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Helena Scott.

...- Você e o Felipe namoram, não é?

- Si...- o Felipe começou a falar e eu interrompi.

- Não, nós somos apenas amigos. Inclusive, nesse tempo todo, nos tornamos melhores amigos.- eu disse sorrindo e os pais dele retribuíram.

O Felipe desviou o olhar de mim e olhou para as suas mãos.

- Muito bom saber que o Felipe tem alguém que se dê bem com ele.- o pai dele disse.

- É.- o Felipe deu um sorrisinho desanimado.

Ótimo, agora eu fiquei com pena.

[...]

Quando chegamos no quarto do Felipe, eu tentei me aproximar dele, mas ele não deixou.

- Nós somos só melhores amigos e melhores amigos não fazem isso.- ele disse bravo e eu ri.

Ele ficou muito fofo assim.

Ele soltou as minhas mãos e se jogou na cama.

- Para de bobeira, Felipe.- eu me deitei em cima dele e abracei sua cintura.

- Ok, amiga.- eu ri de novo e ele sentou na ponta da cama de costas pra mim.

- Eu só falei aquilo porque eu não quero tornar a nossa relação pública, quanto mais gente souber disso, menos privacidade nós vamos ter.- eu disse e ele não falou nada.

Era só o que faltava, ficou mudo agora.

Eu sei que ele tá com raiva, mas não é pra tanto.

Né?

Ou eu fiz merda?

Eu me levantei da cama e sentei no colo dele.

Ele abaixou a cabeça e eu segurei seus ombros.

- Amigos fazem isso?- eu disse rebolando lentamente no colo dele.

- Para de me provocar...- ele disse de olhos fechados e apertou a minha cintura.

Eu prendi um gemido quando senti o seu membro ficar duro em baixo de mim e ele jogou a cabeça pra trás arfando.

- Você é gostosa pra caralho...- disse com a voz arrastada antes de entrelaçar as suas mãos no meu cabelo e me puxar para um beijo.

Ele tirou uma mão do meu cabelo e passeou com ela pelo meu corpo.

Colocou a mão debaixo da minha camiseta e segurou a minha cintura em busca de mais proximidade.

Acho que seria impossível, nós já estamos mais colados no que nunca.

Só se pegaram um super Bonder e passarem aqui.

- Acredita em mim?- eu perguntei quando separamos as nossas bocas.

- Não.- eu ri e ele me jogou na cama ficando em cima de mim.

Voltou a me beijar e passou a mão por toda a minha coxa quase encostando na minha intimidade.

A minha barriga estava preenchida pelas malditas borboletas e a minha intimidade pulsava cada vez mais com a mão do Felipe tão próxima.

- Tá bom.- eu empurrei ele e o mesmo me olhou irritado.- Você queria o que? Se você não acredita em mim, não tem porquê a gente transar.

- Eu sei que você não vai aguentar ficar longe de mim por muito tempo.- se gabou.

- Eu queria ter a autoestima que você tem.

- Eu queria ser um cavalo marinho, mas a vida é injusta, né minha querida?- ele olhou pra mim e eu tapei os meus olhos rindo.

- Você tá mandando mensagens subliminares pra me chamar de feia?- eu perguntei indignada e ele me puxou pela cintura rindo.

- Quem tem que parar de bobeira é você agora.- colocou uma mecha de cabelo atrás da minha orelha e me beijou.

Ele se colocou entre as minhas pernas e passou os beijos pro meu pescoço.

Eu segurei sua nuca e arranhei ela levemente.

Quando a sua mão finalmente estava quase encostando a minha intimidade, eu travei lembrando da minha primeira vez.

Foi horrível e eu não quero que se repita com ele.

Eu sei que ele vai ser perfeito, mas eu tô com medo de estragar tudo.

- Lacoste.

- Hm?- perguntou parando de beijar os meus peitos.

- Eu não sei se eu quero fazer isso agora.- eu disse com medo dele ficar chateado.

Mas ele não pode, porque se ele ficar chateado ele é um ridículo.

- Tudo bem.- tirou a mão da minha coxa e ajeitou a minha camiseta.

Segurou o meu pescoço e me deu um selinho carinhoso.

Ah não...

Agora eu tô sentindo falta do toque dele.

Uma coisa que me ensinaram foi: nada na vida vem fácil.

E ele fez essa frase parecer nada.

- Agora você volta aqui, porra.

continua...

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