Capítulo 57

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Eu não conseguia parar de olhar para kriger. Ele parecia um estudante universitário de jeans escuro e camisa xadrez. As garotas se jogariam para ele. Ele nos levou em seu próprio carro, um Dodge Charger cinza escuro. Kriger olhou para mim.

- Vou participar de tantos cursos com você quanto puder. Vamos almoçar juntos e você não vai andar em lugar algum sem mim.- Suspirei.

- Sim, eu sei. Estamos praticamente presos pelos quadris.- Ele estacionou o carro, depois saiu, mas era tarde demais para abrir a porta para mim. - Pare com isso.- eu murmurei. -Finja que você é meu namorado e não meu guarda-costas.- Os olhos de Kriger se
arregalaram e ele sacudiu a cabeça e deu um respeitoso passo para trás. Eu estendi minha mão. - Eu acho que é a melhor maneira de fazer os homens recuarem, Kriger. Você é intimidante. Não seja um covarde.- eu disse provocativamente, balançando meus dedos para ele. Ele os olhou como se fossem cobras venenosas prestes a atacar.

Decidindo acabar logo com isso, fui até ele antes que ele tivesse a chance de recuar, peguei sua mão e o puxei na minha direção. Pego de surpresa, ele se balançou para frente e se firmou com a mão no meu
quadril.

Meu Deus. O olhar em seu rosto me traria muitas horas negras no futuro. Eu ri e ele retirou a mão como se tivesse sido queimado.

- Acsa- ele murmurou implorando, puxando a minha mão, mas eu não soltei.

- Acalme-se, Kriger. As pessoas ficarão desconfiadas se você se recusar a segurar a mão da sua namorada.- A raiva encheu seus olhos, e eu me senti culpada por fazê-lo pensar que ele estava fazendo algo que Yerik não aprovaria. Eu soltei a mão dele. Suspirei. - Eu
conversei com Yerik sobre isso. Ele acha que é uma boa ideia se você fingir ser meu namorado, então outros homens recuariam.- A surpresa baniu a raiva.

- Ele disse isso?

- Ligue para ele.- eu insisti, e é claro que ele fez. Depois de conseguir a aprovação de Christian, ele relaxou visivelmente. - Eu te disse.- eu murmurei.

- Yerik é meu Capo.- disse Kriger com firmeza. - Eu não posso ir contra ele, especialmente quando você está envolvida.

- Eu sei.- eu disse, ficando frustrada. - Estou bem ciente de que sou a posse do seu Capo.

- Você não é a posse de Yerik. Você é dele.- Eu não tinha certeza se havia alguma diferença, e ainda não me incomodava muito.

Após dois anos de casamento, eu cheguei a um acordo com a possessividade de Yerik. Kriger estendeu a mão com um pequeno sorriso.

- Vamos lá, Acsa.- Lancei lhe um sorriso, decidindo não deixar nada arruinar este dia para mim, e enfiei a mão na sua, depois fomos para as aulas. Mesmo sem meu cabelo loiro, vários caras olhavam para mim. Eu não esperava por isso. Kriger ficou rígido. - Se eles soubessem quem você é, não ficariam olhando
maliciosamente.

- Eles não sabem, e é exatamente isso que queremos.- Eu olhei para eles. - Seus olhares mortais vão assustá-los em breve.- Ele riu.

- Eu tenho que fazer o que Yerik faria.- Meu peito se apertou.

Às vezes me perguntava como seria se Yerik não fosse quem ele era e se eu não fosse quem eu era. Se fôssemos pessoas normais, poderíamos passear por esses corredores como um casal normal.

Lágrimas arrepiaram meus olhos porque isso nunca iria acontecer. Yerik nunca teve a escolha de ir para a faculdade. Desde o dia do seu nascimento, seu caminho havia sido determinado, um caminho de escuridão, cheio de inimigos até mesmo entre os nossos.

- Você está bem?- Kriger perguntou, parando a poucos passos da nossa classe, soltando a minha mão. Eu balancei a cabeça.

- Eu gostaria que Yerik pudesse estar aqui.
- Estamos todos ligados ao caminho ao qual estamos destinados.- Um grupo de garotos da minha idade passou e um deles se virou e sorriu para mim. Surpresa disparou através de mim em seu flerte óbvio. - Tudo bem. Eu não gosto disso.- Kriger rosnou.

The Cruel.   [✔︎ Concluída]Wo Geschichten leben. Entdecke jetzt