11° CAPÍTULO

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Na sexta feira, o Fred foi até a minha mesa e afirmou que iremos participar de uma viagem, juntos dos demais empresários. 

Falou que era para eu estar preparada, pois seguiremos viagem em breve, mas exatamente na segunda feira. Não demoraremos para retornar, voltaremos no outro dia, pela manhã.
O dia foi bem corrido. 
Trabalhei a tarde toda sem parar, nem vi o sol se pôr através da janela enorme, que era possível usar para ver a luz solar, que nesses casos invadia todo o espaço, nos fazendo ter uma sensação enorme de paz!

Fred: – O que faz ainda aqui? São seis e meia da Tarde, seu expediente já acabou! –  Falou saindo de sua sala, com a sua pasta em mão.
Theo: – Meu Deus! – Tomei um leve susto. – Estava focada aqui que nem vi a hora passar.
Fred: – Você aceita uma carona até em casa?
Theo: – N-Não! Não se incomode, eu pego um ônibus! – Respondi terminando de organizar os papéis sobre a mesa.
Fred: Imagina! – Ele insistiu. – Vamos, eu te levo! Não quero nenhuma funcionária minha andando por aí sozinha, e principalmente, a noite! – Soltou uma risada, acho que foi a primeira vez que o vejo rir, que até fiquei sem graça.
Theo: – Tá bom! Vou aceitar sua carona! – Peguei minha bolsa preta para depois acompanha-lo até ao elevador; que se encontrou já no andar que estávamos, entramos e o homem comigo apertou o botão do elevador, nos levanto pra baixo.

No carro.

Fred: – Você é comprometida? – Indagou, concentrado na direção.
Theo: – Não! – Respondi, tirando o foco de meu celular. 
Fred: Sério? Tão linda desse jeito, e sozinha? 
Theo: – Obrigada! – Agradeci, meio fria, para não dar espaço de prolongar a conversa.

Ele me deixou na porta de casa, balançando a cabeça, enquanto dei um tchauzinho. 
Caminho até ó portão...
Logo acabei avistando minha mãe, que vinha da direção oposta daquela rua, como se estivesse voltando de um compromisso em algum outro lugar.

Miranda: – Oi filha! Quem é esse que deixou você aqui? – Perguntou enquanto se abaixou, para tentar ver o motorista pelo vidro do carro.
Theo: – É só o meu patrão. – Respondi enquanto coloquei a chave na fechadura.

Enquanto isso, Fred deu a volta com o carro, para sair daquela rua apertada. Minha mãe fez questão de esperar ele passar por elas, uma outra vez.

Miranda: – Nossa! Não sabia que ele tinha tantas condições assim, e parece ter sua idade. Será que ele é solteiro? – Fez a pergunta enquanto caminhou até a beira da pista.
Theo: – Mãe, por favor! Não faça isso! – Revirei os olhos, seguindo-a.

Ele parou o carro ao lado da minha mãe, quando a percebeu parada na beira da estrada enquanto lhe encarava.

Fred: – Olá! Boa noite! É sua mãe, Theo? – Perguntou olhando para as mulheres do lado de fora do carro, olhando-as pela janela do veículo. Ele sorriu e olhou para mim.
Theo: – É sim! – Respondi séria, tentando sorrir.
Fred: – Você tem os olhos dela. Prazer senhora, sou o Fred! – Tirou sua mão do volante e a esticou para fora da janela, para cumprimentar minha mãe.
Miranda: Sou Miranda! Foi um imenso prazer conhecê-lo! – Estocou a mão de volta, efetuando aquele aperto de mão, bem sorridente.

Ele ligou o motor do carro e acenou, antes de pisar no acelerador para poder ir embora.
Fui logo, e rápido, para evitar os comentários de Miranda.

Miranda: O Theo, o Theo, minha filha! Oque está esperando para conseguir namorar ele?
É uma grande oportunidade! Ele é jovem e rico! 
Theo: – Mãe por favor! – Continuei, ainda sem olhar para trás.
Miranda: Ele tem tudo que precisamos! Ele pode ajudar você a realizar os seus sonhos!
Theo: – Eu não vou dar golpe em ninguém, se você quer saber. Eu consigo conquistar os meus objetivos, sozinha e com o meu próprio esforço, como eu sempre fiz! 
Miranda: – Você tem que casar com alguém rico, para não acabar....
Theo: – Para não acabar o que...? Igual a você? Sozinha, sem emprego e que só pensa em dinheiro, talvez tenha sido por isso que o papai largou a gente! – Gritei com a voz alterada, virando-me para ela.

Casei Com O Meu Cunhado (EM REVISÃO)Kde žijí příběhy. Začni objevovat