Capítulo 10

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— Bom dia dona Olga

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— Bom dia dona Olga. — Digo meio desanimada, assim que chego na casa dela

— Oi minha menina, por que essa carinha? —Pergunta gentil, tocando meu rosto. Conto a ela o que Felipe fez e ela fica chocada.

— Menina eu disse que a intenção desse menino com você era outra.

— Pois é dona Olga, acho que minha amizade com Lipe já era, eu não tenho sorte em confiar nas pessoas.

—Ainda pensando no que passou passarinho? Quantas vezes vou repetir que você não teve culpa nenhuma e errado foi aquele sujeito...Você era tão nova Flora ele se aproveitou de você, entenda filha quem erra não é quem confiou e sim que não soube valorizar a confiança. E esse moço o tal Guilhermo? — Maneio com cabeça, mas no fundo me sinto uma trouxa por ter confiado em quem não devia

— Aí por favor dona Olga não quero falar desse sujeito, ele é um abusado sempre dizendo que não quer incomodar, mas está sempre lá incomodando, eu não sei como Nanda fez amizade tão rápido com ele. A senhora acredita que até Felícia está dizendo que é amiga dele agora.

— Hummm. Mas menina não estou entendendo essa implicância toda com o rapaz se ele está tentando ser amigo de vocês.

— Ele está de férias por aqui dona Olga, deve ser um riquinho metido a besta que acha que vai chegar na cidade e pegar qualquer bobinha que passar na sua frente, eu to cansada de depositar confiança em quem não merece.

— Ok menina , só tome cuidado ao julgar por que você também pode ser julgada não esqueça. —Diz e eu aceno com a cabeça.

O dia passa voando, saio da casa de dona Olga próximo das seis horas da tarde e vou rápido centro, na casa de tintas. Estou evitando encontrar o Felipe por que simplesmente não quero discutir porém ao sair da casa de tintas e caminhar pela calçada na rua ao lado percebo que será inevitável pois ele está vindo bem na minha direção.

— Oi Flora, conseguiu pensar direito? Entendeu que somos bons juntos? —Tenta tocar meu rosto e eu simplesmente não deixo, ele consegue ser inacreditável acreditando que o que fez está correto e tentando se justificar.

— Não há o que pensar Felipe, eu não quero nada com você e pelo visto até a nossa amizade vai ser difícil continuar com você dessa maneira.

— Por que você é tão idiota e não percebe que eu sou louco por você. Eu faço qualquer coisa pra estar contigo Flora. —Descontrolado passa as mãos nos cabelos e eu fico perplexa com esta pessoa que está na minha frente. Meu Deus, como fui tão estúpida de novo.

— Não, Felipe idiota foi você de jogar nossa amizade fora sabendo que o que eu sinto por você é só amizade pois eu sempre deixei claro isso.

— Agora vai se fazer de santa, você estava brincando comigo o tempo todo não é, me chamando de Lipe pra cá e Lipe, sempre cheia de sorrisos, Cheia de papinhos de amizade mais no fundo você queria é outra coisa — Diz de um jeito que me embrulha o estômago, pegando no meu braço com força.

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