas pessoas brigando era muito perigoso. Dois homens brigando era algo forte, mas quando mulheres traídas iam brigar, isso sim era filme de terror.

— Mônica, eu quero que você saiba que você estragou minha vida para sempre, e eu nunca vou te perdoar por isso. Você estragou a melhor coisa da minha vida. — Camila levantava, e olhava para ela

Amor em dobroDonde viven las historias. Descúbrelo ahora