walking dead wizard (TRADUÇÃO)

capítulo 67

Não demorou muito para procurar Daryl para encontrar Harry; ele estava sentado entre os escombros do que fora a parede da prisão. Ele sabia que a magia tinha uma mão em parar a concha antes que ela entrasse em contato com o edifício; o dano não foi grave o suficiente para que o tanque funcionasse em plena capacidade. Se fosse, o dano teria passado por completo. Ele tinha visto um rifle de atirador ir mais longe do que a explosão do tanque. Era impressionante o que a magia era capaz, embora nada ainda tivesse superado o feitiço de fogo que Harry usara algumas vezes, era magnífico, ele podia sentir a carga no ar quando o usava. Embora a explosão do tanque definitivamente tivesse ficado em segundo lugar, ele estava feliz por ter olhado assim que a magia saiu da varinha de Harry e estilhaçou o metal em pedacinhos.

Daryl fez o seu caminho, passando por cima dos escombros e sentando-se diretamente atrás de Harry, que olhou para ele surpreso, seus olhos verdes estavam mais opacos do que ele já tinha visto e Daryl descobriu que ele não gostou nada disso. Ele não deveria se importar tanto com o que todo mundo pensava, se eles não viessem, não aceitassem a magia, então isso seria sobre eles, você pensaria que ele saberia que não poderia salvar a todos ... bem, ele fez , ele se importava muito em salvar aqueles que pudesse. Ele diria que também teve algo a ver com sua educação. Ele quase perdeu Harry e ainda estava se recuperando disso, sem se importar mais com o que as pessoas pensavam, nem mesmo com seu próprio irmão, ele passou os braços em volta de Harry, que se apoiou nele com um suspiro.

Sentindo que Harry ainda estava confuso com o desenrolar dos acontecimentos, ele murmurou baixinho, "Eles sabem," pelo menos qualquer um com cérebro provavelmente sabia, e não seria surpresa para Daryl se alguns dos idiotas ali não compreendessem.

"O que?!" Harry disse um pouco alto, "O que você quer dizer com eles sabem?" como eles poderiam?

"Você estava morrendo," Daryl afirmou bruscamente, sua voz mostrando o quão abalado ele estava, "Eu beijei você, duvido que alguém se importe, a magia é provavelmente o maior segredo que eles meio que se agarraram."

"Imagine que você faria isso enquanto eu estava inconsciente!" Harry suspirou balançando a cabeça; "Agora não vou conseguir ver a reação de ninguém." ele o provocou, entregando o isqueiro e o cigarro.

Daryl deu uma gargalhada, aceitando as fumaças que ele provocou, notando Merle e Luna pelo canto do olho, ela deve perceber que eles precisavam de um tempo para eles e ele estava grato por isso. Não que eles ficassem muito tempo sozinhos, eles seriam incomodados em pouco tempo, mas ele se certificaria de que eles tirassem alguns dias para si mesmos assim que chegassem ao forte. Eles precisariam disso, especialmente dormir antes de voltarem à rotina normal.

"Eu não podia deixar nada acontecer com Sophia," Harry disse baixinho, sentindo-se culpado pelo que Daryl havia passado, obviamente o abalou, o suficiente para transparecer em sua voz, agora que raramente acontecia. A última vez que ele ouviu isso foi quando Merle foi deixado naquele telhado ensanguentado como isca de caminhante. "Ainda não sei por que ou como ela acabou do lado de fora dos portões da prisão." uma carranca aparecendo em seu rosto quando ele percebeu pela primeira vez.

"Tinha uma arma com ela, forçou-a a sair," Daryl informou com uma carranca escura aparecendo em seu rosto. "Diz que eles atirariam nela,"

"Ah, bem, acho que faz sentido," Harry acenou com a cabeça, gostando da sensação de Daryl o abraçando, a última vez que eles fizeram algo assim foi o contrário. Aos poucos foi se acostumando a estar atento a ele, de forma física, já que Daryl prestava atenção, em absolutamente tudo. Significava muito para ele que Daryl estava ganhando confiança para tocá-lo, embora o fato de estar fazendo isso em público o deixasse boquiaberto. Levou sua mente a pensar em tudo o que havia acontecido, por mais temporariamente que fosse a trégua. Ele sabia que teria que voltar lá e enfrentar a música, as perguntas intermináveis, uma vez que o choque realmente passasse.