A vida de Hope Laurent parece comum, mas algo em seu passado pode levá-la a ajudar o fantasma da Hidra, Bucky Barnes, o soldado invernal.
Depois dos acontecimentos de CA - Soldado Invernal, Steve Rogers procura pelo amigo, com seu novo parceiro Sam...
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Senti meu corpo sendo levado até a cama. O homem forte me deitou com cuidado, tirou meus sapatos e me cobriu com o lençol.
Por alguns segundos eu abri minimamente os olhos, o suficiente apenas para vê-lo se deitando ao meu lado. Ele beijou minha testa e sussurrou um "eu te amo mais que tudo".
A voz de Bucky em meus ouvidos foi o suficiente para meu corpo relaxar e me guiar a um sono profundo, do tipo que eu facilmente dormiria por dias.
Se não fossem os hematomas - que eu ainda sentia - e sons dos tiros - que ainda soavam em minha mente - eu acreditaria que tudo foi apenas um sonho.
O sequestro seria um pesadelo, é claro. Mas se fosse real, o agora seria o sonho... Com nós dois a salvo, e o soldado dormindo ao meu lado.
O fato é que foi tudo verdade, o pesadelo e o sonho.
Já devia estar tarde quando me revirei na cama, pela primeira vez reclamando da claridade. Ou talvez, pela falta da sombra quente que eu me acostumara.
Minhas mãos passearam pelos lençóis amassados, sem Bucky ao meu lado.
Resmunguei alguma coisa indecifrável - até pra mim mesma - e rolei pela cama.
Me espreguicei, arrependi rápido demais, minhas costas doloridas reclamaram do esforço matinal.
A dor me lembrou dos tiros de Bucky, e me preocupei que ele estivesse mais dolorido. Foi quase irônico como a preocupação foi substituída pela inveja, quando me lembrei que, depois de umas horas de sono, ele devia estar quase 100% curado.
Mas onde ele estava? Sempre que Barnes acordava mais cedo, eu sentia o cheiro das panquecas que fazia pra mim... Mas hoje, eu parecia ser o único ser vivo naquele apartamento.
Foi quando me lembrei de Stan.
Ele dormiu na sala, todo desconfortável... Arg... eu apaguei, devia ter preparado o sofá pra ele.
Cheguei até a sala e ele estava de pé.
- Bom dia Stan. - sorri, mas ele não retribuiu.
- Bom... bom dia Hope.
Estava parado em frente a porta, como se esperasse por alguém.
- Está tudo bem? Parece perturbado - ri - Me desculpe por te deixar na poltrona... Espero que não tenha sido tão ruim...
Ele não me olhou diretamente, apenas sorriu, o que parecia mais uma careta.
Caramba... a poltrona deve ter sido mesmo horrível.
- Sabe onde Bucky foi?
Senti ele congelar. O velho abriu a boca, mas nada saiu. Ele voltou ao centro da sala e se sentou no sofá.
