First • JJP/Bnior

Liberty

Depois de 50 anos lembrei de atualizar essa fic mdssssss

espero que vocês gostemmmm, ela já está terminadaaa

aproveitem

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"Apenas deixe me libertar

e aceitei-me da maneira que

sou"

Os passos eram vagarosos e, mesmo que ambos estivessem ali, um ao lado do outro, a sensação de pavor não deixava de diminuir no momento. Os olhos de Jinyoung foram de encontro aos de Jaebeom, na tentativa de buscar apoio neles. Encontrou um sorriso pequeno, confiante e que lhe passava certa segurança ali.

— Sentem! — A voz de Jihyun reverberou pela sala, fazendo com que ambos se aproximassem do sofá.

Jinyoung mordeu o lábio, a cabeça baixa, mal tendo coragem para encarar os pais na sua frente. A respiração parecia fazer o peito doer a cada puxar de ar. O coração mal conseguia acalmar diante daquela situação; o corpo inteiro estava trêmulo, temeroso por algo que Jinyoung não queria que fosse daquela forma.

— Mãe, eu...

— Fica quieto, Jinyoung. — Mandou, e o filho rapidamente se calou, engolindo uma sensação ruim enquanto as lágrimas caíam.

Park Jihyun suspirou, talvez audível demais para deixar ambos os garotos preocupados. Seus olhos captavam o dar de mãos que os dois mantinham ali. Jaebeom parecia querer passar segurança ao seu filho, quem sabe confiança para vivenciar aquele instante. Não importava a Jihyun. No momento em que olhou para o marido, sentado no outro sofá, viu em seus olhos algo que ele há tempos vinha tentando lhe dizer.

Queria chorar primeiramente, depois, tentar entender em que momento da sua vida preferiu apenas fechar os olhos, mesmo o seu coração lhe dizendo tantas coisas nas quais deveria ter ouvido. Todavia, a preferência pelo silêncio, pela falta de verdade e inexistência da coragem para enxergar os fatos, lhe levou até ali: frente a frente do seu filho, após o pegar nos braços de um rapaz que o considerava como filho.

Não entendia os sentimentos que batalhavam dentro do peito por espaço, prontos para lhe enlouquecerem a qualquer custo que fosse. Havia um pouco de inexatidão de cada coisa, mas nenhuma confusão era maior do que a sua única certeza.

— Vocês... — Umedeceu os lábios, puxando o ar devagar, tentando acalmar seus batimentos. — Estão há quanto tempo nisso? — Olhou-os, pegando-os desprevenidos, não era bem aquele tipo de pergunta que achavam que iriam ouvir.

— Pra que essa pergunta? Que diferença faz? — O Park soou, olhando para a esposa que ainda tentava processar tudo aquilo.

— Eu quero saber! — Exigiu. Jinyoung mantinha o olhar intercalado entre eles, tentando entender o que estava acontecendo. — Não vão me responder?

— Mã-mãe...

— Eu quero saber, desde quando? — Ela insistiu mais ainda, os olhos mirando nos dois garotos.

— Desde o aniversário do Jinyoung. — Jaebeom fora quem respondeu, o coração parecendo que ia sair pela boca no momento.

Jinyoung olhou rapidamente, buscando processar cada palavra dita. Não esperava que o amigo tomasse a frente sobre ambos.