Capítulo 35

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Bryan






A aula de matemática sempre foi chata, mas hoje ela estava se superando.


Por que eu tenho que estudar mesmo?

Ok, não respondam.

Preciso tomar um ar, essa conta de x ao quadrado esta me deixando louco. Cadê Anne nesse momento.


Ainda bem que iremos entrar de férias.


— Professora, posso ir no banheiro — Perguntei deixando o lápis na mesa.


A professora Ruth levanta seu olhar sobre mim e com um acenar de mão me permite sair.


Já na banheiro molho meu rosto me sentindo mais aliviado. A minha rotina tem sido muito estressante, escola, serviço, pais brigando o tempo todo.

Eloizy fugindo dos tratamentos.


A porta do banheiro e aberta e suspiro ao ver Lukas entrando.


— Não consegue ficar longe de mim ne safada — zombei, após ele parar ao meu lado diante do espelho.


— Não fode cara.


— Aconteceu algo? — Pergunto ao ve-lo sério.


— Estava passando pela sala de detenção e acabei escutando o Colin do terceiro b falando que ia da uma surra no Matt.


Franzo cenho confuso.


— Essa é a sua preocupação, ele bem que merece mesmo — Falo.


— A questão não é essa Bryan, o cara disse que não ia parar até o mesmo tá todo ferrado —Lukas diz e suspira abrindo a torneira parecendo realmente preocupado. — Não gosto da sensação de saber que algo ruim vai acontecer e não fazer nada.


— O que vamos fazer então? — Pergunto.


— Ir atrás do Matt.


— Ninguém merece...


Saímos do banheiro e olhamos em cada janela das salas a procura do babaca louro.


— Ali — Lukas aponta pra sala número 50. — Vai, chama ele.


— Nem fodendo, vai você — o empurro na direção da porta.


Com a cara emburrada ele bate na porta.


— Pois não? — Um homem moreno alto franzino pergunta nos encarando.


— Eu posso falar com Matt Devon um instante, é bem urgente.


Ele nos olha por um momento com a intenção de enxergar verdade nos nossos rostos e por fim diz.


— Tudo bem, senhor devon, vem aqui.


Matt aparece na porta e quando nos ver franze o cenho confuso.


— O que vocês querem — Pergunta torcendo os lábios.


— Não são amigos? — o moreno indaga.


— Mas é claro....


— Que sim! — Completo fuzilando o louro.


— Certo, vão antes que eu me arrependa — nos dispensa fechando a porta.


Andamos por um momento em silêncio e nenhum de nos parecia querer falar.


— É o seguinte, meu amigo aqui escutou um cara falando que vai te dar um surra — falei sem rodeios. — E tem mais, a intenção dele é só parar quando te ver todo ferrado e cheio de sangue.
— paramos no corredor que levava direto ao fundo do colégio.

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