CAPÍTULO 3

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(N/T) boa leitura <3

Quando Boy acordou, não tinha ideia de que horas eram. O armário de vassouras que encontrara na noite anterior não tinha janelas, então ele correu para se vestir, com medo de se atrasar no primeiro dia. As vestes que estavam cobertas de tinta estavam secas e com crostas no tecido. Ele estava feliz por ter um conjunto limpo. Antes que ele pudesse fazer qualquer outra coisa, ele teve que consertar seus pertences. Não havia como dizer quais aulas ele tinha, então ele não tinha ideia de quais suprimentos precisava e do que poderia ficar sem. Então, pelos próximos vinte minutos, Boy empurrou sua magia em cada item quebrado (exceto para os potes de tinta) para consertá-los. Ele também transformou uma de suas vestes cobertas de tinta em uma mochila temporária. Isso foi apenas mais uma coisa que o Senhor se esqueceu de pegar. Isso foi bom. Ele deve ser capaz de encontrar algo para usar mais tarde, de modo que ainda possa ter seu terceiro conjunto de vestes.

Boy piscou, nunca tendo ficado bravo com o tratamento preferencial de Jamie antes. Então, por que agora? Balançando a cabeça, ele encostou o ouvido na porta e ouviu por alguns segundos. Ele não queria que ninguém soubesse que ele dormiu no armário de vassouras, ou que soubesse onde seu baú estava escondido.

Só até encontrar um lugar melhor para dormir.

Quando ele julgou que a barra estava limpa, ele escapuliu do armário e fechou a porta com um leve estalo. A sala comunal estava abençoadamente vazia. Ele verificou o relógio de pêndulo ornamentado no canto. Eram quase seis horas. Como o café da manhã começava às sete, as pessoas deveriam começar a descer logo. Sentado em frente à lareira, ele se acomodou para esperar.

Pelo menos ele não dormiu demais.

Demorou trinta e sete minutos antes que o primeiro dos sonserinos começasse a entrar na sala comunal. Em dez minutos, o resto da casa se juntou a eles.

O menino ficou intrigado quando os sonserinos se alinharam de acordo com o ano ao deixarem a sala comunal. Foi militante de certa forma. Isso não incomodou Boy. Era bom fazer parte de um todo, mesmo que ele estivesse sozinho. Eles estavam em fileiras de dois, e diretamente na frente de Boy estava uma garota atarracada e um dos caras que riram quando perceberam que Boy havia ficado sem uma cama nos dormitórios adequados. O nome que ele ouviu foi ... Theo? Leo? Algo parecido. Não fez diferença, pois estava claro que nenhum de seus companheiros de ano queria nada com ele, e ele não entendia o porquê.

O que havia nele que fazia as pessoas instantaneamente não gostarem / temerem estar perto dele? Ele realmente tinha alguma doença que simplesmente não percebeu? A senhora e o senhor estavam certos, afinal?

Boy tomou seu lugar no Salão Principal, que era exatamente o mesmo lugar que ele havia usado na noite anterior. Ele lentamente abriu caminho através do mingau aguado, esperando que os horários dos cursos fossem distribuídos. Ele havia sido retirado da lista das classes idiotas e estava animado para ver o que aprenderia!

As programações foram distribuídas um pouco mais tarde, começando com os sétimos anos que estavam mais próximos da mesa do staff.

Quando o professor desceu cerca de um terço do caminho, ele parou, olhando para a página superior com uma combinação de confusão e descrença.

Também havia uma ponta de raiva.

Boy ficou curioso sobre isso, mas permaneceu em silêncio e imóvel.

O olhar do professor passou por todos os alunos e finalmente pousou em Boy. O ódio absoluto foi o suficiente para reduzir Boy a uma massa trêmula.

Se aqueles olhares servissem de inspiração, ele pensou que sua avaliação da noite anterior estava errada. Se sair bem naquele teste foi um erro.

Eu não sou um gatinho ... Ok, eu sou um gatinhoWhere stories live. Discover now