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Any Gabrielly

Meus sonhos brilham ao ver a cama, no momento prefiro não pensar que dividirei ela com Joshua, preciso de um banho e me jogar nessa cama urgentemente. Coloco minha mala sobre a cama pegando a roupa que irei colocar, meus produtos de cabelo e adentro o banheiro já ligando a ducha e me despido.

Ao entrar na água fecho meus olhos deixando que a água amenize meu cansaço, não foi nada confortável dormir naquele trem mas não aguentei, o sono venceu. Tomo um banho rápido, seco meus cabelos com o secador do hotel que demora pois tenho um volume considerável de cabelo e o secador não é dos melhores para um cabelo cacheado.

Quando saio do banheiro encontro Josh sem camisa com a tolha no ombro e deduzo estar esperando eu sair do banheiro, não vou negar, Josh tem um corpo bonito, seu peitoral definido, seus ombros largos o deixam ainda mais bonito mas pena que é um galinha com um égo maior que a estátua da liberdade.

- O banheiro está liberado. - Anúncio, colocando minha toalha na secadora.

Ele se vira mas não diz nada, anda até o banheiro e assim que entra fecha a porta. Desarrumo a cama e me deito em baixo das cobertas, arrumo o travesseiro e fecho meus olhos, sentindo que meu corpo vai desmanchar sobre o colchão, agora entendo o que Josh diz, viajar é cansativo, ainda bem que não viajo com frequência, mas todo esforço vale a pena se o destino for Nova York.

Em poucos minutos Josh retorna ao quarto vestindo apenas uma calça de moletom, ele faz o mesmo que eu, desarruma a outra parte da cama e sinto seu corpo afundar o colchão.
Fecho meus olhos sentindo o sono me consumir e capoto como se não dormisse por semanas.

[...]

Após horas de sono acordo com meu celular tocando, sei que dormi bastante quando olho para a janela e vejo que o sol ja se põe, terei alguns dias para visitar a cidade, eu precisava descansar ou não aguentaria ficar em pé por muito tempo.

Quando me mexo sinto que algo está em cima de mim, mais provalvente um braço com uma tatuagem de flecha. Josh ainda dorme, seus cabelos estão sobre seus olhos e o rosto sereno deixam sua feição calma, quem vê parece. Me movo na intenção de acordá-lo mas sem sucesso.

Ele dorme como pedra e isso não ajuda, me sinto presa sobre seu braço, quando me movo Josh abraça minha cintura colando nossos corpos, esse menino acha que está dormindo com uma das suas periguetes?

- Josh! - O chamo mas como antes, sem sucesso. - Pelo amor de Deus, eu preciso levantar, minha bexiga está estourando, preciso ir ao banheiro. - Digo mais para mim mesma do que para Josh.

Aos poucos Josh se move e seus braços em volta de mim se abrem e o mesmo virá para o lado, voltando a dormir como uma pedra. Agora me sinto livre, estava me sentindo sufocada e não quero que Josh acorde abraçado em mim, não quero uqe pense besteira ou crie besteiras em sua cabeça.

Assim que me levanto caminho até o banheiro, meu rosto demonstra cansaço e um pouco das marcas do travesseiro. Eu apaguei e nem vi que horas são, sei que já é tarde pois o sol se põe e a luz em tom laranja adentra a janela. Estou morrendo de fome, preciso comer algo mas não conheço nada na cidade e com certeza irei me perder. Será que eles tem serviço de quarto? Só me resta ligar e perguntar.

Saio do banheiro encontrando Josh ferrado no sono ocupando o espaço inteiro da cama, ele dorme de barriga para cima com uma das mãos sobre o peitoral enquanto a outra está largada pelo colchão, não Any afaste o que você pensou, não. Ele é galinha e você não será mais uma para aumentar o égo dele, se controle. Caminho até o telefone na parede e aperto o número um, em poucos segundos uma pessoa atende dizendo o nome do hotel e em que poderia ser útil.

- Oi, eu queria saber sobre o serviço se quarto. - Pergunto com minha unha entre os dentes.

Ela me informa que o serviço de quarto ja encerrou mas que posso pedir algo por aplicativo, dar o número do quarto que o entregador irá me levar. Agradeço e desligo o telefone, pego meu celular e seleciono o lugar que estou, procuro por estabelecimentos próximos, assim demora menos, estou com fome.

Após alguns minutos encontro um restaurante que entrega, faço meu pedido dando o número do meu quarto e o hotel em que estou, ao finalizar o pedido caminho até a ampla janela de vidro que disponibiliza a imagem da cidade, bem no horizonte consigo ver a Estátua da Liberdade bem distante, só sua silhueta pois está contra o sol, não vejo a hora de conhecê-la.

Observo a cidade por algum tempo até que ouço batidas na porta, me direciono até a mesma sentindo minha barriga roncar, quando abro um homem moreno, alto com uma barba por fazer esta parado com a embalagem em mãos, ele sorri gentilmente e tenho que confessar, ele é muito bonito.

- De nada quer dizer... obrigada. - Meu Deus, eu desaprendi a agradecer, que mico.

- Obrigada por escolher nosso restaurante senhorita. - Ele tem uma voz grossa e isso o deixa ainda mais bonito.

- Obrigada. - Digo sem jeito e o cara olha para trás de mim e sai me deixando confusa.

Quando me viro vejo Josh parado com as mãos no bolso na calça de moletom encarando a porta. Fecho a mesma pondo meu pedido sobre a pequena mesinha que fica ao lado da porta.

- O quê foi? - Questiono ao me sentar e abrir a embalagem.

- Nada. - Diz ríspido indo até o banheiro.

Ok... Pego o garfo descartável que veio com a comida e levo a primeira garfada a boca sentindo minha barriga agradecer pelo alimento, poucos minutos depois Josh retorna com a ponta dos seus cachos molhados, deduzo ter lavado o rosto.
Ele se senta em minha frente pois a mesa contém duas cadeiras, ele me encara com um dos braços sobre a mesa, brincando com o lacre do alimento.

- Quer? - Pergunto apontando com o garfo para o prato.

- Não estou com fome. - Diz ríspido.

- O quê foi? - Pergunto afim de saber o motivo do mal-humor.

- Nada. - Responde secamente.

- Ok. - Não dou bola, tem vezes que acordo e também fico de mal-humor.

Como sendo observada por Josh, não ligo para isso e enquanto mastigo o alimento rolo o feed do meu Instagram e vejo que Sina e Noah já saíram pelas ruas da cidade. Sina gosta de postar tudo quando viaja, até uma folha com formato diferente.

- Sei que sou linda mas fico desconcertada quando não tiram os olhos de mim. - Digo mexendo em meu celular, Josh não parou de me olhar desde que se sentou em minha frente mas não disse nada, deve ser doença.

- Estou pensando... - Responde simples.

- E preferi pensar me encarando? - Questiono ao desligar o smartphone e por os cotovelos sobre a mesa, deixando m8nha mão em pêndulo com o garfo na ponta dos dedos, brincando com o alimento em minha frente.

- Fazer o quê né?! - Responde com um sorriso irônico nos lábios. Eu me sinto constrangida quando alguém me olha fixamente, e Josh não parece se importar pois não tira os olhos de mim, que menino insuportável.

Não esqueçam da "⭐" pois ajuda demais e comentem, os comentários me motivam a continuar.💕

FeelsWhere stories live. Discover now