Lei da Vida-Concerto Parte 2

Magsimula sa umpisa
                                    

“Se tu o dizes.” O que a Katte tinha de bom era que ela não insistia com as pessoas.

 “Muito bem aqui tem a bebida, menina.” Disse o Helliot, agora, a ultima palavra com um sorriso na cara.

“De nada.” Disse secamente e um pouco irritada.

“A menina também irá desejar algo?” Disse ele agora virado para ela.

“Era só uma cola também.” Disse ela muito naturalmente.

Antes de se dirigir ao balcão para tirar a bebida para a Katte, vira-se para mim lança-me um sorriso e diz:

“Muito bem, então, já venho.”

Já me estava a enervar, ele estava a fazer isto de prepósito aposto.

“El, tu não gostas muito do empregado pois não?” Disse ela baixinho perto de mim para caso o empregado chagasse ela tivesse tempo de se calar e chegar para trás.  

  “Não muito, mas tenho de o aguentar não é?”

Ela encolheu os ombros e com um sorriso pequeno respondeu-me.

“Tem calma eu já reparei como ele olha para ti… Deve estar interessado.”

 “Não me digas uma coisa dessas!” Disse eu meia aflita.

Ele tinha chagado á nossa mesa, a Katte estava meia inclinada mas rapidamente pôs-se direita. Ele entregou-lhe a bebida com uma palha, depois virou-se para mim e pôs o prato á minha frente, os talheres e o copo.

“Vai desejar alguns molhos, mostarda, maionese ou ketchup?” Disse ele muito divertido.

“Só se for para te atirar á cara com eles!” Pensei eu para mim. Mas claro com muita calma e indiferença respondi-lhe.

“Não obrigada é tudo.”

Ele abanou a cabeça ao olhar para mim piscou-me o olho e foi-se embora.

Olha que atrevido estava parva, como ele era tão atiradiço. A Katte não percebeu a minha reação porque ele virou-se para mim, logo ela não o viu a piscar-me o olho porque estava de costas.  

(Suspiro) Calma, El, respira fundo, e quando chegares a casa ligas-lhe e perguntas tudo o que tens a perguntar. Estava eu outra vez perdida em meus pensamentos.

Tinha acabado de comer.

“Katte, vou ao quarto de banho, não te importas?”

“Vai lá, rapariga, achas que me vou importar que tona, vai lá!”

Ri-me suavemente, com a sua reação.

Estava a lavar a cara, precisava de sentir a frescura da água na minha pele, o restaurante era extremamente quente, estava a penhado de pessoas e eu estava nervosa, o que piorava as coisas. Os tacões estavam a matar-me mas tinha de aguentar. Levantei de repente a cabeça e vejo no espelho a cara o Helliot, por um segundo pensei que já estava a imaginar coisas, mas não, era ele. Virei-me bruscamente, e olhei-o diretamente nos olhos e disse.

“O que estás aqui a fazer?” Disse surpreendida, e obviamente que a minha pergunta tinha um duplo sentido.

Riu-se.

“Estavas um pouco nervosa e… vá um pouco enervada. Vim porque queria saber o porquê de estares enervada. E porquê que estás vestida desse modo.” Ergueu a sobrancelha ao afirmar a ultima pergunta.

Parecia bastante curioso em relação á segunda pergunta.

“Vou a um concerto com uns amigos daqui a pouco, e o quê que estás aqui a fazer?” Devido a ele estar mais interessado na segunda pergunta, não respondi á primeira era demasiado embaraçoso. 

“Eu já te respondi a essa pergunta, amor.” Ok definitivamente estava a gozar comigo.

“Tens imensa piada! Estava a dizer aqui, no restaurante, não me tinhas dito que trabalhavas cá.” Disse meia chateada.

“Ah, mas não era pa ter piada e já agora o que é que eu disse para ter piada?” O seu sorriso era cada vez maior e mais radiante e traquina.

Corei.

“Bem, não me respondeste á minha pergunta.” Disse eu nervosa e gaguejando. Quem me dera não ter gaguejado tanto.

Ele viu algo na minha cara ou então ouviu algo que eu disse que lhe chamou á atenção porque de repente ele suavizou toda a sua expressão e a sua voz.

“Part-time amor, sabes o que é?”

“Claro que sei.” Disse eu num suspiro.

 “Não tenho tido muito trabalho como detetive, por tanto tenho de ter outro emprego ou então estou lixado.”

Eu, toda atenta á sua explicação, acenava com a cabeça, mas perdi-me novamente nos meus pensamentos. 

“Em que estás a pensar?”

“Em que pode entrar uma senhora a qualquer momento e tu estás aqui. E que já estou aqui á muito tempo e a Katte está á minha espera.” Disse eu muito rapidamente tentando esconder o meu pensamento em relação aos seus olhos hipnotizantes.

“Não acredito em ti.” Riu-se muito alto.

“Shhh.” Disse eu toda apressada.-“Olha o barulho, Helliot!”

Dei uma olhadela para o relógio.

Riu-se novamente mas com menos intensidade.

“Bem tenho de me ir embora.”

Dirigi-me para a porta e rodei a maçaneta. Senti a mão do Helliot na minha e de repente senti o corpo dele encostado ao meu. No meu ouvido ouvi a sua voz, desta vez assustadoramente perto.

“Em que bar vais, assistir o tal concerto?”

“Hum… Porquê que queres saber?”

Queria-me soltar ou tentar-me virar estava a debater-me contra o seu corpo mas em vão, ele tinha muita força por isso acabei por desistir.

“Quem sabe? Ainda vá lá quando terminar o trabalho que tenho aqui.” Definitivamente ele estava a rir-se eu sentia ele a rir-se, será que era por ele saber o quão nervosa fico na presença dele. 

Eu não respondi.

“Qual?” Disse ele suavemente no meu ouvido e carinhosamente acariciou-me a cara. 

Muito rapidamente, abri a porta. Aproveitei por ele ter tirado a mão da minha e ter colocado na minha cara. E olhando agora de frente para ele respondi com um sorriso de través.

“No Cheer’s.” Respondi com pouca convicção, mordi o lábio pois não sabia se fizera bem em lhe dizer onde ia especificamente.

Virei-lhe as costas e fui-me embora.

A Katte já tinha pago a conta, dirigimo-nos á porta e fomos para o bar ter com eles. Já era oito e vinte e cinco, faltava pouco para começar e já estava a ficar ansiosa. Sentamo-nos á beira deles, o Luke cumprimentou-me, de longe e disse-me olá, o resto fez o mesmo já a Bree como era de calcular nem notou a minha presença, ainda bem. O concerto começou.

Estava de pé aos saltos e aos gritos a cantar, com eles as musicas. A Katte estava comigo e fazer exatamente o mesmo. Estava a ser deveras divertida porque ela era mais baixa que eu e parecia uma gnomo aos saltinhos, de onde nós estávamos dava para ver os membros da banda muito bem. O Vocalista era lindo de morrer, era o meu favorito, não por ser só o vocalista mas porque tinha imenso talento e tocava vários instrumentos.

O Luke começou a aproximar-se de nós.

“Então El, tudo bem? Estou contente por te ver aqui.” Disse ele sorrindo, docemente.

“Olá.”- Disse eu com um sorriso de orelha a orelha e muito entusiasmada. – “Ta tudo magnifico, e contigo?”

“Comigo também está tudo muito bem, ainda por cima, agora que a minha melhor amiga está aqui!” Disse ele todo contente.  

Eu sorri ainda mais. Estava contente por ele se lembrar. Sim, depois de a escola acabar eu e o Luke, tornamo-nos melhores amigos.

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