𝐂𝐚𝐩𝐢𝐭𝐮𝐥𝐨 18 - Vampiro

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— Clara: Vou sair. Volto para o almoço. - diz e entra no elevador.

— Malia: Pra onde será que ela vai?

— Derek: Tenho minhas suspeitas. - responde e logo todos voltam a conversar sobre como irão fazer Clara e Stiles se encontrarem e assumir os sentimentos.

▪︎

Clara acaba de estacionar o carro em frente ao cemitério. Costumava ir a noite, mas agora de manhã seria um ótimo lugar e hora para desabafar.

Vai até o túmulo de seu ex melhor amigo, Harry, e coloca uma rosa branca que tinha comprado antes de ir para lá.

— Clara: As pessoas dizem que a dor de perder alguém vai passando com o tempo. Eu discordo. O sentimento de vazio permanece, assim como a saudade, o desejo de dizer algo que não foi dito ou de fazer aquilo que não foi feito. - a loira já está a com lágrimas nos olhos, agradecia mentalmente por não ter ninguém por perto.

— Clara: Então, eu vou dizer o que eu deveria ter dito a muito tempo mas que não tinha coragem... Eu não superei você, eu não superei a sua morte. Acho que é por isso que me sinto tão culpada. Eu não consigo acreditar que você se foi e que nunca mais vou ver você. Eu nunca mais vou poder sentir você. E isso me destrói.

— Clara: Eu vi sua mãe, uns dias atrás. Ela está linda, e me lembra você. Na hora eu fiquei horrorizada, mas depois eu fiquei feliz por ter visto pelo menos uma parte de você. - dá uma pausa. —Ontem eu beijei minha alma gêmea, mas, como sempre, eu estraguei tudo. Tive a oportunidade de ser feliz mas fiquei com medo e deixei ele ir embora. Eu queria que estivesse aqui para me dar algum de seus conselhos, porque eu realmente estou precisando. Queria poder trazer alguns vivos de volta... Também sinto falta da minha mãe, muita, por sinal.

A loira já estava com os olhos encharcados. Olhou mais uma vez para o túmulo de Harry deu um sorriso triste e saiu do cemitério com as mãos nos bolsos.

Clara só queria seu melhor amigo e mãe de volta. Queria o colo de sua mãe, queria os carinhos de sua mãe, queria os conselhos que só mãe consegue dar. Sentia falta de muita coisa que não poderiam ser trazidas de volta. A loira só queria algum tipo de papel maternal nesse momento — ou paternal.

Entra dentro do carro e pega o celular mandando mensagem para uma pessoa mais próxima de uma figura paterna. E adivinha, não era o Peter.

[...]

— Clara: E foi isso que aconteceu. Desde então não tenho mais notícias. - a loira diz e olha para Deaton com um olhar triste.

— Deaton: Do que exatamente estava com medo? Medo dele descobrir o seu passado ou somente medo do que estava sentindo? - pergunta o mais velho sentando em lado de Clara.

— Clara: Acho que os dois. Você, Derek e Peter são os únicos que sabem o lado obscuro do meu passado, acho que eu não queria que Stiles visse isso. E estava com medo do que sentia porque... acho que só medo de dar errado e os dois saírem machucados. - diz baixando o olhar para os seus pés.

— Deaton: Sabe o que eu acho? Que deveriam conversar, a base de qualquer relacionamento, seja amoroso ou na amizade, é a conversa. Precisam ser sinceros um com o outro, Clara.

A loira havia ficado pensativa, sabia que conversar era bom. Mas da última vez que conversaram, o final não foi muito bom.

Os dois conversam por mais um tempo até Clara receber uma mensagem de Parrish pedindo para ela dar uma passada na delegacia, estavam com algum problema e queriam saber se era lobisomens — a mensagem não estava muito explícita.

A loira chega na delegacia e vê o jipe de Stiles, o vidro da frente estava quebrado, fazendo com o quê Clara se perguntasse o que havia acontecido. Deixa esse assunto de lado — por um tempo — e vai até a mesa de Parrish o cumprimentando.

𝐒𝐎𝐔𝐋𝐌𝐀𝐓𝐄𝐒, 𝐒𝐭𝐢𝐥𝐞𝐬 𝐒𝐭𝐢𝐥𝐢𝐧𝐬𝐤𝐢Where stories live. Discover now