CAP. 47

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Sn on:

Após ameaçar o dono do hotel, dizendo que se ele não entregasse os vídeos das câmeras de segurança, eu o processaria e o acusaria como cúmplice, ele finalmente nos entregou, agora estamos indo na delegacia fazer o boletim de ocorrência dessa vez Emilly não perde por esperar.

Vocês devem estar se perguntando sobre o cara que estava no quarto comigo. Bom, depois de um tempo conseguimos acorda-lo e ele ficou bem assustado, ele se chama Bruno, disse que também estava no bar aquela noite e que me viu entrando, ele lembra de me ver bebendo algo e logo depois desmaiar, segundo ele uma garota loira se aproximou dizendo ser minha amiga e pediu ajuda dele para me levar até o carro, ele me pegou no colo e seguiu a garota, após me colocar no banco de trás do carro, ele lembra de sentir uma forte dor na cabeça e tudo apagou. Conferimos e ele estava com um enorme hematoma no lado direito da cabeça, ele está no banco de trás do nosso carro, ele também prestara queixa e vai depor ao meu favor.

Chegamos na delegacia e minha advogada já estava a nossa espera, prestamos queixa, demos nossos depoimentos, entregamos as gravações das câmeras de segurança, ficando apenas com uma cópia, fizemos exames toxicológicos para ter a comprovação que fomos dopados, passamos pelo detector de mentira, ou seja, fizemos tudo o que precisava para comprovar nossa história, depois de tudo, um mandado de busca e apreensão foi ordenado contra Emily.

Estamos nesse momento a recepção da delegacia esperando a Ana, minha advogada, assim que sua silhueta passou pela porta, nós três nos levantamos.

Cat: e então. . . Ela faz um gesto para que a mulher falasse.

Ana: eles acreditam que apenas uma indenização é o suficiente.

Sn: eu não quero que ela simplesmente pague uma indenização, eu a quero presa.

Bruno: eu concordo com a Sn, ela nos drogou, dependendo de qual fosse a substância poderia ter nos matado.

Ana: eu entendo vocês, e prometo que farei de tudo para que ela vá presa, agora vão para casa, descansem, ainda temo muito o que enfrentar.

Concordamos e saímos do local, Bruno pegou um táxi e foi embora mesmo depois de termos oferecido carona, entro no carro deixando a Cat dirigir, encosto minha cabeça na janela sentindo a mesma latejar, fecho meus olhos e tento esvaziar minha mente, os abro assim que sinto o carro parar, olho pelo vidro e nós estamos na porta de casa, desço do carro dando de cara com Logan.

Logan: boa noite senhorita Beaumont e senhorita Alencar.

Cat: boa noite Logan.

Sn: boa noite Logan, preciso que me faça um favor.

Logan: o que deseja madame?

Sn: quero que busque meu carro no bar da rua oitenta e sete. Entrego as chaves a ele.

Logan: sim senhora. Ele se retira.

Eu e a Cat fomos em direção a porta, logo entrando na casa, John estava sentado no sofá, mas assim que nos viu, se levantou e veio ao nosso encontro.

John: por acaso vocês podem me informar por que o Aidan chegou chorando?

Cat: por acaso nós temos cara de videntes?

Sn: onde ele está?

John: no quarto de vocês. Entrego meu celular para a ruiva ao meu lado.

Sn: conecta ele na televisão do meu quarto e deixa pronto para rodar o vídeo. Ela acena em afirmação.

Respiro fundo criando coragem e subo as escadas em direção ao segundo andar, caminho a passos largos pelo enorme corredor até a porta do quarto, a qual eu abro sem pensar duas vezes, assim que entro vejo que o quarto está uma bagunça, Aidan estava sentado na poltrona ao lado da cama, ele me encarava sério, com os olhos cheios de lágrimas e vermelhos.

A irmã mais velha do meu melhor amigo { Aidan Gallangher }Onde as histórias ganham vida. Descobre agora