Garden | Drarry

Capítulo 7.

Capítulo 7.
Resumo: Apaixonados, família e choro.

Draco estava nervoso com o encontro que teria com Harry hoje, o último encontro deles foi bem quente e isso o deixou de pau duro por sete dias seguidos e sonhando em beijar Potter novamente e novamente, talvez, beijá-lo e poder abraçá-lo pelo o resto de sua vida, tornar isso realidade seria seu objetivo de vida. Se Draco provasse para Harry — e para ele mesmo — que poderia ser um homem educado, comportado, gentil e outras qualidades importantes, talvez, apenas talvez, em breve Harry Potter seria seu namorado e com o tempo poderia ser seu marido.

E, tudo bem, Draco estava criando muitas expectativas? Sim. Ele deveria está fazendo planos? Não, pois suas ideias e objetivos que envolviam um relacionamento a dois nunca davam certo.

Draco não sabia qual era a porra do problema, mas todos os seus namoros tinham um padrão e ele sempre acabava com o relacionamento antes mesmo que pudessem trocar "eu te amo" e caralho, nunca em toda sua vida Draco passou por tantas vergonhas como passava quando estava com Potter, era impressionante sua capacidade de fazer estupidez apenas pelo o fato de Harry estar ao seu lado.

Quer dizer, Draco nunca foi uma pessoa sortuda, sempre aconteceu pequenos eventos vergonhosos em sua vida e não tantos como agora. Draco deve ter sido amaldiçoado por algum ex, igual naquele filme "Maldita Sorte" com a atriz Jessica Alba.

— Malfoy. — Blaise bradou irritado e Draco voltou imediatamente para a realidade atual esquecendo seus problemas com o azar.

— Sim, Blásio? — questionou, roubando mais alguns amendoins do pote e os enfiando tudo de uma vez na boca.

Blaise apenas revirou os olhos.

— Você é um péssimo padrinho de casamento, deveria estar me ajudando a escolher um terno.

— Desculpa se eu parei de prestar atenção quando você estava no trigésimo terno igual aos primeiros. — respondeu irritadiço, engolindo os amendoins e virando o pouco de champanhe que ainda restava em sua taça.

— É por isso que eu queria a Hermione aqui. — Blaise estava prestes a chorar e retirou a gravata de forma nervosa.

— Ela está na marcha das mulheres, lutando pelos os seus direitos, cara. — Draco levantou-se e resolveu assumir o papel do bom amigo e padrinho. — Você está lindo, esse terno ficou ótimo em você. — virou Blaise para o espelho e fez cócegas nele para que pudesse sorrir um pouco e se livrar de toda a tensão que pairava como uma nuvem em cima dele.

— Eu quero que Ron me ache lindo, eu quero que ele nunca me largue, eu quero fazê-lo feliz, Draco. Eu apenas quero dar tudo de mim para aquele homem. — ele suspirou meio frustrado e Draco o abraçou por trás.

— Que lindo, isso pode ser os seus votos de casamento, fofinho. — embalou ele naquele tipo de abraço/dança e começou a balançá-los de um lado para o outro. — Mas o babaca do Ron te ama, ele literalmente saiu de Nárnia por você, enfrentou a religião dele e a família por você.

— Eu sei. — Ron grunhiu, afundando a cabeça nas próprias mãos. — Só não quero que no futuro ele me culpe por tudo de ruim que aconteceu.

— Isso é passado, querido. O tempo de arrependimento já passou e eu duvido que Ron lhe culpe por tudo que aconteceu.

— É, certo. Ele não faria isso, só estou nervoso e com medo de que ele ache algum motivo para não se casar comigo. — disse Blaise, recebendo um tapinha de Draco que afastou-se do abraço deles.

— Eu te amo, cara! — começou a falar, pegando seu celular no bolso. — Mas eu vou embora, ok? Tenho um encontro com Harry Potter e minha família.