-Eu... obrigado - o ruivo agradece depois que eles saíram dali, eles se encostaram na frente de uma loja e o moreno finalmente soltou seu braço, nem tinha notado que ainda o segurava até os dois olharam naquela direção em um silencio constrangedor - o que aconteceu naquela noite? Ele disse que você me tirou dele...
-Não foi nada, ele queria mexer com você naquela noite, você estava bêbado demais para o consentimento, então eu te levei para casa onde era seguro - Blaise sorri de lado e o ruivo concorda, ainda abalado com o que houve - fora que eu julguei que seu gosto era um pouco melhor do que aquilo.
-Ele... ele usou a cor da sua pele como ofensa... por que fez isso? - Rony pergunta ignorando o resto que tinha ouvido, levantando a cabeça e encarando o rosto do moreno, querendo notar qualquer coisinha que o fizesse entender, não achou nada.
-Sim, trouxas são... complicados... eu não entendo porque ele me vê diferente por causa da minha cor, mas não vou ficar quebrando a cabeça com isso, prefiro voltar para os nossos bairros bruxos e estar junto do meu povo, onde ninguém se importa com isso - Rony se sentiu mal pelo Sonserino, aquilo era uma coisa tão besta, como as pessoas poderiam estar menosprezando-o apenas por isso?
-Desculpe... os trouxas são uns idiotas, não faz sentido eles te julgarem pela cor da sua pele, você é humano como todos nós... - o trouxa deveria julga-lo por ser bruxo, mas não, por ele ser moreno... que idiota, isso irritou o ruivo que quase esmurrou a parede.
-Bem, não é diferente de um certo alguém que julga os outros por serem da Sonserina - Blaise sorriu de lado e soltou uma pequena risada com a vermelhidão no rosto do mais alto - eu já lidei com todo o tipo de preconceito, sei lidar com isso.
Rony não sabia o que dizer, processava um pedido de desculpas, mas não sabia como começar ou onde isso iria terminar, por sorte, o moreno sabia o que deveria fazer.
-Vamos conversar sobre o seu sumiço naquele dia? Eu esperava por uma conversa, mas você me largou lá e saiu correndo para casa - Blaise se aproximou do ruivo e tocou seu rosto para fazê-lo encara-lo, ele amava aqueles olhos azuis, o rosto vermelho e as sardas marrons que pintavam todo seu corpo. Ele queria conhece-lo ainda mais do que por inteiro, desejava mapear todas as constelações manchadinhas em seu corpo e iria beijar cada uma com carinho.
-Você me enganou - Rony estava emburrado e vermelho, o que era gracioso para o jovem a sua frente, ele sorriu e o ruivo desceu os olhos para sua boca, os dentes dele eram perfeitamente brancos e alinhados, e ele se lembrava de como o moreno tinha os lábios macios ao toque.
-Você quer beijar esse trapaceiro, não quer? - Blaise sussurrou e o olhar lazuli não desviou de sua boca, ficaram fixos em como ele dizia tudo tão suavemente.
O ruivo abriu um pouco a boca inconscientemente e foi a deixa perfeita para Zabine, ele deu um último passo para frente e tomou a nuca do ruivo com suas mãos. Levantando a cabeça no susto Rony foi tomado pelo beijo enlouquecedor do moreno, ele não se impediu de segurar em sua blusa, não queria que ele se afastasse de si, devolveu o beijo na mesma intensidade os lábios se moviam com pressa e desejo, tinha que se ver mais enrolado nessa coisa que tinham. Precisavam explorar todos os limites desse "relacionamento" e talvez, apenas um talvez, Rony conseguiria deixar de pensar tanto em Harry e encher sua cabeça de Blaise.
-Podemos ir para a minha casa? - Zabine se separou para poder dizer, ele estava excitado com apenas um toque simples, mas não sendo tão simples, o maior o segurava com força, puxava sua blusa com mãos fortes que o mantinham no lugar e o instigavam a mover apenas a cabeça, usando-a para afundar mais o beijo.
-Sem conversa de manhã - Rony sussurrou e puxou o moreno de volta para beija-lo, Blaise deu de ombros e aceitou aquilo, ele se segurou no mais alto e aparatou-os para seu quarto.
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Severus Snake
FanfictionEm seu sexto ano, Harry estava passeando pelas masmorras do castelo quando ouviu uma voz suplicante em língua de cobra. "Ajuda... dói demais...." Ele foi atrás da fonte que o chamava, parecia tão doloroso ouvir os lamentos do ser que agoniava sussu...
8. Doce veneno
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