𝐂𝐇𝐀𝐏𝐓𝐄𝐑 𝐎𝐍𝐄 ᘐ

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∵ 𝐄𝐍𝐂𝐎𝐍𝐓𝐑𝐎 ∴

—Ah, mais rápido! —O homem cujo o sexo era deplorável, gemia para que eu aumentasse a velocidade de minhas sentadas por cima do mesmo. O calor naquele cubículo vermelho só me agoniava mais. Gotas de suor pingavam de minha testa, e meus cabelos grudavam em minhas costas, torcia para que ele gozasse logo.

—Sua puta, eu mandei ir mais rápido! —O mais velho disfere um tapa em minha bunda, fazendo-me obrigatoriamente sentar com mais ferocidade nele. Odeio que me chamem de puta. Se eu pudesse cortava sua garganta em fatias, assim me livraria desse sujeito nojento.

—Está gostando assim, meu bem? —Gemo forçadamente logo em seguida, rebolando em seu membro, o fazendo revirar os olhos enquanto faço.

—Assim que eu gosto, minha cachorrinha. —"Minha cachorrinha?" Sinceramente, que broxante... Infelizmente é meu trabalho ter que escutar esse tipo de coisa todo final de semana. Pelo menos ganho dinheiro com isso.

—Eu vou gozar... —O sujeito diz se arrastando pelo orgasmo, e logo goza dentro de mim, preenchendo a camisinha com seu líquido gosmento.

—Posso terminar de limpar chupando pra você, meu querido... —Retiro a camisinha de seu membro, e ainda por cima do mesmo, passo minha língua ao redor de sua glande, quase me fazendo golfar. Chupo o que sobrou de seu gozo, e logo em seguida lambo meus dedos, dando a impressão de estar gostando disso tudo. Como prostituta, eu sou uma ótima atriz.

—Só não pode se apaixonar hein... —O homem dá risadas após sua fala completamente estúpida. Sorrio com o mesmo, para não ser inconveniente.

—Vai ser difícil, seu sexo é muito gostoso. —Minto descaradamente e logo pisco para o mais velho. —Não deixe de vir mais vezes. —Digo selando um beijo em seu comprimento nojento.

—Pode ter certeza que não vou, vadiazi- —O som do alarme interrompe sua maldita frase.

—Meu horário acabou, infelizmente... —Finalmente saio de cima do sujeito. Que se levanta da cama e coloca suas roupas.

—Ah, já ia esquecer. —Ele retira uma caneta e um papel de seu bolso, e anota algo desconhecido. —Para caso você queira me procurar. —Ele me entrega o papel, está seu número de telefone.

—Não tenha dúvidas que eu vou. —Sorrio para o mesmo, que sai pela porta. —Desgraçado. —Rasgo o papel em pedaços.

Ser prostituta tem seus benefícios, os quais envolvem somente dinheiro. Não é um emprego bom, mas não me falta comida, roupas e moradia. Quando eu era adolescente pensava que iria seguir a carreira que sonhava, e que iria ganhar bem com isso. Estava errada. E com o passar dos anos, meu lema se tornou: "Não siga seus sonhos, ganhe dinheiro, sem se importar de onde ele veio."

E sinceramente, estou bem assim. É claro que, homens nojentos como esse sempre vão aparecer, não posso fazer minhas vontades, pois são eles que vão me dar o dinheiro, tenho que ser submissa a tudo o que pedirem. E francamente, isso é um saco. Mas com um tempo, vira costume, até diria que agora posso seguir carreira de atriz se me dessem oportunidade.

—Sn!!! —Uma voz masculina brada do outro lado da porta, a batendo com força, me tirando de meus devaneios. —Abre logo, porra!

—Calma, já vai! —Coloco minha lingerie e sigo em direção a porta, a abrindo em seguida.

—Como foi com esse cliente? —O mesmo pergunta.

𝐒𝐔𝐁𝐌𝐈𝐒𝐒𝐈𝐕𝐄, Armin Arlert || +18Onde histórias criam vida. Descubra agora