A irmã mais velha do meu melhor amigo { Aidan Gallangher }

CAP.22

Sn on:

Eai cambada como vocês estão? Faz tempo que eu não apareço né? Eu sei que foi só um capítulo, mas vocês são os únicos além da Molly e Cat que eu realmente consigo me abrir.

Bom mais vamos la, após ouvi um longo sermão das meninas por ter me afastado do Aidan e de termos um conversa a qual eu não revelei toda a verdade, as coisas meio que voltaram ao normal, tirando o fato de Daniel ainda assombrar meu prensamentos durante o dia e os meus sonhos durante a noite.

Finalmente voltei a Marselha, forçada, mas voltei, eu não gosto de vir aqui, pois todas às vezes que eu retorno lembro do meu pai e das coisas a qual passamos, ele foi cremado aqui e suas cinzas jogadas pelo Rio Rhône, que passa pelo porto da cidade, local esse a qual ele mais amava ir, todas às vezes que volto a Marselha as memórias que eu tanto abomino voltam junto, cada ano mais fortes e dolorosas, mas vamos esquecer isso e viver o presente.

A ida ao pub foi realmente muito bom, dançamos, bebemos, comemos, sorrimos, contamos historias engraçadas do passado, chegamos em casa por volta das 02:30pm, todos foram para os seus devidos quartos e eu fui à cozinha beber água, quando estava voltando vi que as luzes do escritório do meu avô estavam acessas, vou aproveitar esse momento, subi as escadas correndo mesmo de salto, entrei no quarto e o Aidan estava no banho, foi ate o closet e tirei da mala a pasta que Oliver havia me entregado, tirei os saltos rapidamente e foi em direção a porta.

Aidan: aonde pensa que vai? Pergunta saindo do banheiro só de toalha, que visão do paraíso meus amigos.

Sn: preciso resolver algo, não vou demorar, me espere, temos muito o que fazer. Digo fitando seu corpo e ele dá um sorriso safado.

Aidan: eu esperarei.

Sai do quarto e desci as escadas quase que voando, espero que o vovô esteja acordado ainda, preciso muito falar com ele, não sei o que Daniel esta planejando, então temos que nos preparar para tudo, chego na porta do seu escritório e vejo que as luzes ainda estão acesas, dou duas batidas e adentro o local, ele estava sentado em uma das poltronas, com um copo de uísque na mão direita e um charuto na esquerda, ele me olha e abre um belo sorriso.

Augustos: o que faz acordada essa hora minha cerejinha?

Sn: chegamos agora pouco do pub. Sento-me na sua frente. - e eu preciso fala com o senhor. Seu sorriso some e ele me olha preocupado.

Augustos: o que aconteceu? Seus olhos demonstram medo e fraqueza, a única vez que eu te vi assim foi quando aquele verme fez tudo aquilo. 

Sn: e-ele voltou vovô. Minha voz saiu embargada, as lagrimas começaram a aparecer.

Augustos: você esta me dizendo que o desgraçado do Daniel voltou? Concordo com a cabeça, ele xinga baixinho.

Sn: ele foi atrás de mim na empresa.

Augustos: ele machucou você?

Sn: não, mas me ameaçou, eu o expulsei de la e proibi sua entrada, depois disso falei com Oliver para que ele conseguir todas as informações possíveis, sobre esses anos que ele passou fora, isso foi tudo o que ele achou. Entrego-lhe a pasta a qual ele foleia.

Augustos: ele agrediu e estuprou mais cinco meninas? Ele me olha incrédulo.

Sn: pelo que parece sim, e todas elas eram idênticas a mim.

Augustos: você esta de brincadeira não é?

Sn: eu queria que fosse, as fotos estão no final. Ele olha as fotos das meninas e me encara com os olhos arregalados. — eu estou com medo, medo do que ele possa fazer não só a mim, mas a todos que eu amo, eu não sei do que ele é capaz, mas temos uma base depois de tudo o que ele fez, ele sabe que eu estou com o Aidan, e não gostou nada disso, o que eu faço vovô?