Capítulo 57

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Eu peguei a peruca e posicionei na minha cabeça. Demorei alguns minutos para fazer parecer natural. Eu tinha escolhido um penteado que nunca seria permitida ter porque Yerik nunca concordaria que eu cortasse ou pintasse meu cabelo.

A peruca era um corte bob marrom-escuro, que era mais comprido na frente do que nas costas. Depois de passar nosso segundo aniversário no nosso iate noMediterrâneo, minha pele estava bronzeada o suficiente para que a cor do cabelo escuro não parecesse artificial, apesar dos meus olhos azuis.

A peruca mudou meu rosto completamente, me fez parecer mais madura, menos doce. Eu havia escolhido jeans pretos apertados com uma camisa preta apertada e tênis branco. Eu não parecia nada comigo mesma. Essa era a aparência de uma estudante universitária e não de uma Rainha da máfia.

Eu sorri, ridiculamente feliz. Saí do banheiro e fui para o quarto, onde Yerik estava puxando uma camisa preta sobre o peito. Yerik parou quando me viu, seus olhos vagando pelo meu corpo. Eu dei uma rodopiada.

- E? O que você achou?

- Isso não é você.- disse ele.

- Eu sei.- Eu sorri. - Ninguém vai me reconhecer assim.

- Você parece feliz.- disse Yerik baixinho enquanto colocava o coldre de arma no peito.

- Eu estou.- eu admiti.

Eu finalmente iria para a faculdade. Eu fingiria que era uma mulher normal, não a esposa do Capo. Era estranho que eu estivesse a caminho da faculdade, enquanto Yerik estaria saindo para lidar com quaisquer problemas que a Famiglia estivesse enfrentando. Ele ainda estava tenso, então me movi em direção a ele e toquei seu peito.

- Tudo ficará bem. Kriger estará ao meu lado.- Yerik assentiu.

- Ele terá que manter a distância de vez em quando para não atrair atenção. Você deve se misturar.

- Eu vou.- eu disse. Yerik tocou minha peruca, seus lábios torcendo.

- Eu sinto falta do seu cabelo.

- É só para a faculdade. - assegurei a ele. - Eu estive pensando...sobre como garantir que os caras mantenham a distância que você deseja.- Os olhos de Kriger ficaram atentos. - Kriger poderia fingir ser meu namorado. Ele é apenas dois anos mais velho que eu.- Yerik não parecia convencido.

- Como você faria isso?- O ciúme tocou em sua voz.

- Nós poderíamos dar as mãos. Isso seria suficiente porque as pessoas sempre nos verão juntos de qualquer maneira. - Yerik assentiu.

- Isso poderia funcionar. E eu confio em Kriger com você. Ele será respeitoso.- Eu ri.

- Ele vai se recusar a dar as mãos, confie em mim.- Eu parei.

-Não fale com ele. Eu quero pegá-lo de surpresa mais tarde.- Yerik sorriu.

- Você é uma torturadora. Kriger é leal. Ele vai perder a cabeça se você fizer um movimento sobre ele.- Eu revirei meus olhos.

- Vou pedir para ele fingir, isso é tudo.- Eu inclinei minha cabeça. - Então, tudo bem se eu segurar a mão de Kriger, ou se ele envolver seu braço em volta do meu ombro?- Eu queria ter certeza de que Yerik poderia lidar com isso e não faria a vida de Kriger um inferno. Yerik me beijou possessivamente.

- Com mais ninguém, não, mas Kriger, sim. Ele sabe que você é minha.

Todos em nosso mundo sabiam que eu era de Yerik.

- Você não quer mama? - ele negou. - Ok, quando eu chega, você pode mama quanto quiser. - fiquei nas pontas dos pés lhe dando mas um beijo.

...

The Cruel.   [✔︎ Concluída]Where stories live. Discover now