Yashirooo!!!

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Capítulo: Yashiroooo!!! Part. 1

Anteriormente......

- Nãooooo!!!! - afundo meu rosto no travesseiro, sentindo cada parte do meu corpo doer e esquentar.
"Qual é o próximo desastre?"

Agora.....

Yashiro Nene

Depois de ter ouvido aquelas palavras, a visão de tudo o que eu fazia naquela noite me fizeram querer vomitar na cama "como pude me entregar assim tão fácil", fechei meus olhos sentindo uma mão macia e ao mesmo tempo gelada em meu rosto. O seu sorriso se transformou em um pequeno adormecido "ele é sonâmbulo, ou apenas se mexe ao dormir?", fiquei por alguns minutos o encarando "ele é lindo e transmite tanta paz quando dorme, mas quando acorda é afogado por sua dor e tristeza", me levanto devagar tentando fazer o menor barulho possível. "Como eu sei disso? Simplesmente sei, porque já aconteceu comigo e muitos já me falaram isso". Coloco minha mão em meu peito, sentia a tristeza invadir meu coração. Me lembrar dos tempos em que vivia com meus pais e algo de se assustar todas as vezes ao sempre vivência-las na memória. Me assuto com uma certa mão que tocava em meu rosto, limpando minha pequena lágrima que escorria sem eu perceber:
- Me desculpa... - o mesmo fala, com o semblante triste - Eu acabei sem querer, lhe machucando...
- Não foi sua culpa... - falei, o surpreendendo - Eu que acabei passando dos limites, não se preocupa... Mas, - o olhos - vou te esganar por ter feito eu colocar a boca em um certo lugar...
Consegui tirar uma breve risada do dourado, que apenas tenta esconder com sua mão:
- Ha consegui fazer você rir - dou um breve sorriso, vendo o mesmo se surpreender com a minha atitude. - O que foi?
- Seu sorriso - ele retribui - é lindo.
Corei na mesma hora ao ouvir essas palavras, "primeira vez que alguém fala isso". Ele se levanta é sai do quarto, me deixando na brisa. Quando voltei a minha realidade, fui para o banheiro as presas "preciso tirar esse cheiro de mim", abri a porta mais antes reparei que havia alguém a me observar. Entrei sem interesse em quem era, apenas joguei minhas roupas no chão e tomei um banho, sentindo o corpo todo esquentar e aliviar um pouco a dor. Assim que terminei fui para o quarto, que já havia sido arrumado "bem rápido", me sento na cama sentindo algo duro. Levanto na hora e vejo que era um celular com uma carta em cima:
"Pode ligar para seus amigos, se quiser..."
- Ele no fundo é gentil. - dou um sorriso vendo o número do meu amigo e amiga "ele achou a da... Não posso assusta-la, se eu disser que estou viva.... Melhor só ligar para o kou-kun", entro no contato e ligo para o kou, que apenas da caixa postal - atendi kou! - mais parecia que meu desejo hoje não iria se realizar. Pego um uma blusa branca escrita "I love You", colocando um macacão chorte vermelho por cima. E por último e não importante, coloquei um tênis vermelho com branco e um laço em meus cabolos, prendendo eles em um rabo de cavalo. Iria ficar no quarto esperando ele voltar "mais ainda não gosto dele", mas ao ver algona porta chama a minha atenção "uma carta?", algo me dizia que não era bom. Mais a minha curiosidade mata qualquer um, então a peguei. Dentro havia uma chave com um bilhete escrito "me encontre perto da estrada, luz... " a letra era igual a dele, "como sei?", pois um dia o vi escrevendo - ele quer me ver - sair as presas, não conseguia entender o motivo de meu coração estar desesperado, mas eu queria o ver novamente. Sentia meu corpo esquentar por completo, meu corpo doer como nunca, pela necessidade um do outro.
Desço as escadas de preça - até encontrar o lugar... Não importa! - abri a porta da frente, vendo que a chave em minhas mãos era dela. "Rumo a rua", sai correndo pela rua deserta.

Kou Minamoto

Cheguei em casa depois da academia, com uma baita dor no corpo "cada dia o professor está pegando pesado, e isso só piorou quando ele descobriu que sou gay", peguei meu celular que por incrível que fosse eu deixei, ou melhor, esqueci em casa. Ficando na academia sendo surdo pelo professor. Olhei e havia algumas chamadas perdidas de um número que nunca havia visto antes - será que... - retorno a ligação só que o mesmo ia para a caixa postal - estou com um mal pressentimento - olhei para a janela, aquela imensas nuvens se formando em um céu que estava limpo e brilhando a alguns minutos atrás "será que aconteceu algo con a senpai?", balanço minha cabeça dando palmadas fortes na bochecha, para espantar aqueles pensamentos:
- Nada irá acontecer a ela, se ele estiver por perto - "algo em meu coração, diz que ele não é quem todos pensão... Afinal, ele me deixou ver a senpai, e ainda a protege" -com seu jeito.
Entrei no chuveiro e começo a tomar um banho gelado, pois o calor que emanava do meu corpo, a qualquer momento poderia fazer derreter minhas roupas.

*

Assim que terminei, fui para a cozinha preparar algo para comer. Mas aquele sentimento ruim não me deixava nem por alguns segundos. "Será que aconteceu algo?", coloco o óleo para esquentar. "Não posso ficar com essa pulga atrás da orelha, preciso perguntar... Mais para quem?"

Enquanto isso....

Yashiro Nene

Estava já exausta de tanto andar até chegar no local mencionado na carta, continuo andando sem rumo até entrar em uma loja "para onde ele foi?", me sento na mesa sentindo uma mão sobre meus ombros:
- Ahhh! - gritei assustando o outro, que aparentava ser de idade. - Me desculpa... - mesmo ignora e me entraga uma carta - E-espera!
Falei mais o mesmo já havia subido as escadas para o andar de cima, "que estranho". Era uma outra carta, que dizia um novo local:
- Ele está brincando comigo?! - mas por algum motivo eu queria encontra-lo, continuar a ficar nesse joguinho.
Entrei em varios becos sem saidas, por motivos simples "você deve subir, deve descer etc... Ninguém fala o certo", então decidi sehuir meu instinto e para a minha sorte tinha dinheiro na carta, foi quando vi o carro do mesmo. "Uma pequena lembrança no carro", corri mais o mesmo já saiu as pressas "provavelmente não me viu", olhei para todos os lados vendo um táxi - táxi! - chamei vendo o mesmo parar:
- Para onde quer ir mocinha?
- Siga aquele carro - o mesmo me olha espantado "provavelmente conhece a marca".
- Eu acho melhor.... - interrompi o mesmo.
- Só anda logo! Estou participando de um jogo com o meu irmão - "que mentira mais cabeluda é essa?!" - eu preciso seguir os carros pretos e ele os brancos, se eu conseguir o seguir até ele parar eu ganho.
- E como ele vai saber? - o mesmo me olha desconfiado "e agora?"
- É para isso que se serve o celular, agora anda! - digo vendo o mesmo pisar fundo.
Quando o carro para peço para o motorista parar perto de uma árvore distante:
- Já pode ir - falei, "agora para disfarçar", pego o celular em minha mão, vendo que o mesmo continha várias chamadas perdidas "isso que dá, deixar o celu no mudo".
O mesmo vendo que eu estava com o celular vai embora, "graças a deus ele já foi", coloco novamente o meu celular no bolso da blusa e corri para perto do carro - ele não está - foi quando ouço tiros, meu coração começa a disparar de pânico. "Eu detesto esse som", corri para ver da onde vinha" olhando diretamente para um homem sendo assassinado pelo mesmo, mas algo chama a minha atenção. Um homem escondido em um local onde a iluminação do sol não tocava, estava com uma pistola em mãos. Mirando nas costas do Amane. Sem perceber meu corpo corri em alta velocidade, sem se preocupar com o quê poderia acontecer apenas gritei seu nome mais conhecido - Hanako-kun! - viro minhas costas a ele sentindo uma dor imensa na barriga. Só consegui ouvir o barulho depois da balater me atingido e penetrado em minha carne:
- Yashirooo!!! - o mesmo aponta sua arma na direção, daquele que corria satisfeito. Mas, o impedi.
- Amane... Te encontrei - desmaiei logo em seguida...

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