Único - Final Alternativo

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Capítulo Único


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Sob as Brumas de Avalon o Rei Retorna

A rua estava ladrilhada com uma grande variedade de pedras, recortadas em paralelepípedos, enquanto algumas poças de água devido a chuva recente, acentuaram-se sobre os declínios da rua de pedra

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A rua estava ladrilhada com uma grande variedade de pedras, recortadas em paralelepípedos, enquanto algumas poças de água devido a chuva recente, acentuaram-se sobre os declínios da rua de pedra. O som de passadas sobre o chão soaram cortando o silêncio que recaia sobre a rua vazia.

A névoa sobressaia-se sobre o caminho que o jovem mago percorria, enquanto, esse seguia deslumbrado, - como se estivesse sobre o efeito de um feitiço hipnótico, que não o deixava pensar direito ou até mesmo agir por si mesmo, - atrás de uma borboleta cristalina que rodopiava ao seu redor, sendo banhada pela luz perolada da grande lua que desinibiu-se em sua graça sob os respingos das estrelas que pairavam acima de Camelot.

A névoa fresca parecia acariciar sua face, o lembrando do cheiro das margaridas recém colhidas, as quais sua mãe apanhava durante a primavera. Onde depois, a ajudava com as flores separando as em pequenos feixes, para depois, enfim, montar os graciosos ramalhetes para que pudessem vender na feira da vila, para as jovens donzelas que estavam apaixonadas a desposar do sentimento caloroso do amor. Sentia falta dela, da sua mãe, da sua feição serena, de seus abraços reconfortantes, e acima disso, dos seus conselhos carinhosos. Seu dom, nunca pareceu incomodá-la, pelo contrário, era uma das poucas pessoas além de Gaius, que o aceitava como ele realmente era, como um portador de magia, como Merlin, o garoto doce e companheiro que ele era e não como um monstro, como tratavam os demais feiticeiros. Como Uther Pendragon e seus demais súditos tratavam magos como ele - como pessoas terríveis e perigosas, como os mosntros que julgaram ser, mas Merlin não era assim, nunca seria.

Merlin era como os primeiros raios de sol, animado, reconfortante como um abraço apertado, delicado como as folhas de uma cerejeira e o melhor amigo que alguém poderia e gostaria de ter ao lado. Não havia maldade em seu coração, era tão puro e cristalino quanto os cristais que serpenteavam a caverna de cristais mágicos.

Merlin parou subitamente, no meio do caminho, quando a borboleta voou, ficando à altura do seu nariz, voando bem abaixo de seus olhos avelãs, enquanto batia as pequenas asas, que cintilavam quase translúcidas diante de suas orbes. Observando-a de perto, não parecia ser apenas uma simples e pequena borboleta. Não, longe disso. Ele podia vislumbrar um delicado e fino corpo, escondido sobre as pétalas delgadas e violetas dos delfínios que cresciam entre as vegetações rasteiras nos limites da cidadela.

Ela era graciosa, delicada.

Mágica.

Pensar em magia, fazia o seu peito comprimir-se, desde que Arthur se fora, ele nunca mais foi capaz de usar da sua magia que corria por suas veias, não havia mais razão para a usar, apesar de que agora, com Gwen no trono, os praticantes de magia já não eram caçados como outrora fora no reinado de Uther.

O Retorno Do Rei | Merlin Where stories live. Discover now