[7] Can't be...

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Evan pov.

Já a tinhamos trazido para um quarto vago na ala da enfermaria (eu e o Adam com a Annabeth a rir-se das queixas dele e dos meus rogidos para que ele se calar).

Depositamo-la numa cama de hospital e esperamos, impacientemente, para que ela abri-se os olhos. Eu estava sentado numa cadeira do lado esquerdo dela, o Adam em pé ao meu lado a a Annabeth à frente dele do outro lado da cama.

A Annabeth, era a mais impaciente de todos nós, começou a apontar uma luz aos olhos dela, com o intuito de a acordar mais depressa.

-Ela parece estar a acordar.- Annabeth comentou.

-Ela pode estar só a dormir!- sussurrou o Adam.

-Ela está acordada!- eu falei.

Reparei que a pele dela arrepiara-se assim que falei e percebi, então, que ela estava a fingir que estava a dormir e a ouvir-nos.

-Annabeth! Apaga a luz! Já! Ela está bem acordada e a tentar abrir os olhos.- ordenei, aproximei-me dela e reparei como os músculos comprimião com a nossa proximidade.- Pisca os olhos com cuidado e abre-os lentamente.- coloquei toda a suavidade que podia na minha voz já de nascença rouca.

Ela reagio de imediato à minha voz, o que me fez sorrir um pouco sabendo que não era o único a sentir-se influenciado por esta ligação.

Quando os olhos dela se abriram senti-me inundado por aquele oceano sem fundo, que eram as suas íris. Os seus olhos tão azuis analizavam as pessoas à sua frente, e a maneira como reparavam em todos os detalhes profundamente e dando atenção a cada um deles captava-me com uma magia que só ela poderia provocar.

Mas o feitiço foi quebrado assim que a vi a olhar com mais atenção para o meu melhor amigo ou, mais normalmente conhecido, como o idiota estúpido do Adam, que por acaso tinha demasiado jeito para raparigas o que podia ser uma surpresa visto que ele era completo fiel à sua namorada e mate, a adorável Annabeth (que não parecia tão adorável neste momento).

'Em que é que estás a pensar, Adam? Desvia o olhar já.' Falei na cabeça dele, o que o fez desviar o olhar rapidamente.

Incomodou-me profundamente o facto de que ela estava agora a corar.

Movi-me desconfortavel e aclarei a garganta atraindo a atenção dela com eficácia.

Ela suspirou de alivio assim que me viu, mas percebi que ainda não tinha chegado à conclusão de quem eu era, a alma gémea dela.

Ela pareceu ter uma pequena luta interior, possivelmente com o seu lobo. Os seus olhos arregalaram-se em realização mas nem por isso ela parou de investigar cada centímetro da minha cara. Se fosse outra pessoa sentirme-ia desconfurtável mas como era ela até me apetecia levantar-me e dar uma voltinha para ela poder examinar tudo. Estou tão apanhado!

-Calem-se!!- ela rogio, o que me fez sair dos meus pensamentos e olhar de novo para ela, que estava a apertar a cabeça e a encolher-se.

Olhei à volta e reparei que todos tinham uma expressão de confusão, tristeza e medo. Tristeza, por não poderem fazer nada para ajudar a sua futura Luna, e mado, pelo que podia ou estaria a acontecer.

-Calem-se! Parem de discutir! A culpa é vossa se a minha cabeça explodir! E se isso acontecer vossês também morrem!- ela gritou exaltando-me. Ela devia estar a falar para si própria mas mesmo assim...

Ela, lentamente, desenrolou-se e olhou para cima. Durante um segundo vulnerabilidade e fúria passaram nos seus olhos, mas foi mesmo só um segundo.

Ela suspirou fundo e encosteou-se de volta na almofada quase a adormecer de exaustão.

-Estás... Estás bem?- o silencio foi quebrado com o Adam a baixar-se pra ficar á altura dos meus olhos.

Who are you, Evan Peters? [ON HOLD]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora