☕entre trilhos e estradas☕

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Ela trabalhava em um daqueles cafés chiques no centro de Konoha, que era básicanente uma avenida Paulista de São Paulo ou, uma Times Square de New York, cheia de prédios chiques pessoas bem vestidas e rua movimentada.

Kuguiry mantia-se em pensamentos enquanto encarava um edifício, imagina só, terminar a faculdade, sair desse emprego mixuruca e entrar de salto alto e vestido vermelho num desses prédios grandes e luxuosos, entrar numa sala lá no alto que deve ter uma bela vista, sentar numa cadeira de couro branco e ter altas conversas importantes com o ilustre chefe da empr-

-KUGUIRY-SAMA, MESA SETEE!- a garota foi retirada dos pensamentos pela sua supervisora Ino.

A garota esta saindo da cozinha da lanchonete para atender o cliente mas Karin a esbarrou na porta:

-Se não quiser atender ele, eu atendo amiga!-"amiga da onça só se for" pensou Kuguiry ,como odiava Karin, sempre encurtando suas vestes e fazendo movimentos exagerados para atender os clientes, uma puta!

-Não precisa Karin, afinal Ino pediu a mim!-se livrou da garota que só bufou em resposta, e foi pegar um bloco e uma caneta no balcão, já ia se dirigir a mesa sete quando Sakura a diz sorridente:

-Sortuda, pegou o cliente gostoso da mesa sete, hummn!!-brincou a rosada.

Agora Kuguiry estava encafifada, Karin era tarada por qualquer homen, mas Sakura tarar um homem, isso era novidade já que Saky era fresca e fez questão de namorar Sasuke Uchiha o menino mais cobiçado do colegial, pra garota "tarar" outro homen ele devia realmente ser um...

"Gostoso meu Deus!"

Kuguiry pensou assim que viu o cliente que deveria atender:

-Boa tarde, o senhor deseja algo?-Kuguiry recita quase como um ditado pois era todo dia a mesma fala.

O homem que outrora estivera foleando um jornal, moveu seu olhar para a garota a sua frente.

-Eu vou querer um café expresso com bastante canela e dois cubos de açúcar, um donut de chocolate com nozes e...acho que só!-o platinado disse com tanta destreza vocal, como se estivesse recitando um poema lindo, afinal ele era lindo, a forma de olhar a atendente era lindo e a atendente por sinal, também achava lindo pois mal conseguia escrever no bloco.

Ele usava uma máscara simples, era comum ver as pessoas de máscaras por ai ainda ,pois, primeiro que estavam em período pós pandemico e dois, que muita gente com problemas respiratórios usavam por conta da poluição desse tempo atual.

Mesmo assim Kuguiry se encantou quando o homem sorriu em agradecimento por debaixo da máscara depois que ela disse "já trago para o senhor, só aguardar!"

Voltou para a cozinha bamba, por sorte era ela quem fazia o café, sua real posição era de caixa, porém um dia, metade das atendentes faltaram, fazendo Kuguiry, Tenten e Ino se sobrecarregarem. Kuguiry então foi fazer o café, atendeu um homem meio bêbado que cismou que aquele era o melhor café de suas vidas, saiu pelo estabelecimento inteiro gritando que o café da moça {cor do cabelo},era perfeito, fazendo assim os outros clientes ficarem curiosos,comprarem e afirmarem que sim, aquele era o melhor café.

...

Depois de ter terminado o café do gostos...digo, do gentil homen, Kuguiry passou na parte de lanches e pegou o donut que outrora o moço pedira:

-É verdade que você atendeu o gostosão da mesa sete??-Tenten que cuidava da parte doces e salgados perguntou.

É possível que o babado chegara até ali?

-Eu vi ele uma vez saindo de um carrão preto, é a primeira vez que vejo ele entrando aqui, sempre quem vinha era a secretaria dele!- continuou Tenten falando meio baixo- E justo hoje que ele resolve aparecer, é você quem pesca a isca, né danada?

-Que isca coisa nenhuma mulher, você sabe como eu sou pra homem, vê se volta a trabalhar!- diz Kuguiry levando o prato com cuidado.

Kuguiry nunca deu muito valor pra homen, perdeu o bv na adolescência numa festa aleatória, e depois só pegou uns dois, três caras, com quem realmente só "ficou", vinte e quatro anos nas costas e virgem, possível?
Claro que possível, desde a morte de seu pai, nada além de estudos importa a garota, ouve complicações depois que terminou o ensino médio (seu pai adoeceu e não havia ninguém alem dela pra cuidar dele), mas agora que Deus já recolheu, Kuguiry começou ano passado a cursar marketing:

-Aqui está senhor!-Kuguiry serviu o homem e se retirou, ele apenas acenou com a cabeça agradecimento.

Kuguiry passou a fitar o homen, á distância claro. Aquela sua camiseta social branca que fica estremamente sexy com os botões de cima abertos dando uma curta visão de seu peitoral que aparentemente era bem definido, a manga dobrada pouco a baixo dos cotovelos, dando pra notar que era musculoso, a calça era simples, calça jeans preta rente ao corpo segurada por um sinto simples.

Seus olhos eram frios mas gentis, lia o jornal e bebericava o café em sincronia.

Kuguiry fazia seu trabalho sem tirar os olhos do homem até ele acenar chamando-a:

-O café estava maravilhoso como sempre, agora que eu sei pessoalmente quem é que faz meu café especial por tanto tempo, virei mais vezes!- ele disse se levantando para pagar a conta, por poucos minutos ficou bem perto da garota, que gelou ao sentir o calor do corpo do homem- Ainda mais vendo que ela é tão bonita!

Disse essa ultima parte sussurrando no pé do ouvido de Kuguiry:

-Tome isto!- ele entregou um papel para ela.

-Não aceitamos gorjeta!-disse para o homen que ja caminhava pra saida. Depois de deixar as cédulas no balcão com Sakura.

-Nem se for meu número?- perguntou saindo do estabelecimento sem querer ouvir uma resposta, pois sabia o que a garota queria pela cara que a mesma fez.

-Manooo!!! Você pegou o número daquele gostoso??- Sakura abandona literalmente tudo que estava fazendo pra ir cutucar a amiga.

-É-é o que parece hehe!- Kuguiry diz meio nostálgica olhando o papel que continha onze dígitos escrito em vermelho, embolado numa nota de vinte.

°•°•°•°•°quebra tempo•°•°•°•°•°

O resto do dia, Kuguiry passou muito distraída pensava constantemente no sedutor homen da mesa sete. E em como esse cara atrapalharia sua atenção na faculdade e no trabalho, por isso ela evitava tanto relacionamentos, mas nesse caso, só a própria existência do homen á desestabilizava.

Entrou no apartamento por volta das 23:30:da noite pois, após o serviço foi para a faculdade e acabou indo numa lanchonete noturna com Hinata a amiga da facul.

Subiu no elevador com o papel e o celular na mão relutante se ligaria ou não ligaria.

Jogou a bolsa em qualquer canto e discou:

...

-Alô!

-hm...alô é que bem...

Kuguiry tentou achar as palavras corretas, mas falhou miseravelmente.

-É moça da lanchonete não?...a do café delicioso?

-S-sim ,sou eu sim!!

-Que bom que ligou, achei que não ligaria!

-Porque não ligaria?

-Bom achei que uma moça tão bonita, já tivesse namorado!

-E eu que um homem tão gost...digo charmoso, ja tivesse casado!!

-Não hehe!- riu fofo com aquela voz gostosa que Kuguiry se derretia- Ainda ando á procura da moça que me colocará nos trilhos! Mas acho que agora essa busca terá que esperar porque você fez meu trenzinho decolar!

PARTE DOIS...

"E se..."-Naruto Imagines-Where stories live. Discover now