— O amor já foi considerado uma doença, sabia?

— Hum, então eu quero ficar doente pra sempre.

— Boba. — ajudou ela a entrar mais também — Quer dar uma volta na água?

— Eu ainda não aprendi respirar debaixo da água, amor. — riu.

— Você tá muito palhacinha hoje, não acha? — segurou no corpo dela e a ergueu no colo.

— Ai, Edu! — sorriu.

— Nós não vamos ficar em casa, vamos para o barco.

— Que barco?

— O que eu aluguei para nós dois essa noite. — saiu da água com ela sorrindo.

....

Na casa de Luna, ela trocava Fany antes de dormirem. A pequena já pingava de sono e tudo indicava que ela dormiria a noite toda, pelo menos era o que a adolescente esperava.

— Vamos pôr você no seu bercinho, né, minha princesa? — fechou o macacão e levou a pequena para seu quarto. Lá, a colocou no redutor e berço e deixou ao seu lado na cama de casal, a qual Luna se certificou que estivesse bem protegida pra evitar qualquer acidente — Que os anjinhos te guardem. — beijou a mãozinha dela e começou a acariciar a ponte do nariz da pequena até que a mesma dormisse.

...

Eduardo caminhou com Bárbara pelo cais, passando pelos barcos e lanchas parados ali. A mulher segurava no braço dele, enquanto estavam em silêncio.

— Chegamos. — parou em frente ao barco, fazendo ela arregalar os olhos.

— Eduardo, isso é lindo! Da onde você tirou dinheiro pra alugar?

— Eu tenho o suficiente. — riu — Esqueceu que você e eu não somos mais as pessoas de anos atrás?

— Verdade. — balançou a cabeça, sorrindo.

Eduardo entrou primeiro e depois ajudou ela a subir no barco, ele desprendeu o mesmo da onde estava amarrado e foi até o controle.

— Vem. — chamou-a com a mão e virou a chave no comando, ligando-o.

— E pra onde nós dois vamos? — se aproximou dele que sentou no banco estofado e abraçou sua cintura.

— Na verdade, vamos ficar no mar mesmo. A água tá calma, não vamos para muito longe. Pode confiar em mim.

— Eu confio. — acariciou o cabelo dele e beijou-o, Eduardo deslizou a mão devagar para o bumbum dela, o apalpando lentamente — Eduardo... — colocou a mão sobre a dele — Será que dá pra se segurar um pouquinho?

— Hummm... — afastou o rosto, mordendo os lábios — Um pouquinho. — sorriu — Vai sentar que eu vou sair com o barco.

— Ok. — sentou em um sofá ali perto, esticando as pernas e mexendo no celular — Amor, desde quando você pilota barco?

— Linda, eu tenho carta de carro, moto, moto aquática, lancha, barco e também piloto aviões de porte pequeno. — riu, enquanto listava todas as cartas que possuía.

— Você tá mentindo, Eduardo. Isso é Impossível! — falou, chocada com a quantidade de transportes ele pilotava.

— É sério, eu tenho. Te mostro depois. — saiu com o barco.

Foi só uma questão de poucos minutos até Eduardo desligar o barco e ir se sentar ao lado dela, fazendo Bárbara sorrir enquanto esticava as pernas em cima dele. O homem tocou no rosto dela e alisou.

Reaprendendo a CaminharOnde as histórias ganham vida. Descobre agora